Constança Firmino criou a Erelisbon porque sentiu que o mercado da joalharia e da moda ainda se caracterizavam por questões de género binárias. “A Erelisbon nasceu para quebrar esses paradigmas e para ser a primeira marca de joalharia sem género em Portugal”, explica.
Erelisbon
Confecionadas em Portugal, todas as joias que encontramos na Erelisbon são feitas à mão em prata 965 reciclada. O grande fator diferenciador, é serem sem género.
“Na Erelisbon fazemos produtos para todas as pessoas independentemente do seu género”, afirma Constança.
A primeira coleção, “The Brilliance”, foi lançada esta semana e conta com três novas peças inspiradas no mote “building a brighter future”: o colar Ivvi, disponível em dois tamanhos e duas cores, e o anel Futura.
Com a vontade de ser mais ativista e a voz dos artistas, a Erelisbon juntou-se, nesta nova coleção, à Ivvi Romão, modelo transgénero e ativista LGBTQIAP+. O novo colar da coleção recebe assim o seu nome e 15% dos lucros da venda dos mesmos no site da marca serão revertidos para a angariação de fundos que neste momento está a decorrer para a sua transição.
Com valores entre os €85 e os €99, pode adquirir qualquer uma destas joias no site da marca, em erelisbon.com. “E em breve em dois novos parceiros, uma loja em Lisboa e um site internacional”, conta Constança.
Por detrás de um grande projeto, está uma grande mulher
Constança Firmino
Constança Firmino, para além de fundadora da Erelisbon, é criadora de conteúdos e uma apaixonada pelas áreas do marketing digital e das relações públicas.
“Tenho um gato chamado Clint Eastwood e um armário com peças sem género que partilho com o meu namorado”, partilha.
Ser empreendedora sempre foi um dos seus objetivos, que nos revela ter acontecido de forma natural. Ainda no início, as suas maiores preocupações são os “impostos que temos que pagar em Portugal” e o cuidado em criar uma marca que tenha impacto social.
E o que é que o futuro reserva?
Com a vontade de vender para o futuro, Constança conta-nos querer continuar a fazer parcerias com artistas, ativistas e pessoas que tenham uma voz ativa.
“Na Erelisbon nós queremos vender para o futuro. Queremos solidificar a marca com uma vertente ativista forte e uma importante componente sustentável. Queremos ser voz de artistas, ativistas e das pessoas que colaboram connosco”, conclui.
