Brighton
Uma pequena e colorida cidade inglesa na mais famosa costa da Grã-Bretanha. Uma beleza que se faz de casas coloridas, uma praia de jogas, um ‘pier’ como nos filmes e um pôr-do-sol vibrante.
Aprecio um café a meio da manhã, com o sol a convidar-nos a sentar na esplanada do Bread & Milk. Gosto de deambular pelas coloridas ruas da North Laine, espreitar a Utility Shop, continuar a deambular até chegar ao peculiar pátio do Marwood Coffee Shop. E continuar em direção ao mar, atraído pela brisa marítima que começa a fazer-se sentir, enquanto me perco nas Lanes. Não há nada como entrar na golden hour com os pés descalços nas águas frias do Atlântico, com a máquina fotográfica analógica preparada para fotografar este bonito pôr-do-sol. E quando a noite começar e as eletrizantes luzes de Brighton se ligarem, deslumbrar-me com as vibrantes cores no skyline da cidade.
Antuérpia
Descobrir as surpresas de Antuérpia, a portuária cidade no norte da Bélgica, capital da Flandres e dos diamantes, lugar de uma das mais bonitas estações de caminhos-de-ferro e de um bairro de arquitetura belle époque. O pulso desta cidade, que tem a bicicleta como o meio de transporte favorito, faz-se sentir desde o boémio red light district, com todas as suas excentricidades e a sua vida agitada. Faz-se sentir numa pausa para um cappuccino no Normo, num almoço no simpático Jam ou na esplanada do colorido Barnini, onde servem a melhor sandes de hummus. Faz-se sentir ao percorrer, no quarteirão da moda, a sul da cidade, a estreita e arborizada Nationalestraat. É uma zona feita de belos edifícios e elétricos, onde se encontra a Royal Academy of Fine Arts e a boutique de Dries Van Noten. Também gosto da área Marnixplaats, repleta de bares e cafés, e onde o Buchbar é uma escolha óbvia pela sua simplicidade, ou o Vitrin Café para um brunch de domingo. Faz-se sentir ao contemplar a Grote Markt e os seus edifícios do século XVI, ao calcorrear as ruas estreitas que envolvem a imponente catedral e também naquele momento que, entre melhores amigos, nos sentimos como que em casa e nos deliciamos num qualquer bar ao típico jeito belga: a beber cerveja e a comer batatas fritas.
Café
Gostar de café é dizer pouco. Gosto de café e do ritual de ir ao café. Sentar-me n’ A Brasileira, em Braga, à janela, numa fria e solarenga manhã de inverno e pedir um café de saco para me acompanhar nas conversas e risadas entre amigos. Ou de, num final de tarde de verão, beber um mazagrã, o refresco perfeito no calor de Braga. Gosto ainda mais de ser atraído pelo arrebatador cheiro a café acabado de moer da Negrita, na Avenida Central, e trazer comigo esse contagiante aroma do lote São Tomé e Príncipe para um brunch de domingo. Gosto de café, do ritual de ir ao café e das memórias que me traz.
Small gatherings
Com petiscos na mesa e música ambiente. Um cenário perfeito para um jantar entre amigos, com ingredientes sazonais e em modo relaxado. Receber amigos em casa, conversar, partilhar memórias e criar outras tantas é um dos meus hobbies favoritos, principalmente se for à volta de uma mesa recheada, porque gosto desses momentos de partilha e de todo esse hábito que fomos construindo. Small gatherings, em qualquer lugar do mundo, com boa comida e amigos ainda melhores.
Livros e revistas…
… de culinária, lifestyle e biografias. Uma estante repleta de livros e revistas, e estou conquistado. Agarrar um livro e um café para acompanhar enquanto folheio páginas inexploradas. Ou uma revista para ser companhia ao pequeno-almoço, numa relaxada manhã. Livros de culinária como o ‘The Kitchen Diares’, do Nigel Slater, revistas como a Apartamento Magazine ou biografias sobre o Churchill estão na minha coleção e sempre expostos para que possam ser (re)explorados.
Fotografia analógica
Um amor analógico. Um amor que carrego comigo para todo o lado. Focar, apertar o botão e esperar pela revelação conquistaram-me desde cedo. O granulado nas fotografias, as cores esbatidas, o efeito dos rolos fora de prazo e as imperfeições provocadas pela entrada de luz tornaram-se uma paixão. Um tal amor que me faz ter bastantes máquinas fotográficas analógicas, muitos rolos guardados e recordações inesperadas de momentos idos, há muito esquecidos. É uma paixão.