Resultado da amizade entre Carlota Melo, Frederico Falcão, João Silva, João Nuno Cabral e Bruno Cabral, o Imprensa Bar chegou à capital portuguesa em 2020. Os cinco amigos juntaram-se para criar um cocktail bar sofisticado, inspirado nos bares de Brooklyn, em Nova lorque, que deixa o pretensiosismo de lado.
Em junho do ano passado, decidiram abrir mais um. Agora na Rua de S. Nicolau, no número 24. Aqui poderá desfrutar igualmente dos protagonistas do Imprensa: as ostras frescas (€2 unidade) e o Brioche de Camarão (€9), com maionese de lima e malagueta, camarão, pickles e salsa, são os protagonistas do Imprensa. Pode ainda escolher entre um cocktail de Tequila, Lima, Cordial de laranja e Coentros, o icónico Myriad (€9) ou o clássico Dry Daiquiri (€9) com Rum, Lima, Maracujá e Campari. No espaço mais recente, os proprietários apostaram também numa parede exclusiva para artistas emergentes, onde podem expor as suas obras a quem quiser comprar.
A LuxWoman falou com o grupo para descobrir mais detalhes sobre o irmão mais novo do Imprensa.
Como nasceu o conceito do Imprensa?
O IMPRENSA surge da vontade de 5 amigos de longa data juntarem os seus conhecimentos e experiência e criarem um bar diferenciado, com uma atmosfera descontraída e que oferecesse um produto de qualidade, focado naquilo que melhor sabemos fazer – as bebidas – e complementado com algo tão simples e que abunda no nosso país com bastante qualidade – as ostras. Pareceu-nos desde logo uma combinação que funcionaria bem e para a qual não havia oferta na nossa cidade.
Este é o segundo espaço do grupo, existe vontade de abrir um terceiro?
Abrimos o primeiro em fevereiro de 2020 e o segundo em junho de 2022, estamos sempre atentos ao aparecimento de oportunidades mas focados em dar o nosso melhor nos dois espaços que temos neste momento. Acreditamos num crescimento sustentado que não coloque em causa a experiência que queremos oferecer aos frequentadores do IMPRENSA.
Como é o processo criativo de criação de um no cocktail?
Não há uma ciência exata para o processo criativo, por vezes uma inspiração instantânea é suficiente para criar um excelente cocktail, outras vezes há todo um estudo para conjugar sabores que queiramos trabalhar ou equilíbrios que queiramos alcançar. Creio que a este respeito, equilíbrio é mesmo a palavra chave, seja na criação de um só cocktail ou no desenho geral de uma carta de bebidas, há que ter em conta equilibrar a oferta de modo a poder ter uma opção que sirva aos diferentes palatos e diferentes momentos do dia de quem vai degustar a bebida. No final o que interessa mesmo é que todos se sintam felizes com o resultado final.
Se pudesse escolher um cocktail e um vinho que casasse na perfeição com ostras, quais seriam?
As ostras são um protagonista que gosta de ter os holofotes para si, dessa forma não aconselho nada de muito complexo para não retirar brilho ao sabor incrível que fica na boca de quem as come. Um cocktail com um toque cítrico e com “bolhas” servirá na perfeição o papel de ator secundário nesta cena, recomendaria um French 75 como pairing das ostras, ou algo semelhante. Para um bom vinho manterei o argumento anterior, diria que um bom branco seco, um espumante bruto ou um champanhe casam na perfeição para este momento.
