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Saiba quem é Ana Moreno e conheça a Blanam Traxe, a sua marca de alfaiataria

Nasceu em Madrid, é engenheira alimentar e o seu fascínio pela moda levou-a a procurar formação em design de moda e alfaiataria. Motivada pelo desejo de potenciar o papel da mulher na sociedade, Ana Moreno quer demonstrar que a alfaiataria é a alma e o coração de qualquer guarda-roupa atual. Desta premissa nasce a Blanam Traxe, a sua marca de alfaiataria

Fotografia Luís Moreira

Produção e Styling Diogo Raposo Pires

Make-up Natanael Tito

Agradecimentos Hotel H10 Duque de Loulé

Estudou engenharia alimentar mas é na moda que encontra uma forma de se expressar. De onde vem este gosto pela moda e esta vontade de se expressar nesta área?

Sempre adorei moda. Já em criança, gostava de escolher os meus looks e de expressar o meu estilo. Quando era mais nova, conciliava os estudos com trabalhos na área de moda, como modelo, fotografia, alfaiataria… Todas estas experiências me fizeram perceber que é uma área pela qual sou apaixonada.

Ter uma marca própria era um sonho antigo? Como surgiu o desejo de criar a sua própria marca?

É uma ideia que sempre tive: ter o meu próprio projeto, ao qual pudesse dedicar todo o meu esforço e paixão. Graças às circunstâncias da vida, devido ao trabalho do meu marido, tivemos de nos mudar para Lisboa, o que me levou a deixar aquilo a que antes me dedicava, em Espanha, e a ter tempo para me lançar num projeto próprio, que me identificasse e que me preenchesse. Com paixão! Como sempre digo: tudo acontece por um motivo e é sempre para melhor.

Como surgiu, então, a Blanam Traxe?

Identifico-me muito com blazers e fatos e tinha claro que se lançasse um projeto tinha que de ser algo muito meu e relacionado com o mundo da alfaiataria. Nesta área, há muito mais oferta no setor masculino do que no feminino e estava constantemente à procura do blazer perfeito, um blazer com força e identidade própria, que valorizasse o nosso look, uma peça de qualidade, versátil, com um padrão que valorizasse a nossa figura, que nos fizesse sentir bonitas e, acima de tudo, que nos desse um pouco de confiança em nós mesmas… foi assim que nasceu a BLANAM.

O que significa o nome da marca?

BLANAM vem da palavra blazer mais Ana M, o meu nome próprio. Simples e claro!

Como descreve a BLANAM? Quais diria serem os pontos-chave da sua marca?

A BLANAM é uma marca de alfaiataria feminina que se destaca pelos essenciais do guarda-roupa, confecionados com tecidos de qualidade premium, com muito cuidado pelos detalhes, proporcionando ao cliente uma peça de roupa que durará a vida toda. Como pontos-chave da marca temos, por um lado, o nosso compromisso em conceder a qualquer guarda-roupa a peça estrela. Temos peças elegantes, simples e de qualidade que elevam qualquer look, e que completam um guarda-roupa básico para toda a vida. Por outro lado, é proporcionado um elevado grau de confiança à mulher que usa BLANAM. Acredito que a autoconfiança tem a ver com a pessoa se sentir bonita e forte e acreditar nisso muda tanto a atitude, como a forma como se encara o dia e os desafios que surgem, no trabalho, em casa… Muda a forma como nos relacionamos com as pessoas… Queria fazer com que qualquer mulher, ao vestir o seu ‘BLANAM’, sentisse que pode fazer tudo, porque sabe o seu valor, porque está linda e porque acredita em si mesma. Um slogan que identifica a empresa é “eu escolho-me, escolho BLANAM”. Quando a pessoa se ama, fica muito mais bonita. E a BLANAM vem ajudar nessa missão.

Qual é a fonte de inspiração para suas coleções?

A nossa principal fonte de inspiração vem dos fatos masculinos, a alfaiataria clássica e os anos 90, onde se destacaram as ombreiras XXL. Temos o nosso próprio padrão de corte masculino oversized marcado, ombreiras pronunciadas e lapelas largas.

Queria fazer com que a mulher, ao vestir o seu ‘BLANAM’, sentisse que pode fazer tudo, porque sabe o seu valor, porque está linda e porque acredita em si mesma.

É uma marca ‘made in Spain’? Isso era obrigatório?

Característica obrigatória da empresa é fabricar com fornecedores locais, evitando a superprodução e ajudando o ecossistema. Para isso, fabricamos, atualmente, 100% made in Spain, no entanto, temos fornecedores de matéria-prima portugueses, com elevada qualidade, e não descartamos a ideia de, a longo prazo, ter fabrico total em Portugal, devido à grande experiência na área da alfaiataria.

Há, então, uma grande preocupação com o impacto ambiental?

Na BLANAM adotámos a filosofia do slow fashion, de produzir mais lentamente, com poucas e intemporais coleções, evitando, assim, a sobreprodução e contando com fornecedores locais que ajudam a proteger o ambiente. A nossa missão é obter peças de qualidade que durem uma vida e que possam ser usadas em qualquer ocasião.

Para quem é a Blanam Traxe?

Para uma mulher todo-o-terreno, trabalhadora, que cuida da sua imagem e que gosta de se sentir bem, por dentro e por fora.

Está satisfeita com o resultado? Que peças destaca?

O lançamento correu tão bem que estou mais do que satisfeita, estou muito grata. Grata pelo acolhimento, pelas mensagens de satisfação, pela equipa que me rodeia e por estarmos a conseguir a assinatura que tínhamos em mente, uma assinatura de qualidade, simples, elegante e para a vida. De momento, destaco o smoking, que temos em preto e em branco. O blazer smoking está a ter uma receção muito boa, com o seu padrão largo e ombreiras pronunciadas, que estilizam a figura, e os detalhes em cetim e botões grandes no punho, que o tornam sofisticado e elegante.

Qual é a sua definição de moda?

Moda é fazer do nosso estilo, um estilo no qual nos sentimos lindas, confiantes, poderosas e felizes.

Como vê o futuro da marca? Que novidades podemos esperar?

Vejo-me em muitos cenários, mas como desejo ambicioso a longo prazo, imagino uma marca forte, reconhecida no mundo da alfaiataria, bem posicionada, com um esqueleto bem definido e constituída por uma equipa de qualidade humana, recheada de boas energias, de positivismo e que sejamos todos como uma família. Muito em breve lançaremos o resto da coleção com dois novos fatos de fecho único, muito quotidianos: risca de giz, marinho e cor de areia. Já estamos a trabalhar para a primavera/verão, definindo protótipos e encontrando o padrão perfeito. Por enquanto, só posso adiantar que vamos continuar na linha de cores neutras, peças versáteis, elegantes e muito confortáveis.

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