Sangue Novo #10: Joaquim Correia

“Não tenho medo das ideias que não funcionam, tenho medo das que não executei por pensar que iriam falhar. Criar é sinónimo de inovação e requer tempo, empenho e dedicação. É um processo, muitas vezes, doloroso, e para que a palavra ‘desistir’ não conste no dicionário, é necessário gostar muito do que se faz”.

As palavras são de Joaquim Correia, que deixou o Funchal, em 2010, para tentar a sua sorte no Continente na área do design de moda. A ESART, em Castelo Branco, foi a escola que escolheu para a licenciatura e, depois, o mestrado, que está ainda a terminar.

Pela segunda vez a desfilar as suas criações no Sangue Novo da ModaLisboa, o jovem designer foca-se na parte intelectual e emocional do ser humano quando desenvolve uma coleção. A cada temporada, Joaquim procura dar forma e textura aos sentimentos, tornando-os visíveis através do vestuário.

A coleção:

Chama-se ‘Epidemia’ e é composta por silhuetas direitas, amplas e tridimensionais. Em tons metálicos e com lantejoulas aplicadas, os principais materiais são a organza e o tule de seda, a pele, a renda e o látex.

Imagem de destaque: Esboços da coleção Epidemia, primavera/verão 15.