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Vamos falar sem tabus sobre a saúde da vagina?

As perturbações vaginais são mais frequentes do que uma constipação mas, apesar disso, somente 30% das mulheres tem por hábito cuidar da mucosa vaginal de forma regular!

Embora as novas gerações estejam lentamente a mudar esta estatística, falar da saúde íntima ainda é um tabu nas conversas em casa ou entre amigas, seja por falta de informação, vergonha ou pudor… É isso que a Cumlaude Lab, marca recém chegada ao mercado português pelas mãos da Salus2be, quer mudar, desmistificando assuntos que também são fundamentais para a saúde e que devem, por isso, ser abordados de forma clara. Conversamos com a farmacêutica e gestora da Salus2be, Joana Sousa, sobre o bem estar do aparelho genital feminino, composto pela vulva e vagina e sobre a importância de uma correta higiene íntima para prevenir perturbações locais como prurido, secura, dor e infeções.

Ainda há muito pudor em falar sobre a saúde íntima. As novas gerações já estão a mudar isso ou há ainda muito trabalho educacional pela frente?

A saúde íntima é um tema de extrema importância. A consciencialização e educação para se falar abertamente sobre as necessidades da mulher em relação ao seu cuidado íntimo é ainda um longo caminho. É verdade que os mais jovens se sentem menos inibidos, no entanto, podermos falar abertamente, sem pudor, destes temas será um grande desafio.

As perturbações vaginais são 12 vezes mais frequentes do que uma constipação mas será que as mulheres têm consciência disso e sabem como agir quando isso acontece? Porque muito poucas recorrem ainda à ajuda de especialistas ou recorrem já numa fase avançada da perturbação vaginal…

Este fato acontece principalmente por falta de prevenção e uso de produtos adequados para o cuidado íntimo diário. Além disso a falta de conhecimento leva ao não reconhecimento de alguma sintomatologia e muitas vezes também a “vergonha” impede de agir e pedir ajuda rapidamente.

Porque é que as mulheres ainda cuidam pouco da mucosa vaginal?

Essencialmente por falta de informação, porque não sentem uma necessidade quotidiana, porque não foram educadas para isso.

Cuidar da mucosa vaginal deve ser um hábito diário, tal como cuidar da pele do rosto, por exemplo?

Sem dúvida! A mucosa vaginal e vulvar é extremamente sensível, exposta a diversos fatores externos e internos que perturbam o seu equilíbrio. O cuidado diário é fundamental para prevenir as tão frequentes afeções vaginais.

E há diferenças no modo como uma mulher encara a sua saúde vaginal antes e depois da menopausa?

Depois da menopausa há, infelizmente, manifestações muito evidentes da diminuição estrogénica, sendo a secura vaginal a mais comum. Por isso sim, por sentirem este desconforto, procuram mais frequentemente ajuda e estão mais atentas e preocupadas.

A Cumlaude Lab assume-se como a primeira e única marca no mercado com soluções holísticas para as mulheres. O que é que isso quer dizer na prática?

A Cumlaude Lab apresenta um conjunto de cuidados complementares para a saúde da mulher: uma higiene completamente adequada, hidratação vulvar e vaginal, produtos a utilizar quando surge uma infeção ou afeção vaginal, e ainda uma gama de suplementação oral para complementar nutricionalmente todas as necessidades em cada etapa da mulher.

Qual é a importância de usar um produto de higiene íntima específico e não o habitual gel de banho?

Extremamente importante. Não nos podemos esquecer que falamos de uma zona do corpo com um ecossistema completamente diferente: um pH mais ácido e um microbioma diferente. Assim, é imperativo manter o equilíbrio e usar produtos adequados a estas características.

E porque é que esse produto de higiene íntima diária deve ser diferente em idade fértil e não fértil? O que muda na mucosa vaginal nas várias fases da vida de uma mulher que exige cuidados diferentes?

A grande diferença entre a idade fértil e não fértil é a produção estrogénica. Os estrogénios conferem um pH mais ácido à vagina e promovem a lubrificação da mesma. Assim, quando estes diminuem ou não existem, devem ser usados produtos de higiene com pH menos ácido (entre 6-7), e com agentes hidratantes e emolientes para preservar o seu equilíbrio.

Falamos muito de hidratantes de rosto mas muito pouco ou quase nada de hidratantes vaginais. Em que casos e em que alturas eles devem ser usados? De forma constante ou pontual?

A hidratação vulvar deve ser diária. A hidratação previne o aparecimento de irritações e protege a mucosa de infeções. Sempre que a hidratação não for suficiente devem ser usados hidratantes vaginais. Existem inúmeras situações que requerem o uso continuado deste tipo de produtos, mesmo em idade fértil: o uso continuado de tampões, a toma de alguns medicamentos (por exemplo, anti-depressivos).

E quais são as diferenças ao nível da atuação de um hidratante interno e externo?

A grande diferença é a zona a hidratar: mucosa vaginal ou mucosa vulvar. A nível de composição ambos devem ser enriquecidos com substâncias humectantes e hidratantes como a glicerina e ácido hialurónico, pelo que o mecanismo de hidratação é idêntico. O hidratante vaginal deve ter uma cânula de aplicação para garantir que o produto chega ao local onde deve exercer a sua ação.

Clique nas imagens da galeria para conhecer alguns dos cuidados de higiene da Cumlaude Lab:

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