Fica no leste da Alemanha e é conhecida pelos seus museus de arte e pela arquitetura da cidade. Para além disso, é impossível não ficar impressionado ao visitá-la, especialmente ao entardecer, quando a sua elegante silhueta se reflete no rio Elba. Monumentos incontornáveis, palácios, inúmeros museus, eventos e animação fazem de Dresden uma cidade a descobrir este ano.
Frauenkirche (ou Igreja de Nossa Senhora)
Frauenkirche, Dresden © Francesco Carovillano
É o ícone mais famoso da cidade, sendo obrigatório visitá-lo. A Frauenkirche (ou Igreja de Nossa Senhora) foi um símbolo de reconciliação internacional após a Segunda Guerra Mundial. Concluída em 1743, foi destruída pelos bombardeamentos dos Aliados em 1945 e só na década de 90 é que começou a ser reerguida, com a ajuda de doações vindas de todo o mundo. Sendo de novo consagrada em 2005. Nos dias de hoje, é igualmente um espaço de cultura, acolhendo inúmeros concertos durante o ano.
Palácio Real e a Torre Hausmannsturm
Palácio Real, Dresden © ddpix.de (DML-BY)
Edificado no século XV, foi também destruído e reconstruído a partir de 1985 para receber as coleções de arte estatais. Finalizado em 2013, acolhe várias exposições permanentes. É possível, por exemplo, apreciar obras de Dürer, Rembrandt ou Toulouse-Lautrec; ver o maior diamante verde jamais descoberto e outras peças de valor incalculável no Green Vault; visitar uma das mais importantes coleções de arte otomana fora da Turquia. Até funciona como miradouro – mas para desfrutar da vista é necessário subir os 327 degraus da torre Hausmannsturm.
Mural Procissão dos Príncipes
Procissão dos Príncipes, Dresden © Francesco Carovillano
Se procura tirar uma foto icónica em Dresden, o sítio fica por detrás do Palácio Real. Com 101 metros de comprimento, feito com 24 mil azulejos de porcelana, o mural representa a história de uma família que governou a região durante séculos, incluindo 35 marqueses, príncipes e reis, assim como 59 cientistas, artesãos e agricultores.
Palácio Zwinger
Zwinger, Dresden © Patrick Eichler
É uma das mais importantes construções barrocas da Alemanha e está repleto de arte. O Palácio Zwinger destaca-se pela Galeria dos Velhos Mestres, com cerca de 300 obras dos séculos XV ao XVIII, nomeadamente de Vermeer, Dürer, Rubens, Rembrandt, Giorgione, Cranach e Murillo. Acrescem o Museu da Matemática e da Física e uma importante coleção de porcelanas.
Galeria Velhos Mestres, Dresden © Francesco Carovillano
Mais arte no Albertinum
Albertinum, Dresden © Frank Exß
Quem aprecia museus adorará certamente Dresden: este antigo arsenal reconvertido no século XIX acolhe mais dois, os reconhecidos Skulpturensammlung (ou Coleção de Escultura) e a Galerie Neue Meister (ou Galeria dos Novos Mestres), com obras desde 1800 até aos nossos dias. Estão representados artistas como Gerhard Richter, Paul Gauguin, Vincent Van Gogh, Neo Rauch e Ai Weiwei.
Bairro Neustadt
Kunsthofpassage, Dresden © Francesco Carovillano
Mas nem só de museus vive esta cidade alemã. Dresden tem atrativos para todo o tipo de visitantes e o Bairro Neustadt, criativo e boémio, é mais um deles. Combinando edifícios bem antigos e prédios recentemente restaurados, ruas estreitas e pátios charmosos, é o centro da cultura alternativa da cidade e acolhe múltiplos bares, restaurantes, lojas e ateliers. Destaca-se a Kunsthofpassage (ou Passagem dos Pátios da Arte) que liga as ruas Görlitzer e Alaunstrasse através de vários pátios com intervenções artísticas.
Eventos a não perder
Noites de Cinema no Elba, Dresden © DZT Florian Trykowski
Se pretende visitar Dresden, de março a setembro, existe um vasto programa de eventos para todos os gostos, designadamente a Noite Longa do Teatro, que inclui desde teatro de marionetas a ópera, dança e concertos em 30 palcos (18 de março); os Richard Strauss Days na bela Ópera Semper (4 a 16 de abril); Dixieland, o mais antigo festival de jazz da Europa (14 a 21 de maio); a Noite dos Museus (8 de julho); o gratuito Palais Sommer Dresden, com múltiplos espectáculos e atividades (julho e agosto); e as noites de cinema e concertos à beira do Elba (1 de julho a 3 de setembro), entre muitos outros.