[wlm_register_Passatempos]
Siga-nos
Topo

Helena Canhoto

Descubra as escolhas da atriz e autora do blog ‘Miliuma’.

Nasci no Porto e estudei música, teatro e dança. Frequentei a universidade em Lisboa, onde me licenciei em audiovisual. Vivi em Cuba, onde me pós-graduei em Cinema, onde arrendei uma casa em Havana e onde gravei um documentário que ainda está a viver o seu caminho.

Durante quase cinco anos dividi-me entre Cuba, Nova Iorque, Los Angeles, São Paulo e Lisboa, sendo esta última a escolha, a par do Porto, para a minha casa.

Desde que regressei, há três anos, trabalho como atriz em televisão, cinema e teatro e produzo coisas que acho bonitas.

Prefiro, para a vida, o mar, a água, uma boa limonada, gargalhadas e beijos à francesa. Falo muito, faço caretas em ecrãs pequeninos e ainda sinto estranheza em ver-me nos grandes. O cheiro a relva acabada de cortar, até no pior dos dias, faz-me sempre sorrir.

Mini Bio

Nome: Helena Canhoto

Idade: 31 anos

Naturalidade: Porto

Presença online: Blog | Facebook | Instagram | Twitter

No meu blog encontra: um compêndio dos meus ‘milium’ interesses, que tantas vezes surgem nas minhas ‘miliuma’ insónias; publicações numa voz muito própria, a minha, sobre os assuntos que me tocam; ‘Miliuma’ é um guia para o quotidiano, opinion-maker, honesto, sem vacilo, e quase anti-glamour.

Lisboa

Lisboa é a minha escolha para viver. Depois de passar anos em trânsito aéreo, à procura da felicidade do outro lado do charco, regressei a Lisboa, a cidade que me acolheu enquanto eterna tripeira. Não há outra que queira. Talvez Manhattan, mas para isso precisava de mais seis zeros à direita na minha conta bancária. Esqueçam as colinas, Lisboa tem São Luiz e Dona Maria II e Teatro do Bairro e Meridional, tem vida, tem brisa, cheiro de flores nas avenidas novas, luzes, crianças, miradouros, rio, mar e bom tempo! Quanto mais viajo, mais me delicio com o regresso. Soa a cliché?

<\/p><\/blockquote>

Planear viagens

Viajar muito, viver o processo, planear a viagem como quem planeia o Natal. Não sou religiosa nem tenho uma família religiosa (à parte do meu pai, com quem ainda celebramos uma pequenina consoada), não tenho ansiedades festivas quaisquer. A minha ansiedade reside na viagem, nas malas de viagem, no empacotamento perfeito, nas listas de objetos e, depois, nas listas de restaurantes, nos percursos, nos guias. Era pequena e sonhava colecionar guias visuais da DK, brincava às agências de viagens com a minha vizinha da frente e decorávamos os catálogos da Abreu. Hoje em dia uso aps como o Booking, o TripAdvisor, o CityMapper, o Guides by Lonely Planet, o Café Wifi, o Memrise, para aprender umas frases úteis, e o Zomato! Tento escolher alturas para viajar que coincidam com festas ou manifestações artísticas/culturais dos meus destinos. Mas confesso que as mais giras sempre foram sem aviso, como as ilustrações dos telefones públicos – os chamados orelhões – da Avenida Paulista (Brasil). Estranhamente, sinto-me muitíssimo bem dentro de aviões. Será que os budistas acreditam que eu fui piloto noutra vida?

<\/p><\/blockquote>

Comer bem, comer cada vez melhor

Muita gente sabe que eu vivo com um chef de cozinha, mas as coisas não foram sempre assim. Ele não sabia fazer um arrozinho e eu comia demasiada quantidade de tudo, éramos muito pouco criteriosos. Juntos, começámos a explorar a culinária: ele mudou de profissão e hoje delica toda a gente com as suas criações, eu investigo e escolho cada vez mais e melhor o que vem da terra, como é cuidado – como cresce esse morango e de que terra vem? Escolho, por gosto e convicção, o que é português, o que é biológico. Encomendo os produtos da Quinta do Arneiro e sorrio com o cheiro verdadeiro dos vegetais quando abro a porta para a minha caixa de legumes e frutas.

Também, prefiro pagar mais e comer menos vezes fora, mas comer melhor. Em Lisboa, gosto de visitar o Artis, no Bairro Alto, o Macau Dim Sum, que dizem ser o mais original de todos os macaenses, o Great Tastings, em Arroios, que tem uma carta de vinhos irrepreensível, e o Aron Sushi, para comer peixinho de qualidade e sushi sem invenções, a meu ver, desnecessárias. No Porto, o Barcarola para as famosas francesinhas, o Muda e o Pleasure Sushi Bar, para uma degustação diferente de tudo o que já se viu pela sempre invicta cidade.

<\/p><\/blockquote>

Aprender um novo instrumento

Tive aulas de piano, saxofone e de percussão durante muitos anos, mas nunca soube interpretar mais do que um ‘Dunas’ nesta caixinha de madeira. Aprender a tocar guitarra acústica foi a minha escolha para 2017 e está a funcionar muito mal. Tenho pouco tempo para pegar nela, que me olha todos os dias do cantinho da sala de estar, de dentro do seu saco a cheirar a novo. ‘Guitarra, miúda, não desistirei de ti.’

<\/p><\/blockquote>

Ser feminina

Aprender a ser feminina, pela primeira vez. As mentes antipáticas riem-se. Ignoro. É mesmo uma luta, pessoas! Fui criada com o meu irmão, sempre me senti deveras masculina, confesso. A minha mãe é uma mulher muito feminina e fica banzada a cada vez que lhe digo que não quero ir às compras, mesmo que ela pague. Há uns anos, uns amigos fizeram uma ‘pseudo intervention’ para me dizer que estava a ser muito despreocupada e que, talvez, estivesse na altura de me mimar. Foi preciso chegar aos trinta para isso acontecer, na verdade. Hoje uso cremes (orgânicos e de preferência portugueses), trato do cabelo e estou, lentamente, a aprender qualquer coisinha sobre moda. O que vale – dizem as boas línguas – é que instintivamente sempre me soube vestir. Há uma estrelinha que me safa de potenciais desgraças! Atenção, que há uma exceção que não podia deixar passar: dêem-me uma flor e fazem o meu dia. Flores, como vos amo!

<\/p><\/blockquote>

Cuba, com pouco

Foram oito meses, com interrupções, a viver num país onde, com moeda estrangeira, se tem acesso a muitas coisas muito pouco autênticas. A minha escolha foi a inversa: foram oito meses a viver de chinelos, sem telemóvel, com bicharada colada no corpo, devido ao calor húmido constante, meses de rum, de salsa, de muitas experiências em casas cubanas, onde é perigoso ir à varanda porque ela pode cair, e com um postal de mar paradisíaco e areia branca como quintal lá de casa. Havana é única e é, talvez, a minha cidade favorita no mundo. Triplicaria esses oito meses ao longo da vida. Conselho? Não marquem pacotes turísticos para a ilha mais formosa do planeta. Enviem um mail para blog@miliuma.pt e eu ajudo-vos a planear tudo. Afinal, planear viagens faz-me feliz. Já disse isso lá atrás, não já?

<\/p><\/blockquote>

Etiquetar

Compro stickers como se não houvesse amanhã e até já tenho uma daquelas DYMO de fazer etiquetas em 3D. Coloco autocolantes e etiquetas em todo o lado. Nunca fui menina de encher cadernos com cores na escola, mas hoje não dispenso um bom arsenal piroso de papelaria. Recomendo o Happiness Planner, que em breve sairá na língua de Camões e a Fine&Candy, que nunca deixa a desejar.

<\/p><\/blockquote>

Dar o que tenho a mais – reduzir ao essencial

Parece dicotómico, as etiquetas não são nada essenciais. Mas toda a gente tem os seus ‘guilty-pleasures’. Quem me conhece sabe que dou o que tenho, seja pelo egoísta prazer de o fazer, seja porque sou prática, e se há coisa que me tira a paz é tralha – ou coisas que não se usam há mais de doze meses. Também dou móveis porque, convenhamos, o que já não nos serve e ainda está em condições pode ser uma mudança significativa na vida de outra pessoa. Da última vez, foi uma cama individual. Chamei a Associação Reto à Esperança, fizeram o transporte e deu-lhes tudo muito jeito.

<\/p><\/blockquote>

Cinema

Não é por fazê-los, mas é uma parte essencial da minha pessoa. Sem rodeios, vamos lá a alguns extraordinários: ‘Blue Jasmine’, ‘Carol’, Frances Ha, ‘The Future’, ‘Me And You And Everyone We Know’, Her, ‘Birdman’ e ‘Eternal Sunshine of the Spotless Mind’.

<\/p><\/blockquote>

Chapéus

Pretos, de preferência. Abas largas, médias, curtas, de palha, de feltro… Com fita, sem fita, no verão e no inverno. Para me esconder na minha, também tão escondida, timidez. Há anos que os uso e, quando ainda era muito difícil ver-se uma rapariga de chapéu, as pessoas olhavam-me como se fosse estranha, diferente, inadaptada, estrangeira. Hoje percebo que não estavam longe da realidade e o chapéu, esse, continua. Prefiro, claro, os nacionais: MariaStuartDesign e a Fábrica dos Chapéus, no Bairro Alto.

<\/p><\/blockquote>

[whatsapp_share]

Veja mais em As escolhas de...

  • As escolhas de Maria Dominguez

    Conheça as escolhas do momento e da vida da apresentadora

    Joana de OliveiraJulho 15, 2025
  • As escolhas de Mafalda Peres

    Conheça as escolhas do momento e da vida da atriz. Bairradina com raízes nortenhas, Mafalda Peres é, desde 2023, uma cara...

    Joana de OliveiraFevereiro 5, 2025
  • As escolhas de Pipa Tavares

    Conheça as escolhas do momento e da vida da criadora de conteúdos digitais. Uma “musa da moda”, foi entre outfits sofisticados...

    Joana de OliveiraJaneiro 13, 2025
  • As escolhas de Inês Nobre

    Tinha 14 anos quando colocou o seu primeiro vídeo na rede social Tik Tok. Em plena pandemia, na primeira quarentena, fazia...

    Joana de OliveiraNovembro 20, 2024
  • As escolhas de Inês Mocho

    Falar de empreendedorismo na beleza em Portugal é falar de Inês Mocho. Com uma academia de maquilhagem estabelecida no mercado há...

    Joana de OliveiraAgosto 27, 2024
  • As escolhas de Catarina Gouveia

    Atriz, influenciadora digital e empreendedora, Catarina Gouveia é uma inspiração para os mais de 600 mil seguidores na rede social Instagram,...

    Joana de OliveiraAgosto 5, 2024
  • As escolhas de Mafalda Castro

    Iniciou a sua trajetória com um blog focado em moda e viagens e, rapidamente, conquistou um público fiel. O seu talento...

    Joana de OliveiraJulho 23, 2024
  • As escolhas de Lara Carrasco

    Apaixonada por moda e maquilhagem, é nas redes sociais que Lara Carrasco partilha esses gostos, através de looks diários ou rotinas...

    Joana de OliveiraJulho 2, 2024
  • As escolhas de Inês Isaías

    Conhecida pelo seu estilo autêntico e envolvente, Inês Isaías é uma das “Portuguese Girlies”. Nas suas redes sociais, onde tem conquistado...

    Joana de OliveiraJunho 18, 2024

PUB


LuxWOMAN