Nasci e cresci em Coimbra, mas vivo sozinha no Porto desde os 18 anos, altura em entrei para a faculdade. Desde miúda que quero ser arquiteta, e por isso foi fácil a minha escolha. Sempre fui boa aluna e sempre tive em mente um percurso académico no qual a licenciatura e o mestrado eram, para mim, obrigatórios.
Não sou perfeccionista nem acredito que a perfeição seja o caminho, mas sempre coloquei imenso cuidado e dedicação em tudo o que faço. E só faço aquilo em que realmente acredito. Ainda antes de acabar o curso já estava a estagiar num atelier no Porto, e foi por essa altura que decidi começar a publicar no The French Fries (TFF).
Não vou dizer que começou por uma brincadeira. Foi consciente, e começou com objetivos claros que, com imensa felicidade e boas horas sem sono, tenho vindo a alcançar.
Adorava dizer que tenho uma história espetacular para contar sobre o nome do blogue, mas é tão simples quanto isto: sou louca por batatas fritas desde que me lembro.
No ano passado acabei e defendi a minha tese de mestrado. Agora trabalho a tempo inteiro como arquiteta num atelier, também no Porto, o que faz com que as minhas horas de almoço sirvam para editar fotos, responder a e-mails, publicar no blogue. Não poderia estar mais feliz!
Mini Bio:
Idade: 25 anos
Naturalidade: Coimbra
Presença Online: The French Fries | Facebook | Instagram
No meu blogue encontra: Tudo aquilo que me apetece publicar naquele determinado momento.
Roadtrips
Faço uma todos os anos. O vício começou com os meus pais. O meu pai adora conduzir e adora viajar. Desde que fizemos uma viagem em miúda de carro até ao Mónaco, que nunca mais parei de fazer viagens, praticamente sem rumo. Sem planos, sem hotéis marcados, sem aviões. Nada me deixa mais entusiasmada do que uma viagem sobre rodas e sem planos. Quase sem bagagem e livre do secador de cabelo.
Bilhetes escritos à mão
Quando me pediram para falar do que mais gosto e recomendo, foi a primeira coisa de que me lembrei: bilhetes escritos à mão. Não há nenhum presente que goste mais de receber do que um simples bilhete escrito à mão. Nem nenhum que mais me emocione…
‘As Cidades Invisíveis’, de Italo Calvino
O melhor livro que li até hoje, e que penso ser difícil deixar de ser o meu preferido. Tudo o que me fascina está neste livro: viagens, cidades e pessoas. As que viajam e as que “fazem” a cidade. Não sou de dar muitos conselhos, mas se ainda não conhecem as viagens de Marco Polo contadas ao Imperador dos Tártaros, numa visão perfeitamente desenhada, leiam este livro. Não é um livro que está na moda, mas sim um que fica para sempre.
Musical da Broadway ‘O Rei Leão’
Vi em Londres, quando tinha 15 anos, o melhor musical da minha vida. Não fui com muitas expectativas, apesar de ser um dos meus filmes preferidos, pela simbologia do filho pródigo e pelo imaginário da Disney (sou fã da Disney, representa uma geração, e tenho a certeza de que quando tiver filhos vou mostrar-lhes as mais de 60 cassetes de filmes que guardo religiosamente na casa dos meus pais!). Voltando às expectativas, não ia com muitas, mas por algum motivo está em cena desde 97, sempre esgotado. A construção das personagens com aquelas máscaras intrigantes, a condução do espetáculo e as músicas africanas são maravilhosos. Uma ótima surpresa.
Limão
Se me perguntarem um prato preferido, uma comida ou um doce de eleição, é sempre com limão. Sou “pro” em tartes de leite condensado e limão, e faço as melhores limonadas!
Balaia
Adoro Portugal, sou uma frívola defensora do nosso país, adoro a nossa costa, que percorro desde Caminha à Balaia todos os anos. Todos os anos encontro coisas novas, e fico com a sensação de que tenho ainda muitas outras para descobrir, e aí arranjo a desculpa para voltar no ano seguinte. Mas há um lugar em Portugal que me pertence, e a que volto sempre com o maior sorriso na cara, a Balaia. Lugar de férias da família desde que nasci.
Cheiro a terra molhada
Sou muito atenta a cheiros. E o cheiro a terra molhada é, sem dúvida, um dos meus preferidos.
Desenhar
Por vício e vontade, especialmente esquissos de cidades e pessoas. Desenhos de segundos, mas que me dão imenso gozo.
Simplicidade
Quando fiz o meu primeiro CAMTIL (campo de férias), com 17 anos, o padre Nuno Tovar de Lemos ofereceu a cada um de nós o seu livro, ‘O Príncipe e a Lavadeira’, que na contracapa tinha uma citação que jamais esquecerei, e que me tem acompanhado desde então: “Ser simples é muito mais do que não ser complicado.” E, de facto, é nas coisas mais simples que encontro sempre o que me deixa mais feliz.
Batatas fritas
C-L-A-R-O. Não é preciso dizer mais nada pois não?
Flores
Frescas e em casa. Em todo o lado, como na roupa. Adoro estampas florais, e estão em massa presentes no meu armário. Trazem-me uma felicidade primaveril que adoro.
Fotografia
Sempre me impressionou e espantou, tenho uma relação de admiração pela fotografia, especialmente por retratos, banais, o mais naturais possível, fotografias do quotidiano. E não sei se foi por a minha avó ter sofrido de Alzheimer, mas desde cedo percebi a importância que uma foto pode ter. Ter o poder de guardar fisicamente um momento para sempre fascina-me.