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Blacci, irreverência e talento

Rápido e Natural foram as palavras escolhidas por Blacci para resumir o seu percurso na música. Cantora e compositora, a artista luso-brasileira desde criança que se lembra de compor e escrever poemas e canções. Mas foi durante a primeira quarentena que decidiu tentar seriamente seguir uma carreira artística. “Comecei a fazer algumas canções com Beats da internet, algumas na guitarra com o meu pai e as coisas começaram a acontecer”, conta.

Aos 20 anos, trabalhou com diferentes produtores, como Glatto e Monksmith, assinou contrato com a Klassizk e a Universal Music e participou no Festival da Canção deste ano com a música “Mar no Fim”. Até ao momento já colaborou com artistas como Murta e Vitão.

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Jumpsuit Donna Noir  / Óculos ÓPTICA BOAVISTA

A Blacci é …

uma cantora, compositora e artista luso-brasileira. Sinto que sou bastante versátil na forma que me expresso, portanto pode-se esperar tanto músicas mais acústicas como mais modernas em termos de produção.

Sinto que tenho dois lados, um mais profundo, delicado e emocional e um mais divertido. E pode-se esperar isso das minhas músicas.

Como é que começa esta aventura pela música?

Desde criança que compunha, escrevia poemas e canções, e cantava com o meu pai a acompanhar na guitarra. Mas foi durante a primeira quarentena que decidi levar a possibilidade de seguir uma carreira artística mais seriamente.

Comecei a fazer algumas canções com beats da internet, algumas na guitarra com o meu pai e as coisas começaram a acontecer. Comecei a trabalhar com o Glatto, um grande amigo meu e produtor, e seguidamente com o Monksmith, depois disso assinei com a Klassizk e com a Universal Music.

Foi tudo muito rápido, e natural. 

 

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Brincos e pulseira Elisabetta Franchi / Jumpsuit Calzedonia

Quem são as tuas inspirações?

As minhas maiores inspirações são os meus pais, e um pouco de toda a música que ouvi durante a minha vida. Um pouco de indie, um pouco de trap, um pouco de pop e vibes mais acústicas.

Com que artista é que gostava de colaborar?

Em Portugal, adorava colaborar com vários artistas que admiro, como Carolina Deslandes, Bárbara Tinoco, Toy Toy T-Rex, Ana Moura e Milhanas, por exemplo.

Se continuar esta lista vai se tornar muito longa, pois adoro colaborar e trocar a minha forma de compor com outros artistas.

Tenho sorte em dizer que já tive a honra de poder estar em estúdio e colaborar com alguns artistas que admiro muito.

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Argolas Parfois / Blazer e calças Kocca /Carteira  Seaside

Quais os planos para o futuro?

Tenho planos de lançar um EP e mais alguns singles que marcam uma nova era para mim. E futuramente quero lançar o meu primeiro álbum.

E o EP vai sair quando?

Ainda não tenho uma data exata, porém será no início de 2023.

Dos singles que já lançou, há algum que seja o seu preferido? 

Gosto de todas as músicas que lancei. Mas diria que as minhas preferidas seriam “Amor e Mais”,  porque foi muito especial partilhar o estúdio e a canção com artistas tão incríveis que hoje também chamo de amigos, “Vou te Amar”, pois foi muito especial o processo de criação com o Glatto, Rodrigo Correia e Murta. E por fim, a minha canção “Mar no Fim”,  pois foi a canção que escrevi para a minha cadela Belinha, que era a minha maior companhia desde que me mudei para Portugal.

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Colete Relish / Sapatos Seaside

Este ano, participou no Festival da Canção. Como é que foi a experiência?

Foi uma experiência incrível! Uma experiência que me fez sair da minha bolha e encontrar um lado meu que não dava o devido valor antes. Cresci muito.

A moda é algo bastante importante para a Blacci, que para além de artista também faz alguns trabalhos enquanto modelo. Quando é que surge este interesse pela moda?

Desde pequenina que me interesso por moda e por arte. Acho que a música e a moda são duas coisas que andam de mãos dadas. 

Acho que a moda dá-nos infinitas possibilidades de nos apresentarmos ao mundo.

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Top e calças Esmér Label / Botas Steve Madden

Sente que ter um um estilo próprio é uma necessidade enquanto artista? 

Pelo menos para mim, acho importante a minha roupa refletir quem eu sou, refletir a minha essência. E acho que todas as pessoas acabam por ter o seu estilo próprio, quer esse seja mais simples ou mais complexo, mais discreto ou mais arrojado. Acho que isso é a beleza da coisa.

Mas não acho que seja uma necessidade para todos. Existem vários tipos diferentes de artistas e formas de vestir, e, para mim, são todas válidas, desde que a pessoa se sinta à vontade.

Quando monta os seus looks tem alguma inspiração?

Tenho sim, identifico-me muito com a Bella Hadid e com a Dua Lipa, por exemplo. E também com a Doja Cat. Adoro vibes mais grungy e dos anos 90’/00’, e ao mesmo tempo futuristas. Também sou fã de coisas diferentes, e meio “out of this world”. Sinto que me reflete muito como pessoa e artista.

Tem se tornado cada vez mais comum comprar e vender roupa em segunda mão. É algo que faz? 

Sim! Comecei a vender roupas em segunda mão já há uns meses, e acho que há muitas coisas interessantes em plataformas de segunda mão. Para além disso, estamos a contribuir para um mundo com menos desperdício.

 Fotografia Sara Saraiva

Fashion Film Henrique Governo

Styling de Diogo Raposo Pires

MUA & Hairstylist: Laura Costa

Produção Blend Productions

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