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Bullying: O que é e como combater

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Combate ao Bullying, um problema que ainda atormenta muitas crianças e jovens.

Para perceber melhor sobre este tema, a LuxWoman, falou com a psicóloga Vera Campos e com as pedopsiquiatras Mariana Falcão e Patrícia Magalhães, profissionais da Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Drª Vera Campos. Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Drª Vera Campos. Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Drª Mariana Falcão. Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Drª Mariana Falcão. Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Drª Patrícia Magalhães. Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Drª Patrícia Magalhães. Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

A psicóloga Vera Campos e as pedopsiquiatras Mariana Falcão e Patrícia Magalhães, começam por nos esclarecer o que é o bullying.  Tido como um ato ou comportamento agressivo e intencional, realizado de forma repetida ao longo do tempo, tem, por objetivo, causar mal-estar, sofrimento, humilhar e controlar a vítima. Pressupõe-se, ainda, um desequilíbrio de poder, no qual o agressor vê a vítima como um alvo frágil.

Mas é importante mencionar que existem várias formas de bullying. “As mais comuns são: o bullying físico, verbal (insultos, ameaças), relacional (espalhar boatos, revelar segredos ou informações potencialmente humilhantes) e o cyberbullying (que consiste no uso de tecnologias como mediador da agressão).”, dizem-nos Vera Campos, Mariana Falcão e Patrícia Magalhães.

Normalmente, é na escola que este ato ocorre com mais frequência. E os motivos, geralmente, são a aparência física ou a orientação sexual. Com a crescente utilização das tecnologias o cyberbullying veio ganhar mais espaço.

Esta forma de agressão faz com que o agressor não veja de imediato as consequências do seu ato, o que minimiza sentimentos de culpa ou remorsos. Adicionalmente, a identificação do mesmo torna-se mais difícil, assim como a sua punição. Por último, no caso do anonimato do agressor, a vítima tem menos possibilidade de se defender e a permanência das informações ou comentários nas redes sociais agrava ainda mais esta situação.”, explicam-nos Vera Campos, Mariana Falcão e Patrícia Magalhães.

Para os pais, por vezes, pode ser difícil perceber o que se está a passar com o seu filho, uma vez que nem todas as crianças e jovens partilham o dia-a-dia escolar, nem, tão pouco, temáticas tão sensíveis como esta, optando por guardar tudo para si.

As especialistas Vera Campos, Mariana Falcão e Patrícia Magalhães alertam para sinais a que os pais devem estar mais atentos: isolamento, diminuição do rendimento académico, perda de interesse com as questões escolares e, até, recusa em ir à escola, tristeza, irritabilidade e ansiedade.

Podem também existir sintomas físicos, como dores de cabeça e de barriga aquando da ida para a escola ou mesmo lesões na pele, provocadas agressões físicas, roupas rasgadas e objetos estragados.

Após notar estes sinais, é necessário, então, intervir. Existem três grandes pilares desta abordagem: a vítima, o agressor e a família.

Para a vítima, deve ser providenciado um “espaço de escuta ativa das suas dificuldades, ajudar a identificar estratégias para utilizar perante as situações de agressão, incluindo, por exemplo, evitar o isolamento, permanecendo junto de um grupo e solicitando a ajuda de um adulto sempre que necessário”, dizem-nos as profissionais da Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Quanto ao agressor, também deve ser realizada uma intervenção, pois apresenta, também, diversas fragilidades e, até mesmo, sofrimento. Muitas vezes, existem questões importantes relacionadas com a sua autoestima, pelo que a valorização dos seus pontos fortes e o elogio dos comportamentos positivos pode ser uma estratégia útil a adotar.

“Na escola, deve existir uma prevenção universal, isto é, com programas educativos que envolvam todos os elementos do contexto escolar e aplicados desde idades precoces.”, alertam Vera Campos, Mariana Falcão e Patrícia Magalhães.

Por último, a família deve ser incentivada a comunicar com a criança ou o jovem de uma forma eficaz, não a culpabilizando desta situação. E é importante que exista uma articulação saudável entre os pais e a escola, para que a criança ou o jovem sinta o contexto escolar como um local seguro.

A comunicação entre pais e filhos é, portanto, essencial. A disponibilidade por parte dos pais em ouvir os seus filhos é importante para que, mais tarde e em caso de uma situação difícil como o bullying, eles se sintam confortáveis e seguros para partilhar. E, mais importante do que “antecipar a vivência de bullying, será permitir um espaço de confiança e abertura com a criança e ainda passar tempo de qualidade e elogiar, o que garante um desenvolvimento de uma melhor autoestima. Assim, a criança pode tornar-se até menos vulnerável e sentir-se mais capaz de resolver a situação., dizem-nos as profissionais da Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos.

Para além disso, os pais podem, desta forma, evitar consequências extremas como perturbações depressivas, de ansiedade, alterações do comportamento alimentar, abuso de substâncias e comportamentos de autoagressão. E, no caso do agressor, maior risco de comportamentos delinquentes, abuso de substâncias, abandono escolar precoce e violência doméstica.

A verdade é que a sociedade também tem estado mais alerta para o problema e existem planos de combate a esta situação lançados pelo Ministério de Educação. Assim como, intervenções sobre esta temática junto das crianças, jovens e das suas famílias, realizadas pela GNR.

Os livros são, também, um meio de informação e de alerta para este problema, desde que a informação seja fidedigna e escrita por profissionais experientes na área e adequada à faixa etária da criança.

Pode, ainda, procurar mais sobre o Bullying na página da APAV para jovens e no projeto Stop Bullying realizado pela Amnistia Internacional Portuguesa.

 

Para saber mais sobre a Clínica de Psicologia – Drª Vera Campos, pode visitar o site e as redes sociais Facebook e Instagram.

thumbnail_Logo-Sem-fundo-Vera-Campos-Psicologia-Jul-2017-24-300x123Rua Daniel dos Santos, nr 54

4760-101 Vila Nova de Famalicão

Contacto: 932899606

Email: clinicadepsicologiavc@gmail.com

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