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Cancro do pulmão: tudo o que precisa de saber!

O Dia Mundial do Cancro do Pulmão celebrou-se a 1 de agosto.

A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a Associação Careca Power, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Pulmonale, a Rede Expressos e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), em parceria com a AstraZeneca, uniram-se para lançar a campanha ‘O cancro do pulmão não tira férias‘, com o intuito de alertar para os sinais e sintomas desta doença, que é considerada uma das mais mortais no mundo inteiro.

Prof. Doutor António Morais, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, responde às principais questões sobre a doença:

Como se origina este tipo de cancro? Que fatores estão associados ao seu aparecimento?

Como a maioria das lesões cancerígenas, o cancro do pulmão resulta da combinação da agressão de elementos do meio ambiente que, neste caso, é em grande maioria relacionado com componentes do tabaco inalados pelos fumadores em indivíduos que apresentam susceptibilidade para desenvolver a doença, sendo esta essencialmente relacionada com fatores genéticos.

Que sintomas apresenta o doente?

Um dos maiores problemas é que o cancro do pulmão se desenvolve na sua fase mais precoce de forma, habitualmente, silenciosa. Os sintomas que podem ocorrer são os habitualmente relacionados com o sistema respiratório como a tosse, dispneia, hemoptises ou dor torácica. Podem, ainda, ocorrer os chamados sintomas constitucionais como a fadiga ou o emagrecimento.

Que tipo de tratamento está disponível?

Após o diagnóstico, efetua-se o estadiamento que nos diz se a lesão neoplásica invade uma estrutura adjacente ou se já ocorreu metastização. Perante este estadiamento, procede-se à orientação terapêutica que passa pela cirurgia quando é possível remover a totalidade da lesão neoplásica e é a opção desejável, dado ser a única que poderá estar associada a cura. Outros tratamentos, como a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia ou terapêuticas-alvo são consideradas mediante este estadiamento e as características do tumor.

É importante um diagnóstico precoce?

O diagnóstico precoce é importante, dado o tumor poder ainda encontrar-se com a possibilidade de ser removido cirurgicamente. Por outro lado, mesmo que tal já não seja possível, é fundamental que o doente possa ainda estar com um bom estado geral que permita equacionar todos os tratamentos disponíveis que, por vezes, dado o seu perfil, necessita de uma boa capacidade física e mental.

As pessoas estão alerta para este tipo de cancro?

O cancro do pulmão é o de maior mortalidade, como tal não pode passar despercebido a ninguém, nomeadamente aqueles com o maior fator de risco que é o tabaco.

No verão, tende a esquecer-se a prevenção? Que tipo de alerta se pode reforçar junto das pessoas?

A prevenção é não fumar, incluindo os novos produtos como o cigarro eletrónico ou o tabaco aquecido. Por outro lado, é necessário estar atento a sintomas respiratórios ou constitucionais que possam corresponder à apresentação da doença, nomeadamente por parte daqueles que maior risco tem de contrair a doença, que são os fumadores.

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