

Estive a um passo de estudar Design de Moda, mas acabei por me licenciar em Jornalismo. Desde então, procuro conciliar a paixão pela moda com o gosto pela escrita e pela comunicação – e até agora tenho conseguido! Gosto de fazer listas para tudo e mais alguma coisa, pois só assim consigo organizar-me, mas tenho vindo a aprender a dar espaço para o “não planeado”. Dizem que as coisas boas acontecem quando menos esperamos, não é?
Mini Bio
Idade: 22 anos
Na equipa há…: 1 ano
Presença online: Instagram
Ser turista
Em Portugal ou lá fora, com ou sem mapa, adoro conhecer novos locais: descobrir, vaguear, contemplar, ir aos parques e jardins, visitar os museus, almoçar nos cafés típicos, experimentar as especialidades gastronómicas, passear por novas ruas, apreciar o pôr do Sol num miradouro, ver tudo pela primeira vez. Mesmo em Lisboa e em Cascais, onde nasci, estou sempre a descobrir novos espaços, a cruzar novas ruas. Às vezes, basta olhar um pouco mais para cima ou para o lado e ver uma coisa nova. Será que já lá estava e eu nunca reparei? Ser turista é deixar-me levar pelo desconhecido, entregar-me às vilas e às cidades, alargar horizontes. É tão bom…
Londres
A capital britânica ocupa um lugar especial no meu coração, por ter sido o primeiro destino estrangeiro que conheci. Apaixonei-me de imediato pela vida daquela cidade, pelas pessoas, pelos contrastes. É uma cidade que não sacia a 100%, porque sempre que lá vou regresso com a sensação de que ficou ainda muito por ver e fazer. Nunca sai da minha lista de viagens. Vale sempre a pena dar um saltinho a Londres, nem que seja por um fim de semana.
Jazz e hip-hop
Sonoridades opostas que coabitam harmoniosamente no meu iPod. Ouço jazz pela manhã, especialmente no outono e no inverno; associo este género musical ao tempo mais frio, à chuva, ao conforto de casa. As vozes de Frank Sinatra e Ella Fitzgerald aconchegam-me. Quando quero sentir-me com ‘power’, volto-me para o hip-hop, português e internacional. Um dos meus discos de eleição é o álbum de instrumentais ‘Beats Vol. 1: Amor’, de Sam the Kid. Entre o jazz e o hip-hop, há espaço para canções de indie rock (especialmente de Arctic Monkeys) e batidas calmas de The Weeknd, Chet Faker, The XX, Shlohmo, Alt-J, James Blake… A verdade é que não sou esquisita em relação à música. Ouço um pouco de tudo – graças ao Spotify – e, quando posso, não perco a oportunidade de ir aos concertos dos meus artistas preferidos.
Comer bem
Foi há quase três anos que, inspirada por documentários como ‘Forks Over Knives’, ‘Food Matters’, ‘Food Inc’, ‘Cowspiracy’ e ‘Earthlings’, e por livros como ‘Comer para Viver’, decidi mudar a minha alimentação. Fiz as pazes com os vegetais, comecei a experimentar novas frutas e legumes e dei mais cor (e sabor) aos meus pratos. Descobri que adoro figos, anonas e beterraba, que os sumos de espinafre são até bem saborosos e que é possível fazer bolachas e bolos deliciosos com pouco (ou nenhum) açúcar. Também passei a cozinhar muito mais – e a retirar prazer dessas horas passadas na cozinha. Comer bem sabe bem e faz bem. Já dizia Hipócrates, o pai da Medicina: “Que a comida seja o vosso remédio.”
Bloco de notas
Cadernos, cadernos e mais cadernos. Tenho muitos, mas nunca são suficientes. Ainda há pouco tempo, no espaço Wonder Room da ModaLisboa, comprei um caderninho da Alfamarama, uma marca portuguesa que tem blocos giríssimos. Se vejo um que adoro, compro na hora! Quem é que resiste a um caderno que tem na capa a frase “As minhas mil coisas que vou acabar por me esquecer na mesma”? Opto pelos de formato A5, para poder transportá-los até nas carteiras mais pequenas. Se não tenho um caderno à mão, volto-me para as notas do telemóvel, onde também guardo muitas anotações.
Pequeno-almoço
A primeira refeição do dia é a minha preferida. Faço questão de o tomar em casa, sentada à mesa, tranquilamente. Aliás, detesto comer à pressa. No verão, costumo preparar o pequeno-almoço na noite anterior, porque gosto muito de comer papas de aveia frias ou pudim de chia com frutas e sementes. Não resisto a panquecas! Tenho andado a experimentar inúmeras receitas mais saudáveis, com bebidas vegetais e bananas em substituição dos ovos, e ficam igualmente boas – se não melhores! Por vezes, também opto por taças de fruta batida (papaia e laranja é uma combinação que adoro), sumos verdes, torradas com húmus ou manteiga de amendoim. Vario muito! Depois, há os pequenos-almoços dos hotéis, aos quais não resisto quando vou de viagem. Posso estar muito cansada, mas acordo para ir comer!
Blazer preto
Gosto de casacos, mas, de todos os modelos, o blazer preto é “a peça” que nunca pode faltar no meu armário. Fica bem em quase todos os coordenados, dos mais formais aos mais descontraídos, e não interfere com cores nem padrões. Versatilidade? Nota 10!
Beleza
Maquilhagem, perfumes, vernizes, produtos de cosmética… Gosto de tudo isso – e cada vez mais. Do que gosto mesmo é do belo, da beleza no sentido lato da palavra. A beleza está em toda a parte: num sorriso afável, num gesto carinhoso, num quadro deslumbrante, numa fotografia captada no momento certo, numa composição musical arrepiante, num filme inesquecível, num livro para a vida, numa paisagem arrebatadora.
Instagram e Zomato
Vivo bem desconectada – não sou dependente das redes sociais nem da Internet. No entanto, há uma aplicação que me faz ligar o Wi-Fi sempre que ele está disponível, e essa aplicação é o Instagram. Consigo ficar uma hora a percorrer o feed desta que é a minha app de eleição, porque, depois de uma fotografia bonita, lá aparece outra, e outra, e outra… Já fazia o mesmo no Flickr, outra aplicação de fotografia. Também consulto várias vezes o Zomato. Como foodie que sou, estou sempre em busca de novas experiências gastronómicas. Por isso, conto com esta app para me dar a conhecer os novos restaurantes, cafés e bares da cidade.
Equilíbrio
Sempre fui uma pessoa de extremos – ou muito ou pouco, ou tudo ou nada. É fácil viver nestes patamares. O que é difícil é encontrar os meios-termos e chegar ao equilíbrio. Há que relativizar e ser mais tolerante e flexível, comigo e com os outros.