Depois de anos escondidos do mundo dos humanos, os irmãos Tartaruga partem à conquista dos corações dos Nova Iorquinos, na tentativa de serem aceites como adolescentes normais com os seus atos heroicos, no novo filme “Tartarugas Ninja: Caos Mutante”. Nesta aventura, as famosas tartarugas vão poder contar com a nova amiga April O’Neil, que os irá ajudar a derrubar uma misteriosa organização criminosa. O filme chegou aos cinemas na quinta-feira passada, dia 10 de agosto.
Cláudia Semedo começou a dobrar no início dos anos 2000. Já deu voz, em 2021, à noiva no filme “Os Marretas em Haunted Mansion” e a Irene, em 2018, no filme “Sherlock Gnomes”. Neste novo filme, juntamente com os conhecidos Rui Unas (Splinter) e Bispo (Mondo Gecko) , dá voz a April O’Neil.
Bispo (Mondo Gecko) , Cláudia Semedo (April O’Neil) e Rui Unas (Splinter)
Como foi dar voz a April O’Neil, a primeira amiga humana das Tartarugas Ninja?
Adorei dobrar a April. É uma personagem com muitas reticências, cheia de vida, muito curiosa e que faz parte do meu imaginário infantil. Eu era fã das Tartarugas Ninja e queria, obviamente, ser a April.
O que podemos esperar desta personagem?
A April é uma adolescente muito consciente, curiosa, corajosa e altruísta. É uma personagem essencial para a missão das Tartarugas. Para mim, que acho que o jornalismo tem um papel muito importante na construção de um mundo mais justo e atento, a April é uma heroína.
O ambiente das dobragens, como é?
Contrariamente ao que se possa imaginar, as dobragens são um lugar de silêncio e concentração. Estamos num estúdio com um diretor ou diretora de dobragens e um técnico de som, preocupados com a nossa interpretação, com o tempo certo para começar a falar e com as pausas, hesitações e energia da personagem. Fazê-lo com o José Jorge Duarte e profissionais de excelência faz toda a diferença.
Como se prepara para dobrar? Tem algum ritual?
Como só temos acesso aos textos e às personagens que vamos dobrar já dentro do estúdio, preparo essencialmente a voz. Levo sempre as minhas canecas de chá, de limão, gengibre, perpétuas roxas, e faço muitos vocalizos.
Esta não foi a sua primeira dobragem, tendo dobrado os filmes “Os Marretas em Haunted Mansion” e “Sherlock Gnomes”. Quando e como é que começou a dobrar?
Comecei a dobrar no início dos anos 2000. O Carlos Freixo e a Luísa Salgueiro viram-me numa peça de teatro onde fazia uma personagem que imitava todas as outras que estavam em cena e convidaram-me para experimentar.
Os portugueses devem ir ao cinema ver o filme “Tartarugas Ninja: Caos Mutante” porque?
Está espetacular. (Risos) A história está muito bem contada e é empolgante. Reflete preocupações atuais e os valores essenciais estão sempre presentes. A animação tem uma qualidade artística superior e é muito moderna. Eu e a minha família adorámos.
