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Diva O’Branco: sonhadora e persistente

É nome próprio, mas podia traduzir apenas a arte de saber-fazer. Atriz portuguesa, foi com a dança que descobriu os palcos, tendo dado início à sua formação em teatro musical com apenas 13 anos. Com experiência nas três áreas – cinema, teatro e televisão – , o desafio de interpretação que lhe propusemos foi outro. As tendências de moda na nova estação, num editorial intimista, sensual e revelador, que pode ver na sua LuxWoman de novembro, já nas bancas. Além disso, a atriz revelou-nos, numa conversa intimista, os seus sonhos, tendências favoritas e projetos que tem em mãos.

Créditos

Fotografia Pedro Sacadura assistido por Rodrigo Mothe

Makeup Mafalda Santos

Styling Diogo Raposo Pires

Quem é Diva O’Branco?

É uma sonhadora, uma lutadora e uma pessoa bastante persistente. Tenho ideias muito definidas, lutei e luto muito pelos meus sonhos e por aquilo em que acredito. Sou uma pessoa muito ativa, que adora desporto, ar livre, praia e estar com a família e os amigos. Sou uma miúda que tanto admira apreciar uma boa paisagem a ouvir música jazz enquanto lê um livro, como vibra a aprender a dançar dancehall ou a fazer kickboxing. Prefiro uma noite caseira no sofá com manta e boas gargalhadas a discotecas e álcool.  Sou uma pessoa de contrastes e acho que a minha aparência mostra muito o meu interior: tanto me podem encontrar com um look casual ou super sporty, como com um look chique e piroso. Adoro comer e viajar pelo mundo e conhecer sítios novos. Um dos meus maiores defeitos, é ser teimosa quando acredito ter mesmo razão, mas confesso que estou a melhorar (risos).

Sempre quis ser atriz? Como surgiu essa paixão?

Tenho uma mãe e avó incríveis que sempre me incentivaram a seguir a representação mesmo sabendo as dificuldades que esta área acarreta. Foi com a dança que descobri os palcos, tendo dado início à formação em teatro musical aos 13 anos. Desde cedo percebi que a representação era a minha grande paixão. Era muito tímida e foi o palco (através da dança e da representação) que me transformou enquanto ser humano. Foi e continua a ser através de personagens, dos palcos, de coreografias, textos, música, que sinto que tudo é possível, onde não há limites ou julgamentos.

Tenho lutado muito para singrar e apesar de receber muitos nãos começo a ter cada vez mais oportunidades e estou a começar a construir uma carreira nacional e internacional. Sou muito feliz a trabalhar.

Teatro, cinema ou televisão? 

Já passei pelos três e, sinceramente, é difícil escolher. São tão distintos e cada um, com o seu método ou técnica, é motivador e fascinante. Neste momento, se tivesse mesmo de escolher, seria o cinema. Pelo cuidado, pelos tempos de ensaios/rodagem, pela realidade, a calma e o detalhe. É algo que me fascina.

Que projetos tem agora em mãos?

Neste momento estou a aguardar três estreias para 2024. O filme “O Emigrante” de Levis Albano, no Brasil e Angola. O filme “Mala Persona” de Fer Garcia Ruiz, em Espanha. E, por último, o telefilme “BULLY” de Ricardo Oliveira, da RTP, em Portugal. Neste momento estou, como se diz, “entre projetos” e a aguardar algumas respostas (risos).

É muito exigente com a sua imagem e consigo própria?

Sou, mas de uma forma saudável. Antigamente ligava muito à opinião das outras pessoas em relação à minha imagem, agora isso já não me afeta tanto. Adoro cuidar de mim, fazer massagens, maquilhar, fazer tratamentos de pele, treinar… mas tudo para me sentir bem comigo própria e não a pensar nos outros. Saúde mental em primeiro lugar, sempre, e cada vez mais.

A moda é algo que a apaixona?

Diria que apaixona mais à minha mãe (risos)! Costumo dizer que ela é a minha personal stylist, sabe sempre tudo sobre as novas tendências e sigo sempre as dicas dela. Gosto de moda, sim, mas como já referi, uso vários estilos. Por isso, por norma, visto-me mais de acordo com o meu mood.

Gosta de seguir tendências ou não se preocupa muito com isso?

Gosto sim, só não me preocupo tanto porque tenho uma mãe que é expert nisso. Há cerca de dois anos, durante a pandemia, criei uma página no instagram @era.meu.agora.teu onde comecei um negócio de venda de roupa em segunda mão e fico mesmo feliz de ter imensa saída e ser cada vez mais tendência reutilizar. Além de que me permite também renovar o meu armário com mais frequência.

Uma tendência desta estação que tem gostado de usar?

Sem dúvida calças oversize com crop tops e malas de porte muito pequeno.

Que sonhos a movem?

Vários e vão mudando, mas é essa a beleza da vida. Claro que há alguns que se mantêm! Em termos pessoais gostava que o mundo deixasse de ser tão assustador e perigoso. Para mim a empatia pelo próximo é muito importante e por isso estou muito ligada ao trabalho da No Bully Portugal. Gostava também que as pessoas se preocupassem mais com os animais e que deixassem de abandonar cães. E quero, claro, a todo o tempo que a minha mãe e avó tenham muito orgulho em mim, no meu percurso e na pessoa que sou.

 Em termos profissionais ambiciono trabalhar a tempo inteiro e durante muito tempo enquanto atriz. Quero pisar mais palcos. Quero criar em mais sets de rodagem no estrangeiro. Quero continuar a aprender, a dançar e simplesmente ser feliz e viver bem com as minhas decisões.

Ao longo da minha vida recordo-me sempre de algo que me foi passado pela minha mãe. “O não é sempre garantido. Se tens medo, vai com medo” e é nesta base que procuro viver o meu dia a dia. Posso estar a ser ingénua, mas, sinceramente, acredito que tudo é possível e que o que for para ser, será e até lá, é procurar sermos e estarmos mais uns para os outros. É isto que me move.

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