Flexitarianismo: uma questão de equilíbrio

Ainda não conhece a nova tendência alimentar? Designada ‘Flexitarianismo’, combina, como o nome indica, o vegetarianismo com a flexibilidade, e consiste na redução do consumo de peixe e carne.

Mais do que uma dieta alimentar, o ‘Flexitarianismo’ é um estilo de vida que tem vindo a ganhar adeptos em todo o mundo. Caracterizada pelo equilíbrio, a alimentação ‘flexitariana’ oferece os benefícios do aumento do consumo de produtos de origem vegetal e ainda os nutrientes da ingestão, pontual, de produtos de origem animal.

“Estudos mostram que a adoção generalizada de dietas vegetarianas ou vegans poderia reduzir as emissões de carbono em 63% e 70%, respetivamente”, menciona Mark Driscoll, do Forum of the Future, à edição britânica do jornal The Huffington Post.

De acordo com um estudo da agência Mintel, de 2016, um em cada três europeus já aderiu a esta nova dieta, reduzindo, deste modo, a quantidade de carne consumida, mas sem banir, por completo, o consumo de proteínas de origem animal.

“Embora não se pretenda retirar completamente a carne das refeições, muitos europeus querem reduzir a quantidade de carne consumida – por questões de saúde, razões éticas e ou considerações ambientais.”, explica Pablo Perversi, Vice-Presidente das marcas de alimentação da Unilever Europa.

Porém, apesar da crescente adesão às dietas mais equilibradas, existem muitas pessoas que se queixam da falta de inspiração para criar pratos vegetarianos saborosos e apelativos.

Para colmatar esta ‘falha’, a Unilever e a Associação Vegetariana Europeia (EVU) criaram uma parceria, que visa oferecer aos consumidores um padrão vegetariano europeu mais credível, disponibilizando conteúdos online que ajudam a equilibrar a quantidade de carne usada na confeção das refeições, como é o caso das receitas vegetarianas/vegan da Knorr.

Até ao final de 2017, as duas instituições pretendem ainda que cerca de 500 produtos alimentares da Unilever tenham nas suas embalagens o rótulo V-Label da EVU.