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Matitibags, as malas da Matilde…

A Matitibag podia ser apenas mais uma marca de malas gira, original e que apela à diversidade… Mas, na verdade, é muito mais do que isso!

O projeto Matitibag nasceu da vontade dos pais de Matilde Lucena, uma jovem portadora de uma doença rara, em fazer algo que a ajudasse a desenvolver algumas competências importantes no seu desenvolvimento e no seu dia-a-dia.

As malas são feitas a partir de capelanas – tecidos usados em Moçambique para prender à cintura, trazidos para Portugal – e os padrões são todos escolhidos pela Matilde.

A ideia foi fazer com que a jovem se tornasse mais autónoma e responsável, participando no processo de criação destas malas.

“Queríamos criar um modelo de um saco que fosse divertido, fácil de usar e fácil de transportar”, refere Mónica Lucena, a mãe, acrescentando: “Algo que também fosse trendy e que fosse um orgulho para a Matilde, algo para o qual pudesse olhar e dizer: ‘este projeto é meu!'”

Depois de escolhidos os tecidos há todo um trabalho de preparação (têm de ser lavados e engomados) para, depois, serem entregues – pela própria Matilde – a uma costureira. Durante o processo de criação das Matitibgas há um trabalho de rua “que é o que ela mais gosta”, refere a mãe. Trata-se de todo o processo de compra de todos os materiais que complementam as malas, como os fechos, as ferragens e os cabedais. “Isto implica uma série de dias em que a Matilde se desloca de transportes desde a escola ou de casa até à baixa de Lisboa e onde vai a cada uma das lojas comprar especificamente cada uma das coisas que precisa”, explica a mãe. No final, vem a parte do embalamento: “todos os sacos são dobrados de uma forma especifica e são depois colocados numa cinta. O trabalho de colocar as etiquetas, apesar de simples, demora algum tempo”, finaliza a mãe. Também este processo final é da responsabilidade da Matilde.

Um projeto único, com um cunho muito pessoal

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