E se a Páscoa fosse uma oportunidade para educar financeiramente as crianças? Cristina Judas, especialista em Educação Financeira Infantil, sugere que aproveite esta época festiva para ensinar aos mais pequenos da casa três lições.
Com o aumento dos preços e a variedade tentadora de ovos de Páscoa disponíveis, esta época pode rapidamente transformar-se num campo minado para o orçamento familiar. É por isso que a especialista sugere que, com estas atividades, a Páscoa se torne mais do que uma festividade, mas, também, numa lição duradoura de finanças e valores pessoais.
Cristina Judas, especialista em Educação Financeira Infantil
Se adotar as seguintes estratégias de educação financeira, estará a mitigar a compra impulsiva e também estreitar os laços familiares e dotar os jovens com habilidades necessárias para decisões financeiras inteligentes no futuro.
1 |Ensine a definir um orçamento
Num momento em que o consumismo é fácil, especialmente para as crianças fascinadas pelas atrações de brinquedos e guloseimas, os pais têm uma ocasião dourada para incutir lições de finanças pessoais. O estabelecimento de um orçamento para os gastos de Páscoa pode ser um excelente exercício prático para os jovens. “Ao sentarem-se com os filhos e definirem juntos um limite de gastos, os pais podem ensinar sobre limites financeiros e promover a tomada de decisões ponderadas”, afirma Cristina Judas.
2 | Que tal meter mãos à obra e fazer os próprios ovos de Páscoa?
A produção caseira de ovos de Páscoa apresenta-se como uma atividade que mistura diversão e aprendizagem, abrindo as portas para introduzir conceitos básicos de empreendedorismo e gestão financeira. Este processo de ‘faça você mesmo’ permite que as famílias explorem juntas o custo dos ingredientes, o tempo de preparação e, até mesmo, o potencial de venda desses ovos caseiros, ensinando sobre o valor do trabalho e o significado de lucro.
3 | Aprender a distinguir desejo de necessidade
Uma discussão crítica sobre o valor percebido e o valor real dos ovos da Páscoa comercializados também é encorajada. “Ao analisar o custo-benefício e entender como a embalagem e o marketing podem influenciar as decisões de compra, os seus filhos podem aprender a distinguir e a valorizar a substância em detrimento da aparência”, explica a especialista. Este ensino pode expandir-se para uma maior compreensão sobre como ser generoso e consciente nos gastos.
