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O romantismo das jóias da HLC. #Entrevista

Nasceu em Sintra, mas é por Lisboa que é apaixonada… e não só. Uma das razões para o sucesso prende-se com a paixão pelo detalhe. Inspirada por fotografia, arquitetura e música, foi a sua visão romântica da vida que lhe permitiu confecionar as peças. Licenciou-se em Economia pela Nova School Business & Economics, inscreveu-se num Programa Executivo de gestão de luxo na Católica Lisbon School of Business e ainda estudou fotografia, só depois pôde se entregar à sua grande paixão: a joalharia. Foi este o caminho para a construção da sua própria marca e dado que para ela a sua arte é uma representação de si própria, uma libertação das suas ideias e pensamento, o nome é constituído pelas suas inicias, HLC.

Helena Lopes Cardoso decidiu acrescentar o + (plus) de forma a acentuar a evolução das suas criações. Peças simples, em que o ouro se apresenta como base e os diamantes são o topping para as suas peças: 10 anéis, 4 brincos, 3 colares e 3 peças. Ao todo são 20 as peças que compõem a coleção e contam com as embaixadoras Anita Costa, Sofia Carvalho, Cláudia Diniz e Fernanda Velez para a sua promoção.

Estivemos a conversa com a Helena para descobrir tudo sobre o seu novo projeto.

A HLC+ é a primeira coleção premium da marca e surge sete anos depois da criação da HLC. Porquê apenas sete anos depois? Este é o momento certo porquê?

HC: Porque nos têm pedido, porque nos apetece!

Porque temos um novo site prestes a lançar e queremos comemorar à altura do esforço.

Como descreve esta coleção que aposta no ouro e em diamantes? Qual é a inspiração para esta coleção?

HC: É uma colecção minimal mas forte, pretendeu-se a criação do aliado perfeito: para todo o ano, para toda a vida.

A Jóia que oferecemos a nós mesmas porque merecemos e queremos sentir-nos a brilhar, ou que nos vai ser presenteada por alguém que nos acompanha de sempre ou para sempre.

A colecção inspira-se na mulher que é discreta mas que sabe muito bem o que quer e conta mais uma vez com a presença da minha adorada Natureza em algumas peças.

Para que tipo de mulheres se destinam estas peças?

HC: Mulheres com bom gosto, mulheres seguras, mulheres chiques! Mulheres práticas. Mulheres que sabem muito bem o que é bom, mas não têm uma necessidade tremenda de que isso seja reconhecido , mas que gostam de o saber e de o sentir.

É, necessariamente, uma coleção mais cara do que as que a marca tinha até agora. Estamos a falar de que valores?

HC: Sim, é necessariamente mais cara do que a HLC “tradicional”, que apenas trabalha metais nobres e certificados, mas sempre prata, e prata com banho de ouro (ouro apenas por encomenda de algum modelo específico da marca).

Desta vez, com a HLC+, entrámos directamente por cima: trabalhámos exclusivamente com ouro de 18 Ct (e aqui sinto que existe alguma confusão: nem todas as consumidoras estão cientes de que este é o ouro de lei com maior percentagem de ouro fino… Não equivale a ouros mais “fracos”, de 9ct ou 14ct, que estão a ser amplamente utilizados, sendo mais baratos, mas não são munidos do mesmo valor intrínseco). As únicas pedras utilizadas são diamantes – os melhores amigos das mulheres, dizem por aí!

Estamos a falar de um preço de entrada nos 500 eur que irá até aos 3.500 euros.

Este passo em frente para a marca significa que a HLC se quer posicionar e caminhar para um mercado premium abandonando aos poucos o mercado mais tradicional em que cresceu ou a ideia é manter coleções para todos os mercados e abranger um público mais vasto? Em que sentido está a caminhar a marca?

HC: Não há qualquer intenção de ir largando a HLC: a minha professora e alegria!

Uma marca saudável e que todos os anos cresceu desde a sua criação! Por todos os motivos e mais alguns está para ficar.

A ideia é que também a cliente HLC tenha agora uma jóia mais “importante” para eternizar algum momento de forma diferente, se assim o pretender. Um diamante é um diamante, e prata é prata. Todos têm a sua beleza, e todos podem, e devem, coexistir pacificamente.

“Ousar” entrar no mercado premium não é um risco para a HLC? Ou antes um desafio? E porque?

HC: A colecção que lançamos não é grande, e a ideia é diverti nos com isto – criadora e consumidoras – testar, inovar. Misturar, ousar e desfrutar.

Não é um risco maior do que podemos comportar, é por isso um desafio, e dos bons. Fazemos porque nos pedem, e porque podemos.

São peças desenhadas pela Helena? E criadas/elaboradas onde?

HC: Sim, as peças são desenhadas por mim, e produzidas por artesãos experientes com quem trabalho, em terreno nacional.

Da experiência que tem do mercado, que tipo de relação é que as mulheres portuguesas têm com as jóias? Gostam de comprar jóias/peças intemporais que usem toda a vida ou, pelo contrário, andam muito ao sabor das tendências?

HC: Eu acho que as duas perspetivas são perfeitamente complementares. Não é porque gostamos de andar ao sabor das tendências que não damos valor a uma ou outra peça com perspetiva de perdurar, para que um dia possa até percorrer a família, por exemplo…

Que as mulheres gostam de andar ao sabor das tendências por via da joalharia é uma coisa que já sei e constatei através da experiência adquirida com a HLC; quanto ao investimento numa peça intemporal, espero poder responder com maior precisão daqui a uns anos!

E por agora será viver e aprender, e dar o meu melhor.

E as mulheres portuguesas são clientes muito ou pouco exigentes?

HC: Penso que são bastante exigentes , o que é uma coisa boa a meu ver! Por outro lado, também somos um povo fácil e amigo.

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