Ricardo Pereira
Mar
Desde miúdo que sou um apaixonado por praia, e pelo mar. Nunca morei perto do mar. Mas iniciei o meu percurso profissional num hospital com uma vista privilegiada. Desde aí, é o meu refúgio, é onde encontro muitas vezes respostas para as questões que se vão colocando. Todos os dias, antes de regressar a casa, espreito pela janela e observo o quanto me inspira.
Pequeno-almoço
Apesar de ser a nossa primeira refeição do dia, muitas vezes ignorada pela rotina de quem trabalha ou estuda, para mim é a refeição que mais prazer me dá tomar. Nada como, na chegada de temperaturas mais altas, acordar mais cedo, abrir a janela da sala, deixar entrar os raios de sol e preparar uns sumos de fruta naturais, com cenoura, maçã, gengibre, entre outros ingredientes, dependendo do que tiver no frigorífico. Sem esquecer as torradas. Até o disparar da minha torradeira SMEG me anima a manhã! Depois disto, tenho energia para o dia longo que se aproxima.
Ténis
Apesar de a minha profissão não me permitir abusar dos ténis, sou completamente louco por eles. Vermelhos, verdes, azuis, pretos, cinza… Não só pelo conforto, mas pela confiança que me dão. Podem até dar-me um ar mais casual, mas existem tantos modelos, que hoje consigo usar uns ténis e há quem pense que são uns sapatos.
Família vs amigos
Não consigo viver sem nenhum dos dois. Sou um menino da mãe, vou ser sempre, e nem quero deixar de o ser. A família é a melhor coisa do mundo. E agora que estou longe, sempre que os visito, não existe nada melhor do que ver todos sentados a almoçar ou a jantar à espera que o miúdo (eu) chegue. Não percebem muito bem ainda a minha gestão de tempo. Quando vou à vila onde cresci, acham que tenho pouco tempo para eles, mas a razão está na outra parte de que não prescindo por nada: os amigos, a família que eu escolhi. Não me esqueço de cada um deles, perto ou longe, tento sempre desdobrar me para um jantar, um café, uma saída.
Esplanada
Não resisto a uma bebida de fim de tarde no Noobai, em Lisboa, no Miradouro de Santa Catarina. Reúne as condições todas para um momento descontraído. Uma vista deslumbrante sobre o rio Tejo, e tem uns cocktails ótimos.
Barba
Sempre tive o fascínio de usar barba, sempre perguntei ao meu pai por que razão nunca deixava crescer a dele. Hoje, raramente a desfaço, a não ser quando, com muito sacrifício, o trabalho mo exija. Pode ser ideia minha, mas quando a desfaço, sinto-me um miúdo. Acho que ainda vou arrepender-me, daqui a uns anos, de querer parecer mais velho. Com isto vou colecionando máquinas aparadoras de barba, já vou na quinta!
