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Uma por todas, todas por uma!

De acordo com um relatório global das Nações Unidas, publicado no final de 2018, mais de metade dos assassinatos de mulheres foram realizados pelo seu companheiro ou por familiares. Das 87 mil mulheres mortas em 2017, o relatório “Femicídio 2018” concluiu que 58% foram assassinadas pelo marido, pelo namorado ou por um outro familiar. De acordo com os dados divulgados, em média foram assassinadas 137 mulheres todos os dias desse mesmo ano. Desse total de 50 mil mulheres mortas, 20 mil crimes registaram-se na Ásia, 19 mil em África, oito mil nas Américas, três mil na Europa e 300 na Oceânia.

Ainda estávamos em fevereiro e já nove mulheres tinham morrido no nosso país por motivos passionais. É uma questão civilizacional que necessita de ser resolvida com medidas urgentes e, sobretudo, eficazes.

Urge fazer frente à cultura judaico-cristã, que desculpabiliza o homem caso esteja deprimi- do, ou seja ou se sinta ‘corno’. A lentidão da justiça e a leveza do Código Penal faz o resto. Negar a questão coletiva e individualizar em cada agressor e nas suas experiências e estados psicológicos, desculpabilizando as razões para a agressão, faz da violência doméstica um flagelo cujos números, ao invés de diminuírem, aumentam. Além de uma revisão urgente do Código Penal, é precisa muita consciencializaçao dos jovens, nas escolas e em casa. É preciso explicar muito! E dar o exemplo… que é sempre o que ensina mais.

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