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Promover o bem-estar

Chama-se Mente de Principiante e trata-se de uma associação criada para promover o bem-estar integral, em todos os contextos, mas particularmente em contexto escolar. Até hoje, o projeto impactou mais de 3000 alunos de vários ciclos de escolaridade, em escolas de todo o país. Em tempos de alguma estranheza, em que a saúde mental se revela um paradigma de importante análise, projetos como este tornam-se de maior relevância.

Andreia Espaín é a mentora do projeto.  Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se é o programa que tem vindo a ser dinamizado pela associação.

O feedback das famílias não podia ser mais positivo. Os testemunhos que chegam à Associação Mente de Principiante reportam a envolvência e o reconhecimento da importância destas ferramentas no quotidiano.

Saiba mais sobre o projeto e a sua forma de operacionalização:

Como surgiu este projeto?

O programa Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se surge da minha experiência como docente por perceber necessidades de literacia emocional dos meus alunos. Procurei ferramentas que lhes permitissem encontrar equilíbrio e regulação emocional apresentando-lhes dinâmicas nesse sentido. Nasceu, assim, o programa Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se um programa de competências socioemocionais, que no âmbito do programa Academias Gulbenkian de Conhecimento foi avaliado cientificamente pela Universidade da Maia

E quando?

O programa Calmamente® existe, no seu formato atual, desde 2014.

É algo inédito em Portugal, uma vez que pretende integrar as várias vertentes da criança: família, escola e comunidade?

A envolvência das famílias e de toda a comunidade escolar é um dos fatores diferenciadores do programa Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se.

Fazem falta mais projetos destes em Portugal? Porquê?

O reconhecimento da importância das competências socioemocionais, nomeadamente em contextos escolares, dá agora os primeiros passos em Portugal, sendo ainda necessário trilhar um caminho que permita a infusão curricular de programas como o Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se.

O que fazem, em concreto?

A Associação Mente de Principiante atua em contextos escolares, comunitários e organizacionais, desenvolvendo e operacionalizando programas de competências socioemocionais, desenhando projetos educativos diferenciados e inovadores no sentido da promoção do bem-estar e do equilíbrio de crianças, jovens e adultos. Intervimos diretamente nos contextos escolares integrados na matriz curricular dos alunos e formamos professores e equipas de instituições de ensino, para implementação autónoma dos nossos programas, acompanhando os agentes educativos de forma personalizada.

Qual tem sido o feedback dos pais?

O feedback das famílias não podia ser mais positivo. Os testemunhos que chegam à Associação Mente de Principiante reportam a envolvência e o reconhecimento da importância destas ferramentas no quotidiano.

Sentem que fazem a diferença?

Sem dúvida, o feedback e os resultados fundamentados e comprovados das intervenções da Associação Mente de Principiante assim o confirmam.

Há falta de harmonia entre estas várias vertentes da criança, nomeadamente entre a escola e os pais?

A aproximação das famílias à escola e vice-versa deve ser um fator prioritário no que respeita ao crescimento harmonioso das crianças e jovens. São vertentes indissociáveis e todos temos a ganhar com o equilíbrio e bem-estar das comunidades educativas de que famílias e escolas fazem parte.

Algum projeto que tenham feito que tenha tido especial impacto?

 Todos os projetos em que temos estado envolvidos têm impacto especial. Podemos referir alguns como a conquista de espaço curricular nos horários dos alunos reconhecendo às competências socioemocionais uma importância igual à de outras disciplinas. A integração no Programa Academias de Conhecimento Gulbenkian no ano letivo de 2020-2021 representou, também, uma enorme conquista. O programa Calmamente® – Aprendendo a aprender-se impactou, até hoje, mais de 3000 alunos de vários ciclos de escolaridade, em escolas de todo o país. Conquistamos um espaço próprio, com a preocupação de fundamentar e avaliar as nossas intervenções, sendo os resultados dos estudos científicos muito promissores.

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