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8 Percursos pelas Aldeias

Rico em história e património, Portugal oferece uma experiência sem igual se quiser aventurar-se a descobri-lo. Conheça os percursos das Aldeias Históricas, faça as malas e… Boa viagem!

1 – Almeida:

Uma aldeia rústica, onde encontra vestígios de povoação romana. A aldeia de Almeida foi fortificada na Idade Média e convertida numa das maiores praças-fortes do reino a partir de 1640. Situada na margem direita do rio Côa (rio que fazia a fronteira entre Portugal e Castela), desempenhou um importante papel na defesa do território. As Muralhas da Praça Forte, o Castelo, o Quartel das Esquadras, o Palácio da Vedoria e o Picadeiro D’El Rey são alguns dos pontos de interesse neste percurso.

Distância: 2 km.

Duração: 45 min.

2 – Belmonte:

Situada no sopé da Serra da Estrela e povoada desde a época romana, a aldeia de Belmonte obteve foral de D. Sancho em 1186. Belmonte ganhou particular notoriedade após a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, por ser esta a sua terra natal. O castelo, um dos monumentos mais importantes da vila, a Igreja de Santiago e a Capela Anexa dos Cabrais, o Pelourinho e o antigo Paço do Concelho são lugares a descobrir. Reassumido o culto judaico, já no final do séc. XX, hoje Belmonte tem a sua judiaria bem viva e definida e, felizmente, judeus e cristãos vivem em harmonia, produzindo alguns produtos kosher.

Distância: 1,5 km

Duração: 1h30m.

3 – Castelo Rodrigo:

Quem a visita pela primeira vez fica agradado logo pela localização: erguida no topo de uma colina isolada, a 820 metros de altitude, oferecendo uma esplêndida vista sobre os verdes campos e serras a seus pés. Conquistada aos árabes no séc. XI, a vila de Castelo Rodrigo foi elevada a concelho por Afonso IX. Rodeada por muralhas, toda a aldeia mantém a sua traça medieval, destacando-se a forma como se conservam algumas casas de origem manuelina, e outras de origem árabe. Uma experiência inigualável, um percurso interessante por lugares como a Porta Nascente, o Palácio Cristóvão Moura, a Porta da Traição, o Pelourinho e a Porta do Sol, vestígios de uma ocupação de outrora.

Distância: 1,3 km.

Duração: 30 minutos.

4 – Idanha-a-Velha

Fundada pelos romanos em finais do séc. I a.C. e elevada a município cerca de um século mais tarde, é uma vila de interessante descoberta histórica, tendo sobrevivido às invasões dos povos germânicos. No reinado de D. Afonso Henriques foi entregue aos Templários, mas foi D. Sancho II que lhe concedeu foral em 1229. De ambiente pitoresco, é uma aldeia onde a tranquilidade se faz sentir logo que ali se entra. As inúmeras ruínas espalhadas um pouco por toda a vila, das quais se destacam a velha catedral, restaurada no início do séc. XVI e que ainda conserva pedras esculpidas e inscritas do tempo dos romanos, a Igreja Matriz renascentista, o pelourinho do séc. XVII e as ruínas da Torre dos Templários, fazem de Idanha-a-Velha um autêntico museu ao vivo. A Igreja de Santa Maria (Sé Catedral), a Torre dos Templários, o Pelourinho, a Igreja Matriz, a Capela de São Dâmaso, o Lagar de Varas e o Forno Comunitário são alguns dos locais de passagem neste percurso.

Distância: 1,5 km.

Duração: 2 horas.

5 – Marialva:

Ponto assente: se for a Marialva, tem de fazer o check-in nas Casas do Côro. Depois pode ir conhecer a aldeia, edificada a 580 m de altitude, um lugar de interessante descoberta, tanto pelo legado histórico como pela paisagem que oferece. Conquistada ao domínio muçulmano, em 1063, pelo rei D. Fernando Magno, de Leão, recebeu nessa altura o nome que hoje lhe é atribuído, Marialva. Em 1179, D. Afonso Henriques repovoou-a, atribuindo-lhe carta de foral. A criação da feira mensal de Marialva pelo rei D. Dinis, em 1266, foi um dos passos mais importantes para o desenvolvimento de toda a região. Cabeça de condado de D. Afonso V a Vasco Fernandes Coutinho, Marialva foi em tempos uma importante aldeia portuguesa. A Ermida de Nossa Senhora dos Remédios, a Casa dos Judeus, a Porta do Anjo ou São Miguel, o Pelourinho, a Antiga Casa da Câmara, a Torre de Menagem, o Castelo, a Capela de Nossa Sra. de Lourdes e a Igreja de São Pedro são os principais pontos de passagem neste percurso. Depois, deve voltar às Casas do Côro para descobrir o luxo surpreendente destas casas de gratino, fazer um belo jantar regado com vinhos do Douro-Sul e do Dão e, de seguida, cama, que no dia seguinte ainda terá muito para ver.

Distância: 2 km.

Duração: 1 hora.

6 – Monsanto:

“Ao cimo ao castelo há de tudo à venda/ diga-me ó menina se a anágua tem renda.” Começa assim uma das músicas entoadas pelas Adufeiras de Monsanto, grupo que mantém vivas as tradições da aldeia: os cantares, o adufe, as procissões. Situada a nordeste das Terras de Idanha, Monsanto é uma das mais antigas aldeias de Portugal e, elevada sobre um penhasco granítico, oferece desde o castelo uma das mais amplas vistas sobre a Meseta Ibérica. Além da riqueza das tradições, a aldeia de Monsanto tem uma história rica. Em 1165, D. Afonso Henriques conquistou-a aos mouros, doando-a à Ordem dos Templários. O foral foi concedido pela primeira vez em 1174 e retificado, sucessivamente, por D. Sancho I (em 1190) e D. Afonso II (em 1217). Lugares a descobrir são a Igreja da Misericórdia, a Torre do Relógio, a Capela São Pedro de Vir-a-Corça, a Torre de Menagem, a Casa de Fernando Namora (onde o escritor viveu), o Solar da Família Pinheiro e o Chafariz do Mono.

Distância: 2 km.

Duração: 2h30m.

7 – Piódão:

Situada numa encosta da Serra de Açor, é classificada como ‘Imóvel de Interesse Público’. Talvez pela beleza rústica que lhe conferem as tradicionais habitações de xisto, os tetos cobertos com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul… Talvez pela paisagem que a rodeia… Ou talvez, simplesmente, pela luz artificial que a noite traz e que, conjugada com a disposição das casas, faz com que receba a denominação de ‘aldeia presépio’. Povoada desde a época medieval, é uma aldeia única! A Fonte dos Algares, a Igreja de São Pedro e a Igreja Matriz são três dos lugares a descobrir.

Distância: 1 km.

Duração: 30 min.

8 – Linhares da Beira:

A aldeia de Linhares da Beira é medieval e ainda hoje conserva alguns dos monumentos históricos, entre os quais se destacam a Igreja Matriz de origem românica, onde pode ver pinturas do mestre português Grão Vasco, o Pelourinho Manuelino, a Casa da Câmara, com armas reais de Dona Maria, o solar Corte Real, construção barroca do séc. XVIII, e o solar Brandão de Melo, um edifício neoclássico do séc. XIX, transformado hoje em hotel. O Castelo, de duas torres, um importante papel na defesa da Beira Alta durante os primórdios da nacionalidade, sendo igualmente um lugar de passagem obrigatória. Vale também a pena parar no restaurante Cova da Loba, para degustar as iguarias locais com uma apresentação bem contemporânea.

Distância: 1,46 km.

Duração: 30 min.

A indicação de tempo e distância têm como referência os percursos pedestres.

Conheça outros percursos, a pé ou de carro, no site das Aldeias Históricas de Portugal, bem como sugestões de hotéis, restaurantes e outros lugares de interesse.

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