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As escolhas de João Galvão, autor do blogue Shopping Visadron

Indeciso entre blogar ou escrever uma telenovela sobre a vida numa redacção de literatura mensal levezinha acabou por a 25 de fevereiro de 2013 escrever o manifesto que seria o post inaugural do Shopping Visadron.

Neste, João Galvão, conta-nos com em 1999 entrou no mundo da imprensa de decoração e design. Mundo este que já viu dar muitas voltas e que agora o deixou editorialmente viúvo. Foi para combater esta viuvez que criou o blogue. Propõe-se a informar, opinar e mostrar o que é bom gosto no mundo da decoração.

Prometo ser um cão de caça na busca do bom – que não é forçosamente sinónimo de novo – e nesta busca não vou ter em conta baixo preço; ver e gostar não implica comprar.

Não acredita em académicos da decoração e em verdades incontestáveis, até porque esta nunca acaba, o espaço deve crescer connosco em simbiose e ser reflexo do que somos. O segundo maior prazer que tem na vida é:

Entrar numa casa nova vazia e escaqueirada, de calculadora numa mão, e fita métrica na outra e duas mochilas de ferramentas às costas, agarrar a obra pelos cornos e fazer dela o que eu quero.

Para as suas escolhas elegeu apenas peças de decoração, porque:

Não uso perfumes; apesar de ser formado em moda (com distinção e premiado!) faço questão de não ser modanti, e não janto em restaurantes, quando como fora de casa faço-o na casa de amigos.

Mini Bio

Nome: Joao Galvão

Idade: 46 anos

Naturalidade: Portugal, Lisboa, Freguesia de São Vicente de Fora, e graças a deus, tenho sido sempre ‘de fora’ em toda a minha vida.

Blogue: shoppingvisadron.blogspot.com

No meu blogue encontra: A decoração independente, laica e progressista.

Louça de mesa: Serviço Butterfly, desenho da casa Lacroix para a Vista Alegre

Dizem-me que é caro, eu digo que o país é que está pobre, deve haver sítios ao sul do Equador em que serve como covilhete para a comida do gato.

Tecnologia Verde: Barbecue solar da Conran Shop

Não é uma moda, tem que ser uma realidade, tudo tem um fim, o petróleo também.

Português: Caixa Emergency, do Colectivo da Rainha

Lembro-me q há uns anos era o pesadelo dos jornalistas de decoração, não havia nada, e o pouco que havia era de arquitectos que faziam o favor de desenhar umas coisas para além de edifícios. Hoje, viva viva, é bem diferente há muito e muito bom. Até ver, se calhar com a quantidade de gente competente que emigra, vamos acabar a comprar design português produzido para lá dos Pirinéus.

Cortiça: Poltrona Nest, da portuguesa Around the Tree

Não existe substituto para ela. E como só há cá, um bocadinho em Espanha e outro no Norte de África, fá-la entrar automaticamente na categoria do raro e por isso do muito desejável.

Faz de conta: Painel para colar Rideaux de Theatre, da Koziel

É o mais-que-tudo da estação, e percebe-se porquê, se não tiveres dinheiro para comprar a mesa-de-encostar D. José, podes sempre comprar o autocolante.

Impressão 3D

É um sonho tornado realidade, desenhas um boneco, e uma plotter ligada ao computador transforma-o para 3 dimensões. Este que ilustra tem um upgrade, a plotter está ligada a um receptor de som, e podemos gravar numa jarra uma cantiguinha ao nosso amor, sons mais altos gravam na jarra maior relevo, murmúrios provocam poucas ondas, do estúdio Shapes in Play.

Não fazer nadica de nada: Ninho suspenso, da Dedon

E para não fazer nada, é esta a minha escolha.

Revestimento: Azulej, da Patricia Urquiola, para a Mutina

É uma das temáticas da deco que mais gosto e acompanho, deve ser a minha costela trolha. O que escolho é o melhor deste ano.

Azul: Espelho Klein José, da Pura Cal

Este azul, misto de índigo e ultramarino, que só resulta com a luz que rodeia o Mediterraneo, o das bandas das casas do Alentejo, ou de Santorini, é a mesma coisa, é o mesmo sol.

Madeira: Mesa Newton, da Riva 1920

É certo que com um só tampo maciço assim se podiam folhear muito outros tampos. É verdade que se todos tivéssemos uma mesa de jantar de cerejeira maciça já não havia cerejeiras. É verdade que as pessoas são todas egoístas, e eu cá sou muito pessoa.

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