A volta ao mundo na ‘Marcha das Mulheres’

Milhares de mulheres (e homens) em todo o mundo marcharam, este sábado, 21 de janeiro, contra o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O protesto, cujo epicentro teve lugar em Washington, EUA, abrangeu mais de 60 países, incluindo Portugal.

Overhead shot in Washington, D.C. shows massive crowds in every direction rallying for Women's March on Washington https://t.co/tO5Wmqm5Vb pic.twitter.com/YFwLBkF5nU

— ABC News (@ABC) 21 de janeiro de 2017

Contra os comentários misóginos e sexistas que o novo residente da Casa Branca proferiu durante a sua campanha presidencial, o movimento global ‘Women’s March’, que teve origem num simples apelo no Facebook, surgiu para promover a igualdade de direitos para o sexo feminino, defender grupos marginalizados e ainda para reafirmar a luta contra questões como o assédio sexual contra as mulheres.

A manifestação, que ocorreu um dia após o multimilionário ter prestado juramento enquanto 45º Presidente dos Estados Unidos da América, reuniu cerca de 200 mil pessoas na capital federal do país, Washington, incluindo algumas celebridades, como a cantora Madonna ou a atriz Scarlett Johanson.

O movimento contou com a participação de mais de 60 países (em galeria), e Portugal não ficou de fora. Mais de uma centena de pessoas, maioritariamente mulheres, concentrou-se junto à Embaixada dos Estados Unidos, em Lisboa, com cartazes de contestação com frases como “Por todas nós” ou “Não nos vamos calar”. Para além da capital, as cidades do Porto, Coimbra, Braga e Faro também acolheram a marcha contra Trump.