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Alzheimer Portugal desafia portugueses a imaginar esquecer aqueles que são inesquecíveis

E se um dia acordar e não reconhecer a sua família, a sua casa ou aqueles amigos que sempre fizeram parte da sua vida? Para a maior parte de nós esta parece ser uma realidade distante, mas para milhares de portugueses já faz parte do seu dia-a-dia.

Para consciencializar os portugueses para as demências e ajudar a promover estratégias que reduzem o risco de as desenvolver, a Associação Alzheimer Portugal associou-se à BAR Ogilvy e desenvolveu uma campanha com o conceito “Nunca imaginamos esquecer aqueles que para nós são inesquecíveis”.

Com esta campanha, desafiam os portugueses a imaginar como seria se um dia se esquecessem de quem consideram ser inesquecível. Este é um exercício cada vez mais urgente e necessário para promover o aumento do conhecimento sobre os fatores de risco modificáveis e as estratégias que cada um de nós pode adotar para diminuir o risco de vir a desenvolver demência. Há muitas coisas que cada um de nós pode fazer pela saúde do seu cérebro – desde a adoção de um estilo de vida saudável até ao aumento da estimulação intelectual e social. 

 “Há pessoas que infelizmente já conhecem a Doença de Alzheimer de perto, devido a algum caso na família. Mas depois há inúmeras pessoas, como as mais jovens, que nem sequer pensam sobre isso e que acreditam que esta é uma realidade distante. É sobretudo com estas pessoas que queremos falar, para provocá-las a refletir sobre o problema e ajudar a preveni-lo desde já”, refere José Bomtempo, CCO-Partner da BAR Ogilvy, explicando que a campanha nasceu a partir deste insight e pretende consciencializar as pessoas sobre a iminência deste problema.

Segundo um novo estudo acabado de divulgar pela publicação científica The Lancet Public Health, estima-se que 153 milhões de pessoas em todo o mundo terão demência em 2050, quase o triplo do estimado para 2019 (57 milhões), e que em Portugal esse número aumente de 200 mil para 350 mil pessoas, devido ao crescimento e envelhecimento da população. Hoje sabe-se que 40% dos quadros demenciais podem ser preveníveis se, por um lado, se diminuir o risco de lesão no cérebro e, por outro, se  aumentar a chamada Reserva Cognitiva (a revista Lancet publicou em 2017 uma importante revisão da literatura na qual se identificam nove fatores de risco modificaveis, sendo que numa atualização desta revisão publicada em 2020 se acrescentaram mais três à lista).

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