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Arte Além-Fronteira

Entrevista aos artistas portugueses Vanessa Barragão e Bordalo II na edição de agosto, já nas bancas!

São artistas portugueses, mas carregam o nome para lá dos limítrofes nacionais. Conceituados cá e lá fora.

VANESSA BARRAGÃO

Créditos: Claudia Gori for DHG II

É natural de Albufeira, cresceu junto ao mar e cria tapeçarias únicas, a partir de desperdícios têxteis. Inspirada e influenciada pelo meio envolvente, foi, desde sempre, apaixonada pelo trabalho artesanal. Começou a desenhar com apenas 6 anos. O crochet e o desenho foram, desde logo, as suas formas de expressão. Com 18 anos, mudou-se para Lisboa, para estudar Design de Moda, durante seis anos. Em 2016, e depois de ter percebido que era o têxtil a sua grande paixão, mudou-se para o Porto, capital dessa área de negócio por excelência. Manteve-se quatro anos a trabalhar como designer têxtil, numa fábrica de tapetes artesanais, e, no último ano na Invicta, abriu o primeiro estúdio em nome próprio. Em 2020, regressou à terra natal, onde acabou por abrir o atelier que tem hoje. Com vários prémios no percurso, como o prémio Jovens Inovadores Criando um Mundo Melhor, do Fórum Económico Feminino de 2019, conta, ainda, com outros importantes passos além-fronteiras, como é o caso da cedência de uma peça sua, ‘Coral Vivo’, à Organização das Nações Unidas (ONU), para exposição permanente no seu edifício-sede.

BORDALO II

Créditos: Miguel Portelinha

Nasceu em Lisboa e é um dos mais conceituados artistas plásticos portugueses. Com um percurso que conta com inúmeras distinções, tornou-se conhecido junto do público por usar o lixo das ruas para criar esculturas de animais deslumbrantes, com o propósito de alertar as pessoas sobre a poluição e todos os tipos de espécies que se encontram ameaçadas de extinção. Neto do pintor realista português Real Bordalo, cresceu em um ambiente artístico. Frequentou a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, mas foi nas ruas de Lisboa, com o graffiti, que se viu realizado, enquanto artista. Conhecido pelo uso de objetos descartados, como plástico, metal, pneus e eletrodomésticos quebrados, combina a sua paixão pela arte de rua com uma mensagem ambiental urgente, alertando para problemas ambientais e para o impacto do lixo na biodiversidade. Depois: Com inúmeras exposições e com esculturas em variados edifícios um pouco por todo o país, destaque para a exposição que realizou em 2023, em Macau, na China, onde foi convidado pelo Governo local para construir duas instalações, uma nos estaleiros navais de Lai Chi Vun, em Coloane, e outra no passadiço da antiga fábrica de Panchões Iec Long, na Taipa.

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