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Lição de estilo com Camille Charrière

Tem 28 anos e uma crescente legião de fãs. Basta olharmos para os números: 425 mil seguidores no Instagram, 25 mil no Facebook e 165 mil leitores de Camille Over the Rainbow, o blog que escreve desde 2010.

Foi nesse ano que Camille Charrière decidiu trocar a advocacia pela moda e mudar-se de Paris, onde nasceu e cresceu, para a capital britânica, onde hoje vive. Começou por trabalhar na gigante Net-a-Porter, antes de ser freelancer, uma posição que lhe permitiu colaborar com várias marcas de vestuário, como a Mango.

A LuxWOMAN falou com a blogger a propósito da sua mais recente colaboração com a insígnia espanhola e descobriu os segredos por detrás de um estilo único.

Como blogger, é uma pessoa influente. É diferente ser-se influente para a Mango?

A melhor forma de ver as coisas é descrever o meu papel como filtro. Ou seja, uso o meu olhar para esquadrinhar todas as modas que aparecem e depois mostrar à minha audiência apenas aquilo que penso ser relevante, bonito e digno de ser partilhado. Neste sentido, o meu papel enquanto ‘Mango Influencer’ não é diferente daquilo que já fazia diariamente. A partir da coleção, escolho as minhas peças favoritas, aquelas que acho que vão realmente agradar aos meus leitores. Vou destacar os ‘must-have’ para esta temporada, oferecer uma perspetiva de styling e partilhar, nas redes sociais, a forma como eu usaria essas peças.

Qualquer pessoa tem o poder de influenciar?

Qualquer pessoa com um forte ponto de vista e um claro sentido de estética pode ser um tastemaker, mas acho que, para ser uma pessoa influente, também é preciso ter um público fiel a escutar atentamente um certo ponto de vista.

Quando e como começou a sua ligação à Mango?

A Mango foi uma das primeiras marcas com quem trabalhei enquanto blogger, no decorrer das semanas da Moda. Aprecio muito o facto de confiarem nas pessoas e abraçarem a sua individualidade, mas misturando peças da marca com outras. É assim que as mulheres modernas se vestem: misturam high fashion com peças mais acessíveis.

A tendência ‘Soft Minimal’ evoca o minimalismo cool e elegante dos anos 1990. Do que mais gosta dessa década?

Adoro o facto de as pessoas se vestirem tendo a facilidade e o conforto em mente. Usavam jeans, muito branco, vestuário de linhas simples, camisolões… No fundo, moda descomplicada.

No que à moda diz respeito, é uma pessoa minimalista?

Sempre fui (tenho um especial receio da cor e dos padrões), mas adoro roupas que se destacam pelos pormenores. Podem ser bainhas inacabadas, costuras visíveis, volumes exagerados, etc.

Quais as peças que não podem faltar no armário de uma mulher?

Isso é fácil: um blazer preto, um par de jeans que assenta impecavelmente bem, um longo sobretudo sexy e uma camisa de seda (para ser usada com os primeiros botões desabotoados e sobre um sutiã de renda preta).

Imagem de destaque: Camille Charrière. Foto © The Locals.

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