O reverso de Jackie

Assinalam-se hoje 50 anos sobre a morte de John Fitzgerald Kennedy, o Presidente mais mediático dos Estados Unidos da América.

Comunicações estudadas ao pormenor, presenças oficiais em família, uma primeira-dama com uma aparência sofisticadíssima e, sempre, uma ótima relação com as câmaras fotográficas e de televisão, revelando ao público detalhes de intimidade, trouxeram os Kennedy para dentro de casa dos americanos, como se fossem a family next door.

A Presidência da potência mundial tornou-se pop com John F. Kennedy e o seu assassinato, em plena parada pública, foi de certa forma o clímax do aparato comunicativo que o casal presidencial soube montar em seu redor. A prova é que ainda hoje gostamos dos Kennedy, para lá de todas as polémicas e políticas.

O canal Odisseia vai emitir dois documentários sobre esta família: ‘JFK, chaves do assassinato’ e ‘Jackie sem Jack’. Neste último, podemos assistir ao reverso da presença mediática estudada.

O documentário dá a conhecer conversas da primeira-dama, gravadas pouco tempo depois do assassinato do seu marido, em Dallas, no dia 22 de novembro de 1963, e que Jackie pedira para nunca serem reveladas.

Imagem de destaque Reuters