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O sorriso não tem idade

Todos temos na memória o sorriso terno e delicado dos nossos avós. O sorriso que é casa, que acolhe, aconchega e que espelha as memórias de uma vida feliz. É um sorriso vivido, com muitos anos e histórias para contar, mas nem por isso é acabado. Na verdade, um sorriso não tem idade, mas pode bem ser o trunfo para conquistar anos e anos de saúde. E no que diz respeito à ortodontia, não há limites para sorrisos saudáveis.

A correção do sorriso é uma necessidade inata à humanidade e existem inclusive evidências de que é bastante antiga. Desta necessidade surgiu a ortodontia, a especialidade que trata o alinhamento de dentes e maxilares e que corrige alterações tendo em vista a harmonia e saúde oral. Apesar de há alguns anos existir a ideia de que esta especialidade servia apenas para cuidar de sorrisos jovens, hoje em dia está cada vez mais esclarecido que um sorriso bonito é um direito de todos e que serve a todas as idades.

São várias as razões que nos levam hoje a falar de algo como ortodontia sénior. Numa altura em que, para muitos, já não vale a pena investir em sorrisos bonitos, eis que a tendência dita o contrário. E ainda bem! Acredito que entre elas estará o facto de a esperança média de vida das pessoas ter aumentado comparativamente ao que se via há 40 anos atrás. Em Portugal, por exemplo, atinge já os 81 anos. Tendo estes números em conta, é claro que ninguém fica confortável a viver cerca de 70 anos com um sorriso com o qual não é feliz. Tal leva cada vez mais pacientes a pensar que 2 anos – de 80 – investidos num tratamento ortodôntico vale de facto a pena.

Além disso, a ortodontia evoluiu de tal modo que o poder da invisibilidade ganhou forma. Os alinhadores invisíveis são hoje uma realidade que permite fugir à ideia de que aparelho é coisa de adolescente e à imagem de que um adulto de aparelho é contrassenso. O facto de ser possível realizar um tratamento de forma completamente discreta, cómoda e indolor torna esta opção mais atrativa e viável a qualquer idade, mesmo à dita “terceira idade”.

A ideia de que os avós são pessoas que vivem a sua vida dedicada única e exclusivamente a casa e à família também está a mudar. Os 60 são os novos 20 e não há nada como manter um sorriso jovem. O autoinvestimento é cada vez mais um luxo e, paralelamente, uma necessidade entre os mais velhos que lhes permite recuperar a autoestima outrora perdida ou negligenciada. É aqui que a ortodontia entra e é aqui que sorrir pode mesmo ser o melhor remédio para estas pessoas.

Sorrir faz bem e recomenda-se. É uma ação terapêutica, já que estimula o cérebro, ajuda a reduzir problemas como o stress, promove a felicidade e bem-estar das pessoas, melhora a circulação sanguínea e movimenta parte do rosto, o que ajuda a manter a elasticidade da pele. Um sorriso tem tudo de bom, mas também precisa sempre de o ser.

Nunca é tarde para cuidar do sorriso. A idade é só um número e para cada um há um tratamento adequado e personalizado. O sorriso de sonho pode ser conquistado em vida, mas mais importante é ir colecionando sorrisos que espelhem as vivências do passado, a doçura do presente e a esperança do futuro. E, não importa a idade, há sempre futuro para sorrisos saudáveis e felizes.

Artigo de opinião de Khaled Kasem, chefe de ortodontia da Impress

Khaled Kasem

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