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Os jovens portugueses estão mais preocupados com a saúde emocional

Quando se trata da saúde, os jovens portugueses preocupam-se mais com a saúde emocional do que com a saúde física. Para mais de nove em cada dez (94,4%) portugueses da Geração Z (19-25 anos) e Millennials (26-36 anos), a saúde emocional é, de facto, aquela que mais importa, ainda que a física venha logo a seguir (com 92,5% das respostas), o que nos coloca, na Europa, juntamente com a Polónia, entre aqueles que mais lhe atribuem importância. Estes são apenas alguns dos dados de um inquérito realizado pela Merck em 12 países da Europa, que quis saber o que move os jovens em áreas como a saúde emocional e física, sustentabilidade, inovação e futuro. Segundo Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck Portugal, a empresa sentiu a “necessidade de perceber o que sentem estas gerações, uma vez que são os próximos médicos, doentes, colaboradores e parceiros. E porque tudo o que fazemos é pelo progresso da sociedade, nada melhor do que examinar, questionar e conhecer as suas preocupações, para os ajudar, pensando no futuro da melhor forma possível. A curiosidade e o espírito de descoberta são o que nos define.

Equidade e justiça entre géneros

Para as gerações mais jovens, o tema da equidade e justiça entre géneros é também muito importante. A par dos jovens gregos (84%) e italianos (87%), os portugueses (84%) são os que mais valorizam a equidade de género na vida.

Hábitos de autocuidados com a saúde

Questionados sobre os seus hábitos de autocuidados com a saúde, os jovens portugueses revelam algum descuido, sobretudo ao nível da realização de check-ups regulares, com apenas 30,6% a admitirem fazê-los regularmente, o que nos coloca no conjunto dos quatro países que menos têm este hábito. Em Espanha, o valor situa-se em 24,6%, no Reino Unido, 25,4% e nos Países Baixos, em  27,7%. O hábito de autocuidado que os portugueses mais cultivam é dormir e descansar (80,6%).

As redes sociais

As redes sociais foram também alvo de avaliação pela Geração Z e Millennials e o cenário traçado pelos jovens, tradicionalmente os mais adeptos destas formas de comunicação, não é o mais animador, com 54,2% dos inquiridos portugueses a considerarem que as redes sociais lhes causam ansiedade e stress, 60,4% a afirmarem que lhes reduzem a atenção e 44,7% a partilharem o receio de, se não estiverem nas redes, perderem alguma coisa e sentirem-se, desta forma, excluídos (o chamado FOMO – “Fear Of Misssing Out”). No entanto, de forma positiva, quase 79% dos inquiridos olha para as redes sociais como uma inspiração para aprender novas competências e a experimentar coisas novas.

As fontes de acesso à informação e o futuro da investigação na área da saúde

E em quem confiam os jovens como fonte de acesso à informação na área da saúde? Os portugueses (93%) e italianos (90%) são os europeus que mais confiam na informação prestada pelos profissionais de saúde, sendo a confiança em recursos que recorrem à Inteligência Artificial, como o ChatGPT, ainda muito baixa (20,5%).

Ao olhar para o futuro da investigação na área da saúde, os jovens portugueses da Geração Z e Millennials são, entre os europeus, os que mais gostariam que a investigação fosse vista pelos sistemas de saúde como um investimento e não como uma despesa, mostram ainda os dados do inquérito realizado pela Merck.

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