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PLAY – Prémios da Música Portuguesa: “Maria Joana” foi eleita a Vodafone Canção do Ano

Slow J foi o artista que recebeu mais distinções e “Maria Joana” — de Nuno Ribeiro, Calema e Mariza — foi escolhida pelo público como a Vodafone Canção do Ano.

Foram na noite de ontem, 16 de maio, revelados os 14 vencedores, de entre 50 artistas nomeados, da 6.ª edição dos PLAY Prémios da Música Portuguesa, que decorreu no Coliseu dos Recreios, ficando a gala ainda marcada pelas muito aguardadas sete atuações musicais e por um momento de improviso ao piano protagonizado pelo maestro Victorino D’Almeida.

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O maestro Victorino D’Almeida improvisa ao piano

Slow J foi o artista que arrecadou mais distinções nesta cerimónia. O artista venceu na categoria de Melhor Artista Masculino, votado pela Academia, um feito que já tinha conseguido em 2020. Além disso, levou para casa o Prémio da Crítica, atribuído pela imprensa ao seu álbum “Afro Fado”. O hip-hop continuou a dar cartas no evento e somou mais dois galardões, com LEO2745 a ser o escolhido para Artista Revelação e T-Rex para Melhor Álbum com “COR D’ÁGUA”.

Ainda no que toca a álbuns, o fadista Ricardo Ribeiro viu o seu “Terra que Vale o Céu” ser reconhecido como Melhor Álbum Fado; “LAMENTOS” valeu ao pianista António Pinho Vargas o Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita e o trabalho “Chromosome”, do baterista Mário Costa, foi coroado como Melhor Álbum Jazz.

Pelo segundo ano consecutivo, os Calema foram agraciados com o Prémio Melhor Grupo, tendo também o seu nome associado, ainda que de forma indireta, a outro primeiro lugar. Apresentada na gala do ano passado, “Maria Joana” — de Nuno Ribeiro, Calema e Mariza — foi nesta edição eleita Vodafone Canção do Ano, a única categoria decidida pelo público (nas redes sociais PLAY e na App My Vodafone) e que agora bateu records, com 39 709 votos, um aumento de quase 50% em relação a 2023.

Bárbara Bandeira, que no ano passado tinha conquistado o prémio Vodafone Canção do Ano com “Onde Vais” , conquistou o seu segundo prémio PLAY, desta vez como Melhor Artista Feminina. Quem também bisou na gala foi o realizador André Caniços, recebendo, desta vez com Pedro Mafama, o Melhor Videoclipe, por “Estrada”, sendo que em 2022 ganhou na mesma categoria com Ana Moura, por “Andorinhas”.

André Caniços e Pedro Mafama. Créditos: Rita Carmo

André Caniços e Pedro Mafama. Créditos: Rita Carmo

Pelo primeiro ano a concurso e com forte adesão a nível de submissão de candidaturas, o Prémio Música Ligeira e Popular foi entregue ao grupo Sons do Minho pelo tema “Recomeçar”, uma mensagem de celebração da vida. Por outro lado, “Tá Ok” foi a música que garantiu ao funk dos brasileiros DENNIS, MC Kevin o Chris o passaporte para o Prémio Lusofonia.

Sons do Minho. Créditos: Rita Carmo

Sons do Minho. Créditos: Rita Carmo

Já o Prémio Carreira foi concedido ao maestro Victorino D’Almeida pelos seus mais de 70 anos dedicados à composição e à divulgação da música clássica. A habitual homenagem desta categoria contou com uma retrospetiva da vida pessoal e do percurso profissional desta figura emblemática e ainda com uma atuação improvisada do próprio ao piano. O troféu foi entregue pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

Créditos: Rita Carmo

Victorino D’Almeida. Créditos: Rita Carmo

Além do anúncio dos vencedores das 14 categorias, as atuações musicais entre vários artistas também são consideradas momentos-chave do certame. Como era expectável, as sete performances desta edição — com direção artística de Cifrão — fizeram, como é costume, o público vibrar, mercê do cruzamento de diferentes abordagens, linguagens e estilos como pop, rock, r&b, fado, jazz e hip-hop.

D.A.M.A & Buba Espinho com Mike11 e os Bandidos do Cante interpretaram o tema “Casa”.

D.A.M.A & Buba Espinho com Mike11 e os Bandidos do Cante interpretaram o tema “Casa”.

De frisar que, pela primeira vez na história dos PLAY, o cante alentejano subiu ao palco e em dose dupla: Pedro Mafama & Grupo Coral Paz e Unidade de Alcáçovas e La Família Gitana apresentaram “Sem Ti” (novo single lançado há cerca de um mês) e os D.A.M.A & Buba Espinho com Mike11 e os Bandidos do Cante interpretaram o tema “Casa”.

Diogo Piçarra e Pedro Abrunhosa com o medley entre “Tudo o que te dou” e “Amor de Ferro”

Diogo Piçarra e Pedro Abrunhosa com o medley entre “Tudo o que te dou” e “Amor de Ferro”

Também abrilhantaram a noite artistas que já criaram trabalhos conjuntos, tais como: Diogo Piçarra & Pedro Abrunhosa com o medley entre “Tudo o que te dou” e “Amor de Ferro”; Murta & Diana Lima, com “Tu Sabes”; SYRO & Bispo, com “Brutos Diamantes”; e ainda o projeto Duas Vozes Quatro Mãos (de Camané & Ricardo Ribeiro com João Paulo Esteves da Silva & Mário Laginha) com “Fama de Alfama” e “Saudades Trago Comigo”.

JÜRA entrou em cena com um smartphone e gravou 100% na vertical a sua performance

JÜRA entrou em cena com um smartphone e gravou 100% na vertical a sua performance

Além destas seis atuações, o Momento Vodafone também surpreendeu, como acontece desde que foi criado. Paralelamente às câmaras de televisão a filmarem em direto no tradicional formato horizontal, JÜRA entrou em cena com um smartphone e gravou 100% na vertical a sua performance — um medley composto pelo seu repertório “Coração”, “Milagre” e “Avidadá” —, exibindo imagens únicas do palco, de si e do público.

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Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves apresentaram a gala

Como sempre a gala foi conduzida por Filomena Cautela — sendo que neste ano fez dupla com Inês Lopes Gonçalves (com quem já tinha trabalhado nas duas primeiras edições) ­— e transmitida em direto pela RTP1, RTP África, RTP Internacional, RTP Play e Antena1. As entrevistas aos convidados na passadeira vermelha estiveram a cargo dos repórteres digitais Alexandre Guimarães e Catarina Moreira.

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