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Preconceitos que a estão a inibir de experimentar ballet

Sempre teve vontade de experimentar ballet, mas nunca o fez devido aos estereótipos associados a esta modalidade?  Inês Coelho da Silva, Professora de Ballet e fundadora da primeira – e talvez a única – academia de Ballet Adulto em Portugal certificada pela RAD, desmistifica os preconceitos mais comuns associados ao ballet. 

Não é preciso nada para começar

Comum a todas as modalidades, é normal acharmos que precisamos sempre de comprar uma série de materiais e equipamentos quando iniciamos uma atividade. No entanto, Inês diz que “não é preciso uniforme, não é preciso ter uma barra e não são precisos sapatos de ballet”. As únicas coisas que precisa para iniciar são “uma cadeira, um bocadinho de espaço, meias e roupa confortável”.  

A seriedade e rigidez 

Habitualmente, retratado nos filmes com seriedade e rigidez, o ballet tem muitas regras “para poder ser saudável e seguro”. Não se preocupe, ninguém irá reclamar constantemente consigo e exigir a perfeição. No STUDIO B, Inês quer que aprenda o porquê de as regras existirem.

Inês Coelho da Silva, fundadora do Studio B

Inês Coelho da Silva, fundadora do STUDIO B

Todos os tipos de corpos são bem-vindos!

Um dos grandes mitos associados ao ballet é o de que temos de ser fortes e de ter um corpo tonificado para começar. Inês diz que o ballet nos vai ajudar a fortalecer os músculos, bem como na mobilidade. Também não precisamos de ser flexíveis para começar esta modalidade, ela é que nos vai ajudar a ser mais flexíveis.

A idade é só um número

Começar é sempre difícil… Mas quando somos adultos esse nervoso miudinho de experimentar algo novo é maior e acabamos por nos esconder atrás de desculpas, como a idade. Quantas vezes não usou a expressão “Já sou muito velha para fazer isto”?

É verdade que a sociedade também não nos ajuda e cria na nossa cabeça a ideia de que quanto mais novos começarmos uma modalidade, melhor. Isso não é de todo verdade, e Inês criou o STUDIO B com o objetivo de acabar com esse preconceito. Para além disso, partilha connosco que tem um aluno com 60 anos e que só começou a praticar a modalidade em 2022. Siga o exemplo!

A elegância ganha-se

O ballet é das danças mais elegantes e graciosas. Quando assistimos a um bailado é normal ficarmos admiradas e de queixo caído com a leveza e beleza das bailarinas. Sendo inevitável comprar-nos e pensarmos que não temos aquela elegância. No entanto, a elegância e a graciosidade são coisas que se trabalham e Inês conta-nos que, muitas vezes, “um movimento que nos parece muito suave, o que está a acontecer no corpo do bailarino é tudo menos isso. Ou seja, o bailarino está a usar a resistência do corpo, está a contrair os músculos, para fazer o movimento de uma certa forma”.

Tenho de ser saudável e sem problemas de saúde?

Inês diz-nos que outro mito relevante étemos de ser super saudáveis e não podemos ter nenhum problema de saúde para começar ballet”. Isto não é de todo verdade, e a fundadora do STUDIO B conta que tem alunos com doenças mentais, como a ansiedade e a depressão, com doenças neurológicas graves e com problemas nas articulações e postura. E a todos, o ballet ajudou a melhorar.

Ballet sem género

É um dos GRANDES preconceitos associados a quase todas as danças. O ballet não é uma dança feminina e exclusiva às mulheres! Prova disso, são nomes como Marcelino Sambé, o português que ocupa o lugar de bailarino principal da Royal Ballet de Londres.

Agora que se despiu de preconceitos e estereótipos, experimente esta modalidade que tem imensos benefícios para o seu corpo e mente. 

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