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Quatro mitos sobre a masturbação

Em Portugal, a masturbação tem vindo a ser um assunto cada vez mais frequente, um estudo realizado pelo Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana (SexLab) da Universidade do Porto mostrou que, nos últimos anos, 17% das mulheres e 24% dos homens indicaram que ocorreu um aumento dessa prática. Sendo maio o mês da masturbação, pedimos ajuda à Satisfyer, marca premiada de bem-estar sexual, para desmistificar alguns conceitos através de uma visão especializada no assunto.

A consciencialização para a importância do bem-estar sexual tem vindo a crescer a passos largos nos últimos anos. Estudos mostram que o termo “sexual wellness” teve um aumento de 850% de pesquisas na internet. Quando se trata de praticar o bem-estar sexual, o amor-próprio é uma ótima porta de entrada e pode ser explorado através da masturbação, um espaço onde não existe certo ou errado, julgamentos ou constrangimentos e traz enormes vantagens ao nível da saúde mental e física.

No entanto, ainda existe muita desinformação quando se fala de masturbação e a Satisfyer pretende ajudar a clarificar o assunto através de alguns mitos bastante comuns.

A masturbação, aquando de uma relação, é errada

Há frequentemente um estigma em torno da masturbação quando se está numa relação, acreditando que esta não é necessária, ou que de alguma forma está errado. Na cultura portuguesa a masturbação é frequentemente vista como um refúgio sexual para solteiros ou solteiras, para compensar a falta de sexo, mas a investigação confirmou, em todos os géneros, que uma relação sem sexo acaba por diminuir também a masturbação. A chave para uma boa relação sexual é a comunicação e para sabermos o que comunicar, para sabermos o que queremos e o que gostamos, o conhecimento do nosso corpo é essencial.

A masturbação diminui a sensibilidade

Outro mito é que, com a prática recorrente da masturbação, o clítoris ou pénis ficarão sem sensibilidade e não será possível desfrutar dos orgasmos em casal. Um estudo divulgado pelo Journal of sexual medicine garante que a utilização de um vibrador aumenta a sensibilidade e melhora a função sexual, tornando o corpo mais suscetível de usufruir dos orgasmos.

A masturbação à noite perturba o sono

Muito pelo contrário! A masturbação melhora o sono! Quando temos um orgasmo, estamos a proporcionar ao nosso corpo um impulso neuroquímico. A oxitocina, “a hormona do amor”, é produzida, o que causa uma sensação de calor e ajuda a induzir o relaxamento. Ao combinar isto com a serotonina, prolactina e norepinefrina, também libertadas para ajudar a levar o corpo a um estado de descanso profundo durante toda a noite, contribuímos para uma boa noite de sono.

A masturbação não tem benefícios comprovados para a saúde

Muitas pessoas desconhecem os benefícios comprovados da masturbação para a saúde. É apenas visto como um momento lúdico, mas vai além disso, pois ajuda tanto o corpo como a mente. Os muitos benefícios incluem um aumento da circulação no corpo e a tonificação dos músculos do pavimento pélvico, o que pode contribuir de forma positiva para problemas como a incontinência, além da autoestima. Uma ejaculação masculina mais frequente reduz em 31% o risco de cancro da próstata.

A masturbação pode ajudar a prevenir a constipação e a reforçar o sistema imunitário. As pessoas que têm orgasmos mais frequentemente têm níveis elevados de leucócitos, que são os glóbulos brancos que ajudam a proteger o corpo das doenças.

Com os orgasmos vem também a libertação de DHEA, uma hormona natural anti-envelhecimento que não só ajuda com o aspeto da pele como apoia a saúde e imunidade do cérebro. Por último, mas não menos importante, os orgasmos estão associados à longevidade, e está provado que ajudam a viver mais tempo com uma redução de 50% na mortalidade global.

A masturbação é literalmente um dos melhores recursos para explorar o potencial da cura natural do próprio corpo.

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