Estreou no dia 27 de janeiro a primeira novela brasileira na plataforma de streaming Max. A LuxWoman esteve à conversa com a atriz brasileira Giovanna Antonelli, uma das protagonistas de “Beleza Fatal”.
Cara conhecida do público brasileiro, Giovanna Antonelli estreou-se como atriz em 1994 na novela “Tropicaliente”. Com uma carreira consolidada, com vários papéis de destaque e prémios conquistados, aceitou o convite de Monica Albuquerque e de Raphael Montes para dar vida à personagem “Elvira” na primeira novela brasileira original da Max.
“Beleza Fatal” estreou no passado dia 27 de janeiro na plataforma de streaming Max e conta com 40 episódios, que vão sendo lançados todas as semanas. Nesta emocionante história de vingança e justiça, acompanhamos Sofia (Camila Queiroz), uma jovem que vê a sua a vida abalada quando a mãe é presa injustamente devido à traição da prima manipuladora, Lola (Camila Pitanga). Devastada, Sofia encontra refúgio na família Paixão, liderada pela resiliente matriarca Elvira (Giovanna Antonelli), que enfrenta a sua própria tragédia: a filha, Rebeca, é hospitalizada após uma cirurgia plástica falhada. Presos pelo sofrimento partilhado e alimentados pela sede de justiça, Sofia e a família Paixão embarcam numa perseguição incansável por aqueles que lhes causaram danos irreparáveis.
Com uma longa carreira como atriz, tem dado vida a várias personagens. Como surgiu o convite para fazer parte do elenco de “Beleza Fatal”?
O projeto chegou até mim através da Monica Albuquerque e do próprio Raphael Montes. E quando me apresentaram a história da Elvira, apaixonei-me. Fiquei fascinada pela profundidade e agilidade do enredo e pela complexidade da personagem. Elvira é forte, determinada e tem um passado cheio de cicatrizes, o que a torna uma figura intrigante e desafiadora de interpretar. Além disso, a novela aborda temas muito relevantes e universais, o que me motivou ainda mais a aceitar este desafio. Foi uma oportunidade de contar uma história intensa e cheia de emoção.
Esta é a primeira novela brasileira da Max. O que significa, para si, fazer parte deste marco?
É incrível ver a dramaturgia brasileira expandir-se para o streaming, alcançando novos públicos e explorando novas formas de contar histórias. A novela traz uma produção sofisticada, com um enredo envolvente e personagens fortes, e saber que estamos a abrir caminho para esse novo formato é muito especial. Sinto-me privilegiada por contribuir para este momento histórico e por levar a força da nossa teledramaturgia a ainda mais espetadores, dentro e fora do Brasil. Que seja a primeira de muitas.
O que nos pode contar sobre a sua personagem, Elvira Paixão? Quem é esta mulher?
Elvira Paixão é uma mulher forte, determinada e carrega cicatrizes do passado, físicas e emocionais, que moldaram a sua personalidade e a tornaram ainda mais resiliente. Inteligente, Elvira aprendeu a enfrentar a vida com coragem, e com um certo grau de desconfiança. Ela é uma figura materna, protetora, mas, ao mesmo tempo, uma mulher que luta pelos seus próprios interesses e justiça. Ao longo da trama, o público vai descobrir camadas surpreendentes da sua história, o que a torna uma personagem complexa e fascinante.
Foi esta uma personagem desafiante para si? Ou com a sua vasta experiência, os papéis vão sendo mais fáceis de interpretar?
Cada personagem traz desafios únicos, independentemente da experiência que temos. Elvira foi desafiadora porque é uma mulher com muitas camadas. Encontrar o equilíbrio entre a sua força e a sua vulnerabilidade exigiu um mergulho na personagem, algo que adoro fazer. Com o tempo e a experiência, ganhamos mais ferramentas para interpretar diferentes papéis, mas nunca se torna “fácil” – cada novo projeto traz um universo próprio, que exige entrega e dedicação. E isso é o que torna a arte de atuar tão maravilhosa para mim.
Aprendeu algo com esta personagem que leve para a sua vida?
Bonito ver essa resiliência dela, a forma como se reinventa e segue em frente apesar de tudo, isso é inspirador. E valorizar cada vez mais a importância da verdade e da justiça, temas muito presentes na história. Interpretar Elvira foi um mergulho enriquecedor, que faz refletir sobre o peso das escolhas e a força que cada um de nós tem para recomeçar.
O elenco principal é composto, ainda, por Camila Pitanga e Camila Queiroz. Como foi trabalhar com as duas atrizes?
São duas atrizes talentosas, dedicadas e desde o início, a conexão foi muito boa, o que tornou o processo ainda mais legal.
Como era a energia durante as gravações?
A energia no set era intensa, e ao mesmo tempo leve e colaborativa. Todos estavam muito envolvidos na construção da história, e essa troca fez toda a diferença. Foi um trabalho de muita entrega, mas de muitas risadas também.
Do que nos fala “Beleza Fatal”?
É uma história intensa sobre justiça, poder e vingança. A trama mergulha num universo onde ambição e traição se cruzam, revelando os bastidores de um mundo onde as aparências enganam e a busca pelo controle pode ter um preço alto. Entre segredos, alianças e disputas, a novela explora até onde alguém está disposto a ir para acertar contas com o passado e reivindicar o que lhe foi tirado. Com reviravoltas surpreendentes e um enredo envolvente, Beleza Fatal promete prender o público do início ao fim.
Por que é que devemos ver esta novela?
“Beleza Fatal” prende do início ao fim. Com uma trama envolvente sobre justiça, poder e vingança, a novela desafia o público a questionar até onde se pode ir para conquistar o que deseja. É intensa, surpreendente e impossível de ignorar.