… Tânia Filipe, autora do blog ‘Theory of Taste’

Ilustração

É um passatempo meu. Sempre desenhei e sempre adorei fazê-lo. É um hobbie, que talvez devesse levar mais a sério, segundo os comentários de amigos e familiares. Faço desenhos a pedido ou por vezes para oferecer, porque gosto e me dá prazer. Gosto também de estar atenta ao trabalho de outros ilustradores, profissionais ou não, para me inspirar ou só mesmo para apreciar. É impossível não focar o trabalho de uma ilustradora que adoro, a IRENE. Ando apaixonada por estas peças e, como é óbvio, já tenho algumas em casa.

Nadar

É a liberdade da ausência de peso. Sou um bocado peixe. Custa-me entrar na água quando está muito fria, mas nunca falho um mergulho quando vou à praia ou estou à beira de uma piscina. Depois, custa-me é sair de lá. Devo ter sido peixe noutra vida, porque a água é essencial para mim. Tenho sempre vivido (e quero continuar) perto do mar.

Restaurantes

Jantar fora… Essa atividade tão burguesa e de que eu tanto gosto. Jantar, almoçar ou petiscar. Felizmente, em Portugal, comida boa é o que não falta, e restaurantes bons são inúmeros. Por isso, vou escolher os três últimos onde fui e me ficaram na memória: Restaurante Buenos Aires, nas Escadinhas do Duque, um clássico para quem gosta de um bom bife suculento de carne tenra argentina; Mini-Bar, o novo restaurante do chef José Avillez no Chiado, com uma ementa e um conceito original de apresentar pratos como pequenos takes de uma peça de teatro (gostei de todos os petiscos e estou deserta para repetir), e o Flores, o restaurante do Hotel do Bairro Alto, onde o chef Vasco Lello faz verdadeiras iguarias.

Viajar

Paris, Londres, Brasil ou até mesmo cá dentro. O que gosto mesmo é de conhecer sítios novos, nem que seja ao virar da esquina. Sempre gostei de viagens, de planear, de fazer malas, da viagem propriamente dita, principalmente se for de avião. Ao contrário da maioria das pessoas que conheço, adoro andar de avião e da azáfama dos aeroportos. Lembro-me de viajar sozinha com cinco anos, de Angola para Lisboa, e de visitar o cockpit do avião. Desde aí, viajar, para mim, é amor. Não tenho um destino favorito. Sei que prefiro cidades cosmopolitas e sítios com muitos monumentos e história, as não recuso uma boa praia paradisíaca… obviamente.