… Tatiana Figueiredo, jornalista e autora do blog ‘The Close Up’

Sou lisboeta de alma e coração, formada em Comunicação Social e Cultural, jornalista na TVI há dez anos e autora do blog ‘The Close Up’ desde 2012.

Apaixonada pela imprevisibilidade dos meus dias, gosto de uma boa conversa, de um bom copo de vinho tinto, de descobrir e contar histórias, “bater” chapas com a minha máquina fotográfica, viajar dentro e fora, apreciar a luz que invade a minha casa e mimar as minhas gatas.

Lutadora, sim. Persistente, também. Sonhadora, muito. Agarro os dias com a garra que me caracteriza desde sempre e que a vida foi fazendo crescer. Perco-me em sorrisos, sou uma miúda feliz, de bem com a vida, uma mulher irrequieta, que pensa em milhares de coisas ao mesmo tempo, mãe de uma Laura e muito amada pelo homem dos meus sonhos.

Mibi Bio

No meu blog encontra: muitas entrevistas, boas fotografias, alguma moda, muitas tendências e uma mão-cheia de inspiração.

Lisboa

A cidade que me escolheu e que eu, já adulta, escolhi para viver. Em quase dez anos de emancipação, já saltitei por muitos dos bairros lisboetas tentando ser fiel aos meus compromissos e gostos: um chão de tábua corrida, um teto trabalhado, janelas altas e grandes e muita luz. A minha casa diz muito sobre mim e o meu corpo mora, neste momento, na Estrela, entre as badaladas dos sinos e os passeios no jardim.

Música

Não sei tocar nenhum instrumento, apesar de ter duas guitarras, mas sou uma alma cheia de música. Não há momento em que ela não dite o compasso dos meus dias e espelhe aquilo que sinto. A música transporta-me para outra dimensão, leva-me a dançar em tantos relvados e estradas de terra batida por aí espalhadas… Tenho uma banda sonora para cada momento, e o de hoje é pautado pelo tema ‘North’ dos Phoenix.

Livros e cinema

Foi a maior herança que a minha mãe me deixou, além do amor incondicional. Com ela aprendi a ler verdadeiramente, a retirar prazer da leitura de um bom livro na praia, no campo ou em casa. E ao lado dela tornei-me uma cinéfila. Perdi a conta aos filmes que já vi, mas consigo eleger um favorito: ‘Jeux d’Enfants’, de Yann Samuell, porque na minha vida tem sido sempre ‘amor e consequência’.

Viajar

É aquilo que mais me enriquece e que gostaria de fazer muitas mais vezes. Lanço-me com muita facilidade em boas aventuras, faz parte do meu espírito, e a forma como gosto de viajar é uma lufada de ar fresco que me coloca em perspetiva, me ensina a ver o outro com outros olhos e me enche de beleza. Cada vez mais procuro a beleza e, por beleza não entendam algo consensualmente belo, mas aquilo que me abana e me emociona. Paris tem um sabor muito especial, é romântica e boémia. San Miguel, na Costa Rica, deu-me a conhecer os meus verdadeiros limites e em Bali, na Indonésia, encontrei um sítio que condiz verdadeiramente com o meu espírito. Mal posso esperar pela próxima aventura além-fronteiras.

Fotografia

Sei hoje que se não fosse jornalista, seria fotógrafa. Claramente um caminho que fica por percorrer (pelo menos, para já) de forma profissional. Não sei quando é que comecei a disparar com sentido de estética e enquadramento, mas foi algo que mudou a minha vida. Tenho milhares de fotografias amadoras no meu blog, é uma arte que exploro imenso, e gosto ainda de ser fotografada. A fotografia imortaliza um momento, leva-nos numa viagem, conta uma história. Sempre tive uma veia artística apurada, fiz ballet, fiz algumas incursões pelo desenho e pela pintura mas nenhuma arte ficou como a fotografia.

Comer e beber

Uma mesa cheia e barulhenta sempre foi uma imagem que me perseguiu. Comer e beber é algo tão bom para a alma como amar, viajar ou dançar. Porque me dá prazer e por vezes parece tão simples. Roteiros gastronómicos ou altas horas passadas na minha cozinha sempre regadas com um bom vinho. Cá em casa não entram refrigerantes. Ou se bebe água ou vinho. A última descoberta chama-se Sílica, Douro 2011, e casa muito bem com um risoto de cogumelos. O próximo restaurante a descobrir em Lisboa é o Loco. Passo à sua porta todos os dias e estou muito curiosa.

The Close Up

É um projeto muito pessoal mas no qual partilho muito pouco da minha vida. É um espaço que mantenho com muito carinho e trabalho, em que me sinto muito criativa e livre. Uma plataforma despretensiosa, inspiracional, na qual o mais importante não sou eu, mas os outros e o seu trabalho. As minhas escolhas estão todas lá, à distância de um clique.