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#‎FimAoCasamentoNaInfância

O vestido branco rendado, o véu sobre os cabelos impecavelmente penteados, a maquilhagem romântica, as alianças que carregam o amor eterno… Um casamento que tem tudo para ser de sonho mas, para muitas jovens raparigas, é um pesadelo.

Este é um cenário real a que a UNICEF quer pôr fim, através de uma nova campanha contra o casamento infantil, lançada ontem, no Dia Internacional da Mulher, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).

Escolher quando e com quem casar é uma das decisões mais importantes na vida de qualquer pessoa. O casamento na infância nega todos os anos esta escolha a milhões de raparigas,” afirmou Babatunde Osotimehin, diretor-executivo do FNUAP.

A campanha faz parte do Programa Global FNUAP-UNICEF para Acelerar o Fim do Casamento na Infância e vai envolver famílias, comunidades, governos e jovens. “Vamos trabalhar com os governos de países com elevada prevalência de casamento precoce para fazer valer os direitos das adolescentes”, assegurou Osotimehin.

Aumentar o acesso das raparigas à educação, sensibilizar os pais e as comunidades para os perigos do casamento na infância, potenciar o apoio económico às famílias e reforçar as leis que estabeleçam os 18 anos como idade mínima para casar são algumas das medidas propostas para eliminar de vez o casamento precoce.

Com este programa, Anthony Lake, diretor-executivo da UNICEF, espera “chegar às raparigas que correm maior risco e ajudar outras raparigas e mulheres a consciencializarem-se de que têm o direito de decidir sobre os seus próprios destinos”.

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