[wlm_register_Passatempos]
Siga-nos
Topo

À conversa com as irmãs Sheppard

1 de 2

“So say Geronimo, say Geronimo…”Já está a cantar? Então é claro que conhece os Sheppard – o single ‘Geronimo’ é das músicas do momento e anda na cabeça de toda a gente.

A banda australiana passou pela mais recente edição do NOSAlive e a LuxWOMAN esteve à conversa com dois dos seus membros, as irmãs Amy e Emma, para descobrir como é que formaram a banda que tem vindo a conquistar prémios com o seu álbum de estreia ‘Bombs Away’.

Estão a gostar de Portugal?

Amy e Emma: Até agora temos adorado. É a nossa primeira vez em Portugal. Hoje tirámos a manhã para passear. Andámos de tuk tuk e depois fizemos algumas compras. Adorámos. Lisboa tornou-se uma das nossas cidades favoritas.

Podem falar-nos um pouco mais sobre a formação dos Sheppard?

Amy: Somos três irmãos [Amy, Emma e George Sheppard]. O grupo começou comigo. Eu estudei música e tive de fazer um trabalho que consistia em escrever e compor uma música, gravá-la e apresentá-la à turma. Terminei-a à última da hora e achei-a enfadonha. Então, falei com o meu irmão, que criou novas harmonias. E as nossas vozes em conjunto resultaram muito bem na canção. A partir daí, começámos a escrever e a compor juntos. Por volta dessa altura, também conhecemos o Jay Bovino, o atual compositor da banda. E começámos a compor com ele. O nosso som alterou-se completamente e tornou-se mais pop. E foi assim que a banda começou.

Quais são as vossas influências musicais?

Amy: Dentro da banda existem influências musicais diferentes. Eu gosto mais de referências como Fleetwood Mac e Cat Stevens. O meu irmão George gosta mais de Coldplay e U2. E o Jay está mais virado para compositores como o Damien Rice, e para bandas como os Death Cab for Cutie.

Podem explicar-nos como é que é a cena musical na Austrália? Há muitas bandas como a vossa?

Emma: Acho que a cena musical na Austrália é muito boa. Há muita gente talentosa. Mas há um foco maior nas sonoridades indie. Não há muitas bandas pop. Acho que aquilo que fazemos não é muito comum e é ainda pouco conhecido do público.

Celebram, no dia 11, o primeiro aniversário do vosso álbum de estreia, ‘Bombs Away’. Como é que descrevem este último ano?

Amy: Tem sido uma loucura! Vivemos um dia de cada vez. Quando olhamos para trás, ficamos surpreendidas com tudo o que tem acontecido. Estamos a divertir-nos. Viajamos pelo mundo…

Emma: E estamos em digressão há um ano…

Amy: Tem sido muito empolgante visitar vários países e perceber que as pessoas conhecem a nossa música…

Emma: E até achamos isso estranho, porque não costumamos estar a par dos topos das tabelas de música. Quando fomos a Viena, por exemplo, não esperávamos que as pessoas conhecessem as nossas músicas. Estavam lá o quê, 80.000 pessoas?

Amy: Sim, 80.000!

E como é que lidam com o sucesso, com a exposição pública e com as viagens constantes?

Amy: Acho que a parte mais entusiasmante das viagens é que não somos muito reconhecidos. Talvez na Austrália sejamos mais reconhecidos, mas aqui [em Lisboa] ainda podemos andar pelas ruas sem problema. Mas acho que as viagens são muito duras, não poder dormir numa cama… De momento, viajamos num tour bus. Não é mau. Sempre é melhor do que voar. Adoramos viajar de autocarro.

Todos conhecem o vosso single ‘Geronimo’. Queremos saber: quem é o Geronimo?

Amy: O Geronimo é…

Emma: Não é ninguém!

Amy: O Geronimo foi um líder americano [apache]. Ele era um símbolo de coragem. E é daí que vem este dizer. Não sei como é que dizem aqui, mas sabem quando alguém salta de um grande penhasco? Na Austrália costuma dizer-se “Geronimo!” É uma expressão. É daí que vem o nome da música. A música fala sobre bravura e sobre correr atrás daquilo em que acreditamos.

1 de 2

Veja mais em Pessoas

PUB