[wlm_register_Passatempos]
Siga-nos
Topo

Música no Feminino

Soraia Tavares começou a cantar na igreja. Picas passava horas a ouvir os discos da Elis Regina, dos Queen e do David Bowie. Diana Castro compara a música a uma semente, que teve de ser muito regada e alimentada. Bianca Barros começou a estudar música, aos 5 anos, no Conservatório Profissional de Música de Tui. Quatro mulheres que se encontram em diferentes fases da vida e da carreira. Umas com mais experiência, outras a dar os primeiros passos. Porém, partilham uma paixão em comum: a música. 

A LuxWoman teve a oportunidade de conversar com cada uma e descobrir o que lhes vai na alma e está por detrás das suas canções.

Soraia Tavares

A música sempre me acompanhou, acabei por aliar o canto à representação, mas nunca tive a pretensão de ser uma artista a solo, queria apenas ser uma atriz que canta”

Sempre incentivada a correr atrás dos seus objetivos, Soraia Tavares é uma cara conhecida do público português. Atriz e cantora, da sua carreira fazem parte participações em programas televisivos, como “The Voice” e a “A Tua Cara Não Me É Estranha”,  telenovelas, como “A Única Mulher” (TVI) e “Paixão” (SIC), e peças de teatro, como o musical “Chicago”. Além disso, também faz dobragens e, em 2023, tornou-se a voz portuguesa da versão live action do filme da Disney “Pequena Sereia”.

A música sempre esteve presente na sua carreira e aliar o canto à representação foi uma das suas vontades. Porém, queria ser “uma atriz que canta” e não tinha pretensão de se tornar uma artista a solo. Os anos passaram e, durante a pandemia, incentivada pelo seu manager, começou a escrever os seus próprios originais. O resultado foi o álbum de estreia “A Culpa é da Lua”.

Quem é Soraia Tavares?

Sou uma mulher que vem de famílias humildes. Sempre fui incentivada a correr atrás das coisas que quero e tudo isto me moldou.

Com experiência em musicais, telenovelas e até programas televisivos, fazer carreira na música sempre foi um sonho? Como é que surge a música na sua vida?

A música surgiu através da Igreja. Eu fazia parte de uma igreja evangélica e comecei a cantar lá. Com 15 anos fui para a escola profissional de teatro de Cascais, com a vontade de ser actriz. A música sempre me acompanhou, acabei por aliar o canto à representação, mas nunca tive a pretensão de ser uma artista a solo, queria apenas ser uma atriz que canta. No entanto, isso foi-se transformando ao longo dos anos e foi durante a pandemia, incentivada pelo meu atual manager, que me lancei a escrever os meus próprios originais.

“A Culpa é da Lua” é o seu álbum de estreia. De onde partiu a inspiração para o mesmo?

Comecei a escrever o álbum sem o intuito de que se tornasse num. Comecei a escrever as canções que integram o disco durante a pandemia e diria que ele fala muito sobre as minhas origens e da junção das mesmas. As letras são em português e em crioulo porque são as duas línguas que sempre me acompanharam a vida toda e fazia sentido que a minha música refletisse isso. É uma junção das coisas que gostava muito de ouvir e das coisas que queria cantar. Este disco foi uma procura pelo meu género musical, pelo que é que eu tinha a dizer sobre tudo isso e foi, também, um bocadinho influenciado pelos meus estados, pelo que eu sentia e estava a viver no momento. É daí que surge o nome “A Culpa é da Lua”. Diria que o álbum é uma amostra daquilo que eu sou, de onde venho e, talvez, desvende para onde quero ir.

Quais as suas referências?

As minhas referências são sobretudo mulheres. Na música, tenho como referência a Sara Tavares, a Lura e a Beyoncé. São artistas que sempre ouvi muito e que me acompanharam na adolescência, especialmente a Lura e a Sara Tavares, e depois, mais velha, surge a admiração pela Beyoncé. Mas tenho outras! Na vida, a minha mãe é uma grande referência, é uma mulher extraordinária, e a minha irmã também. Como atriz tenho como exemplos a Carla Galvão, a Lúcia Moniz, a Isabel Abreu, que são mulheres que sempre me deram força e me incentivaram a seguir os meus sonhos.

O que reserva o futuro? Tem novos projetos em mãos?

Estive muito focada nos últimos tempos a descansar e a desligar um pouco. Sentia-me com pouca criatividade e pouca vontade de trabalhar. Precisava de paz de espírito, de descansar, de ver outras coisas, de conhecer outras pessoas para que isso fizesse crescer em mim uma vontade de criar. Neste momento, já tenho escritas novas canções, a ideia é lançar nos próximos tempos um novo single e preparar-me para os concertos ao vivo que aí vêm. Como atriz, neste momento, estou mais parada por opção porque queria também dar mais tempo e foco à música e à minha carreira musical e fazer florescer coisas novas.

Picas

Tudo aquilo que escrevo e que canto é sobre mim”

Apelidada de Picas, desde pequena, Maria Casal Ribeiro deu os primeiros passos no mundo da música quando participou, em 2020, no programa televisivo “The Voice”. Uma experiência que diz ter sido desafiante, mas que lhe permitiu enfrentar medos, como a de subir a um palco. Sempre na sua mesa de cabeceira, é ao diário que recorre quando quer organizar os pensamentos. Uma forma, também, de a manter criativa. “Quando quero escrever uma canção, pego nesse diário e leio o que escrevi. Muitas dessas frases e desses pequenos textos, transformam-se em canções”, partilha. Com o álbum de estreia praticamente finalizado, fica a promessa de que este será “um disco muito íntimo e muito pessoal, no qual abro as minhas maiores feridas”.

Quem é a Picas? Porquê um nome artístico?

Picas é um diminutivo de pequena. A minha família chama-me Picas desde que me lembro. Os meus amigos acabaram também por adotar esta alcunha. Quando fui ao “The Voice” achei que não fazia sentido ir com o nome Picas, por ser um programa de televisão, mas hoje em dia penso que até podia ter ido. A verdade é que quando comecei a delinear o meu projeto pessoal, achei que o nome Maria Casal Ribeiro não me dizia nada, porque realmente não é o nome com o qual me identifico. Não estou nada habituada. Muitas vezes, chamam-me Maria e eu nunca assumo que é para mim. Para este projeto decidi que queria apresentar-me com aquele que eu considero o meu nome. Eu sou a Picas. Não sinto uma diferenciação entre o meu “eu” pessoal e o meu “eu” artístico. Tudo aquilo que escrevo e que canto é sobre mim. Há artistas que sentem a necessidade de criar uma persona. No meu caso, eu acho que sou exatamente igual como pessoa e como artista. A arte faz parte da minha identidade como pessoa e vice-versa.

Como é que surge a música na sua vida? Foi algo que sempre a apaixonou?

A música foi sempre uma constante na minha vida. Desde pequena, passava horas a ouvir os discos da Elis Regina, dos Queen e do David Bowie que pertenciam à minha mãe. Na adolescência, comecei a tocar guitarra, inspirada pelo meu irmão mais velho, que tocava na tuna. Comecei a aprender alguns acordes a ver vídeos no youtube e assim que soube os acordes mais básicos, senti vontade de escrever as minhas histórias. As pessoas à minha volta sempre me disseram que cantava bem, mas morria de vergonha de cantar em público, por isso era mesmo uma coisa que fazia entre quatro paredes e só mostrava a uma ou duas amigas. Nunca pensei conseguir cantar as minhas canções originais num palco, porque era mesmo uma fobia que tinha.

Participou no “The Voice” em 2020. Que balanço faz desta experiência?

A minha experiência no “The Voice” foi muito desafiante. Alguns dos meus amigos próximos ficaram mesmo surpreendidos, porque não sabiam que eu cantava. Tinha mesmo fobia de cantar em público e para mim o programa foi uma terapia de choque. Tinha cantado muito pouco ao vivo e, de repente, estava ali naquele palco, na televisão nacional em direto. Hoje em dia, fico mesmo orgulhosa de o ter feito, porque sei a coragem que me custou. Ainda por cima, enquanto estava no programa, passei por uma das fases mais difíceis da minha vida. Não falei sobre nada disso na altura, mas enquanto estava no concurso perdi duas pessoas mesmo próximas de mim, um dos meus melhores amigos e a minha avó. O meu single de estreia “Orquídeas” é dedicado à minha avó, de quem eu era muito próxima, e o single “Volta para mim” é dedicado a esse meu grande amigo, que me deixa tantas saudades, ainda hoje…

Sente que a sua participação impulsionou a sua carreira?

Na minha opinião, nos programas de talento descobrem-se bons intérpretes, mas não necessariamente artistas. Ser artista é mais do que cantar bem, é ter um estilo musical próprio, é compor, é ter uma identidade. Quando eu saí do programa ainda não sabia bem que artista é que queria ser, que sonoridade queria explorar, sobre o que é que queria escrever. Se no programa me apresentei como intérprete e isso me deu visibilidade, sabia que o mais difícil era criar uma carreira quando saísse. Neste momento, quero apresentar-me como artista.

De onde parte a inspiração para a sua música?

A inspiração pode surgir em qualquer momento, em qualquer lugar. Pode ser um momento que estou a viver, uma história que alguém me contou, um livro que estou a ler. Recentemente, escrevi uma canção, porque ia no metro e li uma frase num graffitti que me inspirou. Não há limites para a imaginação e não há fontes de inspiração mais válidas do que outras. O que eu acredito é que há fases em que estamos mais abertos para o mundo, ou seja, que tudo à nossa volta nos inspira. Eu gosto de tentar encontrar a beleza ou o significado nas coisas do dia a dia. Uma coisa que me ajuda é tentar ser regular com a minha escrita. Tento escrever nem que seja uma frase por dia no meu diário, que está sempre na mesinha de cabeceira. Costumo dizer: “penso, logo escrevo.” O ato de escrever sempre me ajudou muito a organizar o pensamento. É muito terapêutico e também me ajuda a ser criativa. Quando quero escrever uma canção, pego nesse diário e leio o que escrevi. Muitas dessas frases e desses pequenos textos, transformam-se em canções.

Conta já com quatro singles. Para quando podemos esperar o álbum de estreia?

O meu álbum de estreia já está praticamente finalizado. Ainda não tem uma data de lançamento marcada, mas será com certeza ainda este ano. É um disco um pouco mais escuro, porque foi escrito numa fase em que eu estava a superar muitos desafios. Apesar do processo de gravação do disco ter sido bastante demorado, sinto-me muito orgulhosa do resultado final. O primeiro disco é sempre muito desafiante, sinto que aprendi imensa coisa sobre mim durante o processo e que agora me conheço melhor como artista e como pessoa. É um disco muito íntimo e muito pessoal, no qual abro as minhas maiores feridas. Estou muito entusiasmada para o partilhar e espero que outras pessoas encontrem nele algum conforto e a força de saberem que não estão sozinhas.

Diana Castro

Quando o propósito é música eu acabo por sentir que estou no lugar certo”

Começou a trabalhar na música há mais ou menos 15 anos. Apaixonada por música desde que se lembra de existir, para Diana Castro esta “foi uma semente que teve de ser muito regada e alimentada”. Ficou em segundo lugar na sexta edição do programa televisivo “The Voice” e, em 2022, foi a intérprete escolhida por Joana Espadinha para cantar a música “Ginger Ale” no Festival RTP da Canção. Embora não tenha representado Portugal com a sua canção, foi convidada pela artista vencedora da edição, Maro, a atuar em Turim. Em 2021 lançou o EP “A Espera” e, em janeiro de 2023, lançou, em colaboração com Luísa Sobral, o álbum de estreia, “princípio, meio e princípio”.

Quem é Diana Castro?

Diana Castro é uma cantora/música que anda nisto há uns anos – a minha vida profissional na música começou há mais ou menos 15 anos. Sou mãe de três filhos lindos que amo muito e por quem sou muito apaixonada. Sou alguém a tentar ser feliz, a trabalhar para ser feliz.

Como é que surge a música na sua vida? Foi algo que sempre a apaixonou? 

Desde que me lembro de existir que era apaixonada por música. Lembro-me de devorar os discos que os meus pais tinham nas viagens e de os levar para casa para pôr no meu rádio a repetir, lembro-me de regravar cassetes e de memorizar muitas músicas e muitas canções com facilidade, mas faltava-me uma coisa, que era a capacidade de cantar à frente dos outros. Só aos 16 anos é que cantei pela primeira vez em público e lembro-me de a reação das pessoas ter sido de estranhar o meu à vontade, porque eu era uma miúda tímida e no palco transformava-me noutra pessoa. A música esteve sempre lá, mas foi uma semente que teve de ser muito regada e alimentada.

Ficou em segundo lugar no “The Voice” e participou, em 2022, no Festival da Canção. Que balanço faz dessas experiências?

O meu balanço é muito positivo, tanto de uma experiência como da outra. A minha expectativa nunca foi muito alta porque eu sempre achei que talvez não fosse gostar muito do ambiente ou dos desafios que a televisão implica em termos de exposição e de uma data de coisas que envolvem um programa televisivo, mas gostei muito das duas experiências. Senti de facto que o objetivo final era fazer um bom momento musical e que havia uma equipa muito empenhada em fazer isso. Quando o propósito é música eu acabo por sentir que estou no lugar certo.

Está a dar os primeiros passos enquanto cantautora. Quando sentiu a necessidade de começar a compor as suas próprias músicas?

O meu primeiro disco, “princípio, meio e princípio”, saiu no ano passado, mas foi composto ao longo dos últimos 10 anos. Embora só recentemente tenha começado a lançar música, fui sempre compondo e escrevendo ao longo dos últimos anos. Demorei a deixá-las sair porque faltou-me a oportunidade e a coragem para pôr o meu trabalho cá fora e, também, porque senti que tinha muita necessidade de trabalhar a fundo no reportório de outros artistas que tenho como referência antes de embarcar a lançar um disco. Senti que era cedo para mim e que precisava de ter a minha identidade artística o mais estruturada possível, sendo que ela nunca estagna e está sempre em construção. Sempre tive necessidade de escrever sobre o que ia sentindo, fossem as coisas mais pequeninas do dia a dia, fossem os grandes momentos emocionantes da minha vida, como a maternidade, que está muito presente no meu disco, tal como o ser mulher e ser artista.

O álbum de estreia, que conta com a colaboração de Luísa Sobral, foi editado em janeiro de 2023. De onde partiu a inspiração para o mesmo?

“princípio, meio e princípio” dá o nome ao disco e é o nome da primeira canção e o álbum partiu exatamente dessa sensação de que a vida é feita de ciclos, de que é um ciclo. Um dia é um ciclo que se renova, uma vida é um ciclo, por aí fora. Em todas as escalas existe essa sensação de ciclo e não de princípio, meio e fim. É tudo um processo que nos transforma e nos transporta para um novo princípio, para uma nova fase que faz com que estejamos sempre em construção.

O que reserva o futuro? Tem novos projetos em mãos?

Depois de ter lançado o “Ginger Ale” para o Festival da Canção e que não faz parte do meu disco, senti necessidade de começar a trabalhar de outras formas. O álbum fui eu que produzi juntamente com o Luís Roquete, que é também coautor das canções, mas agora senti necessidade de trabalhar de maneira diferente, de compor com outras pessoas, de pensar com outras cabeças e de procurar um estilo que fizesse mais sentido na nova fase de vida em que estou. Estou à procura de um som específico e a compor com pessoas que acho que podem fazer sentido nesta fase, mas não posso ainda revelar quem, sendo que obviamente a Joana Espadinha vai ser uma pessoa com quem vou sempre querer trabalhar. Estamos a trabalhar num EP que há de ter outras colaborações e do qual já saiu um single no final do ano passado, “O Amor Nunca Acaba”, que fala exatamente sobre esta nova fase de vida. É uma balada de amor sobre superação e eu estou nessa fase de superação, de passar os obstáculos e voltar a nascer.

Bianca Barros

Sou uma miúda completamente apaixonada por música, que sonha muito e que não descansa enquanto não alcança os objetivos”

Persistente e apaixonada por música, Bianca Barros começou a estudar, aos 5 anos, no  Conservatório Profissional de Música de Tui. Aos 16 anos, participou no “The Voice” e chegou à semifinal do programa televisivo. Experiência que conta ter sido incrível e que irá “guardar para sempre com muito carinho”. Foi com o single “Antes Da Noite Acabar” que se destacou. Uma vez que este fez um enorme sucesso na rádio, tendo estado no top 5 em simultâneo na RFM e na Rádio Comercial durante várias semanas. Depois desse, seguiram-se “Labirinto” e “Foi de Vez”. Embora um álbum seja um desejo, prefere fazer as coisas com calma e garante que será lançado um EP muito em breve. “Gosto de dar a conhecer as minhas canções quando sinto que estão bem feitas”, afirma.

Quem é Bianca Barros?

Sou uma miúda completamente apaixonada por música, que sonha muito e que não descansa enquanto não alcança os objetivos. Sou muito persistente.

Como é que surge a música na sua vida? Foi algo que sempre a apaixonou?

A música sempre esteve presente na minha vida. Com 3 anos já gostava de cantar nas festinhas do infantário e sempre que via na televisão algo relacionado com música, não descolava o olhar, ficava fascinada e parecia que mais nada existia à minha volta. Com 5 anos disse aos meus pais que queria aprender e comecei a estudar música no Conservatório Profissional de Música de Tui.

De onde parte a inspiração para a sua música?

Procuro inspiração em tudo o que me rodeia. Pode ser algo relacionado comigo, com alguém que eu conheço ou até mesmo em filmes e livros.

Participou no “The Voice” aos 16 anos. Que balanço faz da experiência?

Foi uma experiência incrível, que vou guardar para sempre com muito carinho. Inscrevi-me sem qualquer expectativa e nunca pensei chegar até à semifinal. Foi um programa que me fez crescer muito, por ser uma das concorrentes mais novas. Nunca fui envergonhada a cantar, mas era muito envergonhada quando tinha de falar. Toda a experiência de interação que o “The Voice” me deu, com os apresentadores, os concorrentes, as câmaras, a equipa, o público e até mesmo as entrevistas, ajudou-me a desenvolver imenso o meu à vontade na comunicação.

Sente que a sua participação impulsionou a sua carreira?

Sinto que me deu a conhecer ao público e a mais pessoas do meio musical. Mas o que verdadeiramente é importante é todo o trabalho e persistência para além do programa.

“Antes da Noite Acabar” teve um enorme sucesso radiofónico, tendo estado no top 5 em simultâneo na RFM e na Rádio Comercial durante várias semanas. Como foi ouvir uma música sua pela primeira vez na rádio?

Sempre sonhei em ter canções minhas a tocar na rádio e a primeira vez que ouvi fiquei muito quieta e atenta, nos primeiros segundos, porque parecia que não era eu que estava ali a cantar. Foi um sentimento um pouco estranho. Mas depois “caiu-me a ficha” e comecei literalmente aos saltos, com uma felicidade inexplicável. Parecia uma criança a festejar, toda contente. E na verdade ainda hoje acontece isto. Porque para mim é mesmo uma grande conquista e estou mesmo muito grata a todas as pessoas que, a cada dia que passa, me apoiam e me ajudam a tornar o meu maior sonho realidade.

Para quando podemos esperar o álbum de estreia?

Irei lançar um EP muito em breve. E talvez um álbum no próximo ano se sentir que é o momento certo. Não gosto de fazer as coisas à pressa. Gosto de dar a conhecer as minhas canções quando sinto que estão bem feitas.

Veja mais em Música

PUB