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Ao volante com Karolina Kurkova

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Come de tudo?

Nem sempre. Passei por um período em que comia tudo cru, mas era difícil viajar pelo mundo e não ter os recursos. Depois, passei por uma fase em que era vegetariana. Agora, estou equilibrada. Oiço mais o meu corpo. Se o corpo me diz que lhe apetece carne vermelha, como, mas tento encontrar carne que seja de uma quinta local. Quando se é jovem, puxa-se demasiado por nós. Ainda o faço. Em termos do que como, do exercício que faço, do meu trabalho, ou estou 200% on ou 200% off: não consigo encontrar um meio termo, um equilíbrio. Se vou dar, ou dou tudo o que tenho ou nada.

Gosta de cozinhar?

Adoro comida, cozinhar, ir ao mercado, experimentar receitas e partilhá-las nas redes sociais. Também pelo meu filho, quero ter a certeza de que lhe dou o melhor que consigo, comida caseira. Na maior parte do tempo, cozinhamos juntos, fazemos bolos ou sumos e batidos.

Que importância têm as redes sociais para o seu trabalho?

Quando comecei neste ramo, há 15 anos, o mundo era tão diferente! Não tínhamos estes recursos todos para nos promovermos. Há 15 anos, tínhamos de conhecer uma pessoa de cada vez e ganhar a sua atenção. Tinham de nos conhecer, gostar de nós, trabalhar connosco e ver os resultados. Era assim que, lentamente, se chegava a algum lado. Não havia uma rede social onde se pudesse colocar fotografias e vídeos e automaticamente tornar-se uma estrela.

Alguma vez pensou criar uma linha de moda? Um site ou um blog?

Sim, claro! Já fui abordada várias vezes para o fazer. Estou a tomar o meu tempo e a perceber o que quero fazer: quem são as pessoas certas, por exemplo. A integridade e valor da empresa são muito importantes. Sou mãe há pouco tempo, por isso a atenção vai para o meu filho. O facto de ele ter ido para a escola dá-me mais tempo durante o dia para me focar noutras coisas, mas qualquer coisa que faça terá de envolver a minha família, terá de ser algo que não me tome muito tempo familiar. Adoro trabalhar, criar e colaborar com pessoas. É difícil conseguir esse equilíbrio.

Sempre teve interesse por moda, ou era maria-rapaz?

A minha mãe costumava fazer todas as roupas para mim e para ela, sempre teve imenso estilo. O meu pai era atleta profissional e também tinha o seu próprio estilo, em mais confortável. O meu é uma combinação destes dois. Ao crescer, apreciava moda, mas era muito atlética. Fui ginasta dos 6 aos 13 anos, todos os dias treinava antes e depois das aulas, por isso era uma rapariga mais desportiva. Não usava muitas saias e vestidos, porque tinha pernas compridas. Era muito alta e vivia numa cidade pequena. Toda a gente olhava para mim, por isso escondia-as sempre!

Usava mais calças. Só quando comecei a trabalhar em moda é que descobri outras coisas sobre mim mesma e me tornei mais confiante sobre quem sou. Comecei a trabalhar com pessoas que encorajavam a minha maneira de vestir e a minha forma de ser. Percebi que a moda é uma forma de expressarmos como nos sentimos ou de sermos inspirados pelo sítio onde estamos. Uso a moda para me expressar e também para me divertir.

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