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Leonor Jácome Castro coloca os restaurantes nas bocas do mundo

Leonor Jácome Castro sempre trabalhou na área do marketing e desde pequena que pensava em ter um negócio próprio, não foi por isso de admirar que a certa altura viesse a abrir uma agência para chamar de sua. A agência de  Marketing e Comunicação Boca a Boca – antiga Boca no Trombone – nasceu durante a pandemia, quando a CEO viu uma oportunidade de mercado: “os restaurantes viram-se obrigados a investir na pegada digital para estar no top of mind dos consumidores na hora de escolher qual o takeway/delivery do dia”, conta.  Ao projeto, seis meses mais tarde, juntou-se o sócio Pedro Líbano Monteiro, que viria a contribuir para a mudança do nome da agência, que permanece até aos dias de hoje. Atualmente a Boca a Boca comunica mais de 70 clientes e conta com uma equipa de 50 pessoas, sendo 45 mulheres. 

Como se tornou uma líder de sucesso? 

Foi, acima de tudo, a minha curiosidade constante sobre tudo e a minha vontade de fazer mais e melhor. Desde pequena que era visível que teria de abrir o meu próprio negócio. Cruzei-me também com profissionais incríveis ao longo da minha carreira, o que fez com que aprendesse muito, mas acima de tudo, percebesse o que se deve ou não fazer com uma equipa, com uma empresa, com pessoas. Pode parecer cliché, mas tudo o que construí, devo-o às pessoas que trabalham comigo e que também me ensinam muito, diariamente. Numa palavra, a minha jornada para me tornar uma líder é: aprendizagem. Estamos sempre a aprender a ser melhores líderes, melhores pessoas.

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Leonor Jácome Castro

Fundou a Boca a Boca durante a pandemia. Como foi este processo e que desafios enfrentou?

Foi uma história engraçada. Sempre trabalhei em marketing, de multinacionais a startups. Quem me conhece sabe que não consigo estar parada, durante a pandemia, devido ao excesso de tempo livre decidi abrir a minha própria agência uma vez que vi uma oportunidade mercado: os restaurantes viram-se obrigados a investir na pegada digital para estar no top of mind dos consumidores na hora de escolher qual o takeway/delivery do dia – batizei a agência de Boca no Trombone. Nome este que foi vetado pelo meu sócio, Pedro Líbano Monteiro, que 6 meses mais tarde se juntou ao projeto. Após brainstorms infindáveis à volta de uma mesa, chegámos ao nome que hoje anda pelas bocas de Lisboa – Boca a Boca. Surge da óbvia ironia entre o “Boca a Boca” ser a forma mais pura e rudimentar do marketing e nós, como agência especializada em Marketing e Comunicação de Restauração, fazermos muito mais do que isso.

Dos 50 elementos que compõem a equipa, 45 são mulheres. Além disso, a Boca a Boca tem uma forte presença feminina na liderança. Como vê o papel das mulheres na liderança empresarial?

Não querendo cair no ridículo, porque o tema do feminismo é muito mais do que apenas uma necessidade de igualar os direitos dos homens e das mulheres. É dar-lhes voz, cara, ajuda e liberdade. Infelizmente, ainda custa a muitas pessoas (e entidades) ver uma mulher independente, livre, empoderada. Tenho o privilégio de o ser, mas nem sempre foi assim. Enquanto depender de mim, estarei aqui para ajudar outras mulheres, no setor empresarial e fora dele.

Página de Instagram da Boca a Boca

Página de Instagram da Boca a Boca

Que conselhos daria às mulheres que aspiram alcançar posições de liderança?

O melhor conselho que posso dar a qualquer mulher que aspire a algum tipo de liderança é: foco e sensibilidade. Sensibilidade para ouvir e perceber os outros e foco para saberem o que querem, mas acima de tudo o que não querem.

Como se imagina daqui a 10 anos? 

Imagino-me feliz e concretizada. Não consigo pensar numa outra forma de viver a vida.

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