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Cinco mitos sobre amamentação que passam de geração em geração

No livro “Quero Amamentar com Confiança e Conforto”, Andrea Guerreiro, Consultora de Lactação Certificada (IBCLC) e doula de gravidez, parto e pós-parto, refere que as mulheres são, simultaneamente, vítimas da cultura do desmame e promotoras (inocentes) dessa cultura. Dizerem que, não tiveram leite, que o seu leite era fraco ou que a mama não tinha um mamilo adequado tornou-se, segundo a especialista, comum e contraproducente para as mulheres a quem o transmitem.

Andrea Guerreiro, Consultora de Lactação Certificada (IBCLC), doula de gravidez e autora do livro “Quero Amamentar com Confiança e Conforto". Créditos: Ana Cintrão

Andrea Guerreiro, Consultora de Lactação Certificada (IBCLC), doula de gravidez e autora do livro “Quero Amamentar com Confiança e Conforto”. Créditos: Ana Cintrão

“De cada vez que uma mulher diz a outra que o seu leite é fraco (sem saber que tal coisa não existe), está a propagar o mito de que algumas mulheres produzem leite de qualidade e outras não” – Andrea Guerreiro, Consultora de Lactação Certificada (IBCLC), doula de gravidez e autora do livro “Quero Amamentar com Confiança e Conforto”.

Contactando com tantas histórias de insucesso, algumas até de terror, não foi difícil para a Andrea compreender porque é que algumas pessoas nem sequer equacionam tentar amamentar. Deparando-se com a fácil propagação de mitos e inverdades sobre a amamentação, a especialista revela, no seu livro,  a verdade por trás de alguns, que foram passando de geração em geração:

Mito 1

O meu bebé está sempre a pedir mama, deve ser sinal de fome, o meu leite deve ser fraco.

A verdade: Os bebés procuram a mama por vários motivos, designadamente, em busca de conforto, carinho, segurança, alívio de dor, calor ou colo para dormir.

Mito 2

A minha mama não faz bico, de certeza que não vou conseguir amamentar.

Verdade: Todas as mamas e mamilos servem para amamentar, nalguns casos pode ser necessário apoio profissional numa fase inicial para ajudar um bebé com dificuldades a conseguir mamar.

Mito 3

Só posso dar mama de 3h em 3h, 20 minutos de cada mama.

Verdade: Os bebés mamam em livre demanda. Isto significa que as refeições não têm sempre o mesmo intervalo, nem tampouco a mesma duração.

Mito 4

Dói-me quando amamento, mas disseram-me que é normal porque os mamilos precisam ganhar calo.

Verdade: Não é normal existir dor, apesar de muitas mulheres sentirem dor quando iniciam a amamentação. Quando há dor deve ser identificada a causa e tratada.

Mito 5

A minha avó e a minha mãe não conseguiram amamentar por isso também não vou conseguir.

Verdade: As histórias de amamentação das nossas familiares ou as características das suas mamas não determinam a nossa capacidade de amamentar. Algumas condições de saúde da mulher que amamenta podem exigir algum grau de acompanhamento profissional, mas não são impeditivas.

Saber é poder

Em outubro, Andrea Guerreiro lançou o livro “Quero Amamentar com Confiança e Conforto”, pela Pergaminho. Um livro sobre amamentação e tudo o que a envolve, centrado na mulher, nos seus objetivos, na sua história pessoal e nas suas circunstâncias de vida concretas, para a guiar ao longo das várias etapas da jornada de amamentação, levando-a a desfrutar de todas as vantagens, para si e para o seu bebé, de amamentar e ser amamentado.

Em outubro, Andrea Guerreiro lançou o livro “Quero Amamentar com Confiança e Conforto”, pela Pergaminho. Um livro sobre amamentação e tudo o que a envolve, centrado na mulher, nos seus objetivos, na sua história pessoal e nas suas circunstâncias de vida concretas, para a guiar ao longo das várias etapas da jornada de amamentação, levando-a a desfrutar de todas as vantagens, para si e para o seu bebé, de amamentar e ser amamentado.

O ideal será informar-se previamente sobre o que é expectável acontecer durante a amamentação e como pode ir preparando essa fase ainda durante a gravidez. Há informação sobre amamentação online, em livros – como é o caso do livro de Andrea Guerreiro, “Quero Amamentar com Confiança e Conforto”  e junto de profissionais especializados. Pode fazer, por exemplo, workshops ou uma consulta individual com uma IBCLC (Consultora de Lactação Certificada pelo Conselho Internacional).

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