Sofia Dezoito revela os segredos para fazer um closet detox nesta primavera
A chegada da primavera é o momento ideal para um closet detox. Segundo Sofia Dezoito, Consultora de Imagem Funcional, “fazer uma limpeza ao guarda-roupa não só ajuda a libertar espaço, como também permite identificar peças que realmente fazem sentido para o seu estilo e rotina nesta nova estação”.
Sofia Dezoito, Consultora de Imagem Funcional
Neste tipo de transição somos “obrigados” a avaliar o estado da roupa e a tomar decisões sobre se fica ou se vai embora. No entanto, cada vez mais, vemos que os armários podem ser intemporais e atemporais, ou seja, o mais funcionais possíveis e que permitam o uso das suas peças em praticamente todas as estações. Para ajudar, a especialista revela os 6 passos fundamentais para embarcar nesta aventura e evitar desistir a meio.
1| Simplificar
É a palavra de ordem num processo de destralhe e arrumação de roupa. Devemos ser honestos connosco e ter em mente o que queremos comunicar com a nossa imagem. Tendo isso em consideração, será sempre mais fácil tomar decisões.
2| Observação
O ato de observar é muito importante no processo de destralhe. Olhe para o seu armário como se fosse a primeira vez e com olhar crítico. A melhor forma de o fazer é tirar tudo dos cabides e das gavetas e colocar em cima de uma superfície plana (pode ser a sua cama, por exemplo). Observando, a partir de cima, terá uma overview de tudo o que tem.
3| Criar Secções
Ao colocar a roupa para observação, deve fazê-lo por secções ou categorias. Por exemplo: todas as partes de baixo primeiro (calças, saias, etc.), depois as partes de cima, depois os vestidos, os casacos, os acessórios e por aí fora.
4| Seleção Natural da Espécie
É hora de saber quais as peças, dentro de cada categoria, que vão sobreviver ao ecossistema do seu armário. Porquê «seleção natural»? Porque ao olhar para cada uma delas irá saber, dentro de si, o que fica e o que não pode continuar. No fundo, já sabe a resposta, só tem de ouvir o que o seu coração lhe diz.
5| Análise
Está na hora de analisar o que ficou. É bem provável que continue a ver algumas peças que estão paradas. Gosta delas e na sua cabeça há sempre desculpa para as usar novamente. Porque vai voltar a estar na moda, porque são boas para as férias, para andar por casa ou para ir a um evento qualquer. Nesses casos, opte por guardá-las numa caixa, longe das restantes peças selecionadas e, na próxima mudança de estação, veja quantas vezes foram usadas e faça nova avaliação.
6| Novas Conjugações
Tudo OK com as suas justificações, não devemos ir contra o que nos faz sentir bem e seguros. Lembre-se sempre: tem de estar feliz com as suas escolhas e com o que tem no seu armário. Agora, se escolheu deixá-las ficar, vai ter de lhes dar uso e criar novas conjugações. O ideal será que cada peça seja conjugável, pelo menos, com outras três.
Faz sentido adquirir roupa nova?
Saberá no final do “destralhamento”. Há peças que pode ter posto de lado porque já estavam gastas ou com sinais de muito uso (“acontece muito com camisas e t-shirts, principalmente de cor branca ou preta/azul-escura”, revela a especialista). Nesse caso, faça uma lista das suas necessidades (sim, uma lista como se fosse ao supermercado) e dê uma ordem de prioridade a cada um dos itens que precisa de adquirir. “É muito importante que essa lista seja construída com base no que fica no seu armário, para que as novas peças sejam de fácil conjugação e tragam ao seu guarda-roupa a versatilidade que ele necessita”, explica Sofia.
Quando compramos algo novo, devemos ter sempre em conta o uso que vamos dar àquela peça. É natural que os nossos gostos e o estilo pessoal mudem em função dos nossos objetivos e estilo de vida, mas “ao organizarmos o nosso guarda-roupa de forma mais eficiente, estamos a contribuir para um dia a dia mais funcional e para uma autoestima renovada”.