O principal intuito desta colaboração foi a angariação de fundos para a FROC, através da criação de peças que apelassem à “consciencialização da população em geral para a causa da oncologia pediátrica”, esclarece Mariana Oliveira, diretora-geral da FROC.
Para Filipe Faísca, a moda “representa um processo de construção que é o inverso do que representa a doença, um processo de destruição”, o que tem um impacto positivo nestas nove meninas, oito das quais em tratamentos no IPO.
Mariana Oliveira acrescenta que esta iniciativa “permitiu oferecer uma experiência única a nove raparigas, que, na condição física atual em que estão, não seria provável”.
Além disso, “permitiu que a Fundação chegasse a mais pessoas e divulgasse a causa da oncologia pediátrica” bem como a angariação de fundos, “que são vitais para podermos continuar a nossa missão de informar e promover a investigação científica” nesta área, esclarece Mariana Oliveira.
Em Portugal, e segundo dados da FROC, o cancro pediátrico tem mais incidência em adolescentes entre os 15 e os 19 anos, sendo que o tipo de cancro mais comum é o do sistema hematopoiético (leucemias). 30% das vendas de cada peça da coleção de Filipe Faísca será doada à FROC para a continuação da sua missão e projetos em desenvolvimento, nomeadamente o de melhoramento do portal do PIPOP – Portal de Informação Portuguesa de Oncologia Pediátrica.
Imagem de destaque: desfile de Filipe Faísca outono/inverno 15-16, na ModaLisboa. Fotos © Rui Vasco.
