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Educação Viking

Sabia que as crianças nórdicas são mais felizes, quando comparadas com outras de países, igualmente, ricos? Qual o segredo nórdico para criar crianças felizes, saudáveis e independentes? O que podemos aprender com os “vikings”, no que toca à educação das crianças? São estas as questões a que a autora Helen Russel pretende responder no livro, ‘Como Educar um Viking’, no qual explora a eficácia da abordagem nórdica para a educação das crianças.

A autora e jornalista britânica mudou-se para a Dinamarca para uma experiência de um ano, mas, permaneceu no país durante 12. Foi aí que percebeu que os dinamarqueses têm uma forma muito própria e diferente de criarem os seus filhos, uma abordagem que se estende a outros países do Norte da Europa, como a Noruega, a Suécia, a Finlândia ou a Islândia, países da região da Escandinávia, os denominados vikings, que se reflete de forma muito positiva nos níveis de saúde, de independência e de felicidade das crianças. São as suas observações e as suas conclusões que partilha no seu novo livro ‘Como Educar um Viking’, através do qual se percebe que os nórdicos normalizam uma abordagem mais descontraída da parentalidade e que a felicidade e a independência das crianças pode estar diretamente ligada à confiança e a uma maior liberdade de explorar e de brincar. O que fazem os vikings de diferente? E o que podemos aprender com eles? São respostas a perguntas como estas que procurámos junto da escritora.

O que a inspirou a escrever este livro?

Mudei-me para a Dinamarca despreocupada e sem filhos para uma experiência de um ano. Entretanto, engravidei e tive – surpresa! – gémeos. Passada uma década, ainda lá estava, a descodificar a vida dinamarquesa e as normas nórdicas na criação dos filhos. Dei por mim a criar os meus filhos numa cultura totalmente diferente daquela em que tinha crescido, e reparei que os vikings fazem tudo de forma diferente, mas que os seus filhos crescem mais felizes e mais saudáveis. Em contrapartida, os jovens do meu país, do Reino Unido e, também, os dos EUA têm mais probabilidades de sofrerem de problemas de saúde mental do que os de quase todos os outros países ricos, segundo a UNICEF. A UNICEF indica que os melhores países para se ser criança são a Dinamarca, a Noruega e os Países Baixos no topo, depois, a Suécia e a Finlândia, no top 10. O Reino Unido e os Estados Unidos ocupam o 27.º e o 36.º lugar, respetivamente. Por isso, quis saber: o que é que os vikings fazem de diferente? E o que é que nós podemos aprender com eles? Decidi explorar a parentalidade nos países nórdicos, para aprender tudo o que pudesse, para, depois, partilhar lições de vida para criar crianças mais felizes e saudáveis ao estilo dos vikings, que todos os prestadores de cuidados podem utilizar, onde quer que estejam.

Quais são, na sua opinião, os maiores desafios que os pais e os educadores enfrentam, atualmente?

A pressão sobre os pais e os educadores é mais intensa do que nunca, mas, ao mesmo tempo, as crianças têm menos liberdade e menos tempo para brincar. Enquanto educadores, estamos a enfrentar enormes desafios sobre como navegar no novo mundo digital e como manter as crianças saudáveis – física, mental e emocionalmente.

E o modelo nórdico de educação tem uma abordagem eficaz para lidar com os desafios atuais?

O sistema nórdico faz bem…

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