Quem é que ainda não maquilhou e gostaria de maquilhar?
A minha mãe… ela nunca quer! [risos]
Que trabalho mais o marcou até hoje?
O que fiz para os Jogos Olímpicos em Londres e agora em Sochi… As mães de alguns atletas que tiveram passados complicados e que nunca foram maquilhadas nem penteadas por ninguém na vida, quando se olharam ao espelho emocionaram-se muito e afirmaram que nunca se tinham visto assim tão bonitas… Dei-lhes um abraço grande, de tão tocado que estava com a diferença que fiz com uma coisa tão normal do meu dia a dia.
Como é que é viver em Londres?
Uma das coisas de que eu gosto em Londres é o multiculturalismo, desde pessoas a comida, passando pelas diferentes formas de estar e de vestir… Adoro sentar-me numa esplanada e ficar a ver as pessoas a passar… É como ler uma revista ao vivo, inspira muitíssimo!
Em que é que é diferente de Portugal?
Ganham-se umas coisas e perdem-se outras. Aquela sensação de sair à rua e falar com as pessoas no metro ou no supermercado não é tão provável que aconteça como acontece em Portugal. As pessoas em Londres não gostam muito que os outros invadam o seu espaço privado, não gostam muito de conversar com desconhecidos, nem de olhares mais diretos… Por outro lado, existem mais oportunidades para tudo, o que torna tudo muito excitante!
E o trabalho mais difícil, qual foi?
Um dos anúncios para a Nivea, em França, em que tinha a art director a falar por intermédio da assistente à minha frente… Ficou um clima pouco simpático.
Veja alguns dos trabalhos de Fábio Gomes:
Pode ler a primeira parte da entrevista aqui.
Imagem de destaque: historiador e escritora Amanda Foreman
