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Lado B: Bárbara Corby

Todas temos aquelas pessoas que gostamos de acompanhar nas redes sociais, seja pelo estilo de vida, porque nos fazem rir ou por simples curiosidade… No entanto, muitas vezes, esquecemo-nos que, embora tenham milhares de seguidores, são como nós. Têm problemas, sonhos e uma história que fica perdida na contagem dos números…

É nesse sentido que decidimos começar a rubrica ‘Lado B’, onde falamos com várias personalidades portuguesas que são exemplo para milhares de pessoas que as acompanham. Aqui, queremos explorar as suas histórias, o que há para além do nome e da figura conhecida de todas nós!

A nossa primeira convidada é Bárbara Corby.

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Se se tivesse de apresentar, e ninguém a conhecesse, como o faria?

Profissionalmente, sou empresária, tenho uma marca de roupa e crio conteúdos para as plataformas digitais. Pessoalmente, sou mãe de um bebé muito fofo, bastante determinada e amiga dos meus amigos.

Uma curiosidade que ninguém sabe?

Hum… Que quando tinha 13 anos achava que queria ser modelo e cheguei a fazer vários castings e participar em concursos. Rapidamente percebi que não era para mim!

Uma memória de infância em que tenha sido mesmo feliz?

Acho que todos os momentos simples que passei com os meus pais e as minhas irmãs… Os jantares, as conversas, enfim, o tempo que passamos juntos.

Ser mãe sempre foi um sonho?

Sim, acho que o maior que tinha!

Como tem sido a tua jornada pela maternidade?

Maravilhosa e desafiante. É muito difícil empreender, trabalhar 12 horas por dia e ainda ser uma boa mãe, uma boa amiga, viver, enfim. No entanto, como costumo dizer, o meu filho proporciona-me os momentos de felicidade mais pura e isso faz todo o esforço valer a pena.

Desde pequena que sempre teve à vontade com as câmaras e com a exposição?

Sim, sempre fui bastante extrovertida! Gostava de fazer teatro, cantava nos eventos de família, desfilava, os meus pais dizem que sempre souberam que eu acabaria por seguir uma carreira na área da comunicação ou entretenimento.

Quando é que começou a interessar-se pelas redes sociais e a olhar para elas como um trabalho?

Algures no primeiro ano de faculdade… Seguia algumas YouTubers brasileiras, comecei a conhecer produtos de beleza novos, a interessar-me mais por esse mundo e em algum momento achei que seria interessante fazer algo parecido também. Mas no início era muito informal, sem qualquer pretensão de vir a trabalhar com as redes sociais, não sabia o que estava a fazer.

Só muito mais tarde comecei a estudar sobre o assunto e se tornou algo mais profissional.

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É difícil separar a sua vida pessoal da profissional?

Bem, sim e não. Por um lado, para mim está muito claro o que faz sentido partilhar e o que não faz. Por outro lado, como trabalho no online não tenho horários, então não há o momento para a vida pessoal e para trabalhar. Todas as horas do dia e qualquer viagem de “lazer” ou “férias” se transformam em trabalho.

O que é que considera ter sido mais desafiante ao se ter tornado numa figura pública?

Penso que ver as pessoas a falar de mim e da minha vida como se me conhecessem. Nas redes sociais só partilhamos uma pequena parte do que são as nossas batalhas diárias e as pessoas têm tendência a julgar muito rapidamente com pouco conhecimento. Confesso que no passado isso já me afetou bastante, mas hoje em dia estou tranquila. Acho que vem com a maturidade.

Ao longo do seu crescimento, sempre foi a mulher confiante e empreendedora que é agora?

Empreendedora sim, confiante não. Parece estranho mas a verdade é que sempre tive muita vontade de fazer coisas novas mas nunca acreditei que era capaz. Acho que ‘fingi’ bem (risos)

Tem alguma inspiração?

Tenho sim, a Nati Vozza, uma Influencer brasileira que criou uma marca de sucesso. Admiro-a muito e é uma grande inspiração para mim!

Que conselhos daria aos jovens que aspiram seguir uma carreira como a sua?

Encontrarem o seu nicho, criarem conteúdo sobre algo que realmente os apaixona, ser consistente e não desistir.

Ter uma marca de roupa, como a theALMOND, sempre foi algo que quis?

Sim, sempre quis ter algo meu e sempre adorei moda. Mais tarde, e a trabalhar neste meio, passei a ter mais interesse sobre a indústria, querer conhecer os processos e criar as peças que não encontrava nas lojas.

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Lançou no mês passado o livro ‘Eu Já Devia Saber’. Pode contar-nos um pouco sobre como foi o processo de escrita e criatividade?

Comecei a escrever uma história na verdade, há alguns anos atrás, num momento em que estava a viver uma desilusão amorosa. Entretanto nunca mais me lembrei disso até que a minha editora, Manuscrito, convidou-me a escrever um livro e sugeri enviar-lhes aquela história. Eles acreditaram nela e desafiaram-me a acabar. E que grande desafio!

Não fazia ideia de como escrever um livro! Nesse tempo li muitos romances e muitos livros de “como escrever um livro” até chegar ao resultado final.

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