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“Mereço esta fase positiva que estou a viver”

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Um prato…

Cozido à Portuguesa. Adoro! Fico maluca com a variedade. E adoro empadão, quando é bem feito e não com puré instantâneo.

Cozinha?

Sim. Ultimamente não tanto, por falta de tempo, mas cozinho. E adoro fazer bolos. Faço um bolo de cenoura e noz com cobertura de queijo creme que é a loucura dos meus amigos, que me têm chateado muito ultimamente pela ausência dele. Claro que o Tomás, como é atleta, até agradece que não faça bolos. E mesmo eu, sou magra mas se não fizer exercício fico flácida, e é pior uma magra flácida do que uma gordinha firme. Lá está, temos de trabalhar para aquilo que queremos, ou não há corpo que resista. Quando me vêm com aquela conversa do ‘sou abençoada geneticamente’, não acredito.

A idade pode melhorar uma mulher?

Sim. Sinto que estou muito mais à vontade na minha pele. E, além disso, há o impacto que vamos causando nas pessoas. Realiza-me muito mais uma menina vir ter comigo e dizer-me: ‘Olha, andava a desfrisar o cabelo e deixei de o fazer porque quero ter uma coroa como a tua’ do que ouvir um piropo. Se puder mudar a vida de alguém, de uma pessoa que seja, trazer-lhe algo de positivo, já estou a mudar o mundo, o mundo de alguém, que por sua vez vai mudar o mundo de outra pessoa. Isto funciona em cadeia. Por isso é que criei no meu blog a rubrica ‘A Minha Coroa e Eu’. Eu odiava o meu cabelo, quando era miúda só queria tê-lo liso e hoje em dia aceito-o como é. Também gosto de o esticar de vez em quando, mas é porque quero, não porque os outros dizem que liso é que é bonito. E é engraçado observar como as opiniões das pessoas mudam. Há uns anos isto era uma aberração e hoje em dia é cool.

Cidade preferida

Nova Iorque. Nem tenho de pensar, sai automaticamente. Sinto que foi lá que conheci esta Ana Sofia, que foi lá que ela nasceu. Foi lá que decidi que tipo de pessoa queria ser, que rumo queria dar à minha vida. Os nova-iorquinos, não vou dizer os americanos, porque há os americanos e depois há os nova-iorquinos, são workaholics, não param, querem estar sempre a fazer coisas, superam-se e estão em constante competição consigo próprios. E isso é estimulante. A filosofia é a de que o que estamos a fazer não tem nada a ver com os outros, não estamos aqui para competir com ninguém, mas connosco. Hoje chegámos até aos 100, amanhã vamos conseguir alcançar os 110 e assim sucessivamente. Aprendi muito com isso. Odeio lamentar-me. Aprendi que quem está mal, muda-se. Foi isso que fiz, não estava bem, mudei de país. Depois já não estava bem com o que estava a fazer e voltei para cá. As pessoas têm de começar a perceber que, às vezes, as circunstâncias da nossa vida não são as melhores, mas que podemos fazer algo para as mudar. Se ficarmos sentados à espera que as oportunidades caiam do céu, nada acontece.

Imagem de destaque: bastidores da produção de capa da LuxWOMAN de junho © Fotos: Carla Pires.

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