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Os costumes mais curiosos do Ano Novo

É mais do que certo que o 31 de dezembro não é um dia qualquer. As pessoas vestem-se a rigor, existem festas espalhadas pelo país, fogo de artifício e não há cidade, aldeia ou vila portuguesa que não comemore a data sem as 12 passas e o gole de champanhe à meia-noite.

No entanto, não é só no nosso país que existem tradições para dar as boas-vindas ao ano novo. A Yescapa, plataforma intermediária líder no aluguer de autocaravanas e campervans na Europa, conta-lhe alguns dos costumes mais curiosos e surpreendentes.

Itália: muito mais do que lentilhas

Neste país, a tradição dita comer lentilhas sem caldo no jantar de Ano Novo. Um curioso costume que teve a sua origem nos povos romanos que guardavam um saco cheio desta leguminosa nos seus cintos esperando que com a magia do Ano Novo elas se transformassem em moedas de ouro. Mas o ano novo não é apenas celebrado com lentilhas. Em algumas cidades, como a universitária Bolonha, na Piazza Maggiore, queimam todos os anos o Vecchione (o grande velho), um boneco enorme que simboliza o “mal” do ano, deixando assim para trás a má sorte.

Reino Unido: ser o primeiro

Uma tradição popular britânica diz que se for o primeiro a visitar os amigos e familiares após as doze badaladas terá boa sorte durante todo o ano. Além disso, parece que agora é conveniente trazer um presente – que pode ser pão, carvão ou dinheiro – para garantir que nada faltará durante os 365 dias do ano.

Dinamarca: saltar uma cadeira

Antigamente, na Dinamarca, partir pratos contra a porta dos entes queridos, após o jantar de Ano Novo, era um gesto de boa sorte. Agora, parece que esta tradição se tem moderado e é suficiente saltar sobre uma cadeira depois do relógio bater a meia-noite. Diz-se que esta forma única de passar para o ano seguinte traz fortuna a quem o faz.

Grécia: jogar às cartas

É uma maneira curiosa de passar a tarde de final do ano e, assim, esperar a estreia do novo ano que vem. Na Grécia, o Ano Novo tinge-se de rituais que visam pedir sorte e dinheiro para o próximo ano, que incluem jogar às cartas ou dados, à espera dos sinos.

Em algumas zonas da Grécia, como na ilha de Creta, a tradição é mais terrena, já que os seus habitantes penduram nas portas uma cebola albarrada, que embora tóxica, atrai boa sorte. Mas, sem dúvida, um dos costumes gastronómicos gregos mais enraizados é o de comer o “vasilopita”, semelhante ao bolo-rei, que esconde uma moeda da sorte no seu interior e que se ingere assim que a meia-noite passa.

Républica Checa: atirar um sapato

É um costume curioso das mulheres checas solteiras. Na noite de Ano Novo atiram um sapato acima do ombro e se este cair com a ponta virada para a porta de casa, é possível que se casem no ano seguinte.

França: beijar debaixo do visco

A tradição dita que todas as pessoas dão dois beijos sob o ramo de visco enquanto pedem desejos para o Ano Novo. Este costume é uma herança dos celtas e gauleses, que acreditavam que o visco, símbolo da imortalidade, porque não perde nunca as suas folhas, trará boa sorte, boas colheitas, fertilidade e afastará os maus espíritos.

Dar um passeio com malas no Chile

Para além das 12 uvas, uma das tradições de passagem de ano no Chile é sair à rua com uma mala vazia e dar um passeio, assegurando, assim, que o próximo ano estará repleto de viagens.

108 sinos no Japão

No Japão, o fim do ano é celebrado com sinos, não com 12, mas com 108. São tocados nos templos budistas, que além de representarem um número sagrado para estes monges, diz-se que é o número de defeitos que nós, seres humanos, temos.

Atirar baldes de água em Porto Rico

Neste país não só se comem as 12 uvas como em Portugal, como também se atiram 12 baldes de água para afugentar os maus espíritos. E se estiverem na praia, atiraram-se de costas para o mar para afastar os maus espíritos. O mar é outra boa maneira de evitar o azar.

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